segunda-feira, 13 de abril de 2009

REGIME DE EMAGRECIMENTO

REGIME DE EMAGRECIMENTO
- Doutor, como eu faço para emagrecer ?
- Basta a senhora mover a cabeça da esquerda para direita e da direita para esquerda.
- Quantas vezes, doutor ?
- Todas as vezes que lhe oferecerem comida.

Porto Rubaiyat e American Society de São Paulo

Meu amigo Guilherme Miranda enviou o seguinte convite:
O Porto Rubaiyat está oferecendo um jantar beneficente com show de música ao vivo para ajudar crianças carentes em nome da American Society de São Paulo.

Menu Coquetel
Pão de Queijo, Camarões Fritos, Brandada de Bacalhau,
Canapés de Carpaccio de Funghi e Tartár de Salmão com Dill
Menu Jantar
Entradas Variadas, Lula a Doré, Sopa de Pescados, Croquetas de Queijo,
Costelinha de Tambaqui e Seleção de Pães Caseiros
Entrada
Salada Mista (folhas verdes, palmitos e tomates marinados)
1º Prato - Paella Marinera
2º Prato - Filét Mignon ao molho Rotí com legumes ao forno
Sobremesa
Tiramissú Clássico
Café expresso com seleção de Petit Four

Data: 27 de abril às 20:00 horas
Preço por pessoa: R$ 150,00 com bebidas incluídas.
Local: Restaurante Porto Rubaiyat
Rua: Leopoldo Couto de Magalhães Jr, 1142 - Itaim Bibi
Tel: (11) 3077-1111

Bolo de Banana da Perpétua – diretamente da Serra do Cipó/MG

Repasso a receita que enviada pelos Amigos Marcia e Nelsinho.
Bolo de Banana da Perpétua – diretamente da Serra do Cipó/MG

Gente, esse bolo é mesmo divino. A Perpétua é a senhora que toma conta da Pousada Capim Santo, na Serra do Cipó, onde ficamos hospedados. Foi quem me deu a receita.

A receita é simples e de fácil preparo, já a lembrança é como nódoa da banana; não sai não.


Ingredientes:
6 bananas d’água (também conhecidas como Caturra ou Nanica)
2 xícaras de açúcar (fiz com 1 só e ficou bom)
4 ovos inteiros
2 xícaras de farinha de rosca
1 xícara de óleo de soja
1 colher (sopa) de pó Royal (fermento para bolo)

Preparo:Amasse as bananas com um garfo e adicione demais ingredientes na ordem que coloquei. Unte a forma com óleo e farinha de rosca. Coloque a massa e ponha pra assar, de preferência em forno pré-aquecido. Dentro de uns 20 a 25 minutos deve estar pronto (é muito rápido, mas varia de forno pra forno). Depois de assado, polvilhe com açúcar e canela em pó.

Folclore - Pinga

Recebi da professosa Edna Roriz um e-mail com a seguinte informação:
"Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo. Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse. Porém um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou. O que fazer agora? A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor. No dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado. Não pensaram duas vezes misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo. Resultado: o "azedo" do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente. Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome "PINGA". Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores ardia muito, por isso deram o nome de "ÁGUA-ARDENTE". Caindo em seus rostos escorrendo até a boca, os escravos perceberam que,com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar. E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo. (História contada no Museu do Homem do Nordeste ). "
Ela recomendou que eu verificasse a informação.
Perguntei ao meu estagiário Mateus Gontijo a respeito e ele disse:
"Quase todos os textos na web que tratam do assunto têm essa mesma passagem, contudo trata-se de folclore. Achei um texto mais confiável que diz: "O nome pinga só veio depois, no Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais, segundo Câmara Cascudo (1991), no final do século XIX. Era a destilação, depois da fervura e evaporação do caldo fermentado, que “pingava” na bica do alambique."
Segue o link: http://www.chefonlinebrasil.com.br/cachacas/cachacas.php?codigo=23

Curso de Culinária Japonesa para Adolescentes


Vejam uma dica bacana para quem reside BH onde a cada mês abre um restaurante de especialidadade japonesa!

domingo, 12 de abril de 2009

Restaurant Aphrodite

Se você for ao sul da França, especificamente em Nice, faça reserva e vá ao restaurante Aphodite, que é comandado por David Faure: APHRODITE - 10 bd Dubouchage, 06000 - NICE - Tel : (33) 04 93 85 63 53 - Mail : reception@restaurant-aphrodite.com




L'oeuf au Plat Virtuel - Mangue & Noix de Coco








Tomate Mozzarella version 2008
Spaghetti de tomate sans Farine, Mozzarella farcie d'huile d'Olive & Balsamique, Pistou et Cristaux de Sel Maldon


Foi uma experiência gastronomica de primeira grandeza, proporcionada pelos amigos Huguette e Didier, os primos Jane, Joana e Gerard, que indico com todo prazer.
Visite o site, vale a pena: http://www.restaurant-aphrodite.com/

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Feliz Páscoa



Vejam os Convites

CARDÁPIO de PÁSCOA
por karen , em 28/03
´ Além do cardápio habitual, o bufê Bouquet Garni
preparou várias opções de pratos com Bacalhau para sua Páscoa ! `

Para encomendas (até dia 06 de Abril):

Frios
Rocambole recheado com creme de bacalhau (20 fatias)
Salada de grãos & bacalhau (porção para 10 pessoas)
Terrine de bacalhau, legumes, azeitonas e queijo de cabra cremoso (unidade)

Mini preparações
Bacalhau confitado em azeite virgem e amêndoas (10 unidades)
Escondidinho de bacalhau & mandioquinha (10 unidades)

Em pirex
Torta de bacalhau & alho-porró
Bacalhau em postas ao molho de tomate, cebolas, alecrim e alcaparras
Bacalhau em postas com cogumelos paris e batatinhas
Bacalhoada

Produtos disponíveis na Butique:

Congelados
Empadas de bacalhau & azeitonas pretas
Muffins de bacalhau & ervas
Croquetes de bacalhau & mandioquinha
Massa recheada com bacalhau
Rocambole recheado com creme de bacalhau
Torta de bacalhau
Gelados
Pasta de bacalhau, alho, azeite virgem e salsa
Pesto de bacalhau & tomates secos
Solicite seu orçamento !
comercial@bouquetgarni.com.br

quarta-feira, 8 de abril de 2009

New York, Caviar Russe



Passei a tarde do dia 22.06.2007, por indicação de Rita e Augusto Tolentino (muito obrigado), no Caviar Russe.
Wave Sushi & caviar russe restaurant, 538 Madison Avenue (at 54th Street), New York, NY 10022, Reservations: (212) 980-5908, Open Monday thru Saturday 10AM to 10PM, Sundays 11AM to 6PM.

































Vila Jansen, Farroupilha, RS


No dia 28 de março, às 23h15, sob o comando do precursor da videoarte no Brasil, Eder Santos, aterrissamos (Inês Rabelo, André Hallak, Massimo Battaglini e eu) em Porto Alegre (RS), seguindo imediatamente para Farroupilha. Na manhã seguinte fomos para Vila Jansen, onde está instalada a Cooperativa Vinícola São João Ltda. [Vila Jansen, Cx Postal 60, Farroupilha, RS - Brasil, 95181-000, Telefone: (54) 2603010 Fax: (54) 2603010, E-mail: cvsaojoao@terra.com.br] . Missão: fazer o registro da vindima (colheita das uvas). Fomos recebidos por um dos cooperados, Sr. Dolorindo Possa (77), e família em uma bela propriedade fincada na Serra Gaúcha, onde se cultivam uvas viníferas e de mesa. O Sr. Dolorindo descobriu, no segundo dia, as qualidades do Chef Massimo Battaglini e logo pôs o italiano para trabalhar. Então Massimo lançou um pequeno desafio: “Tudo bem, eu faço, mas vamos fazer de modo diferente. Percorreremos a vizinhança e pediremos alguns ingredientes para o almoço. OK?” O anfitrião aceitou o desafio e os dois foram à busca dos ingredientes. Visitaram três vizinhos, trazendo na sacola tomates frescos, ovos e sálvia, entre outros. O almoço foi um sucesso! A Família Possa e seus empregados, todos juntos, na mesma mesa, comeram uma pasta fresca com ragu de cordeiro. Detalhe: na casa, todos são Colorados, mas um vestia a camisa do Grêmio. A convivência foi tranqüila! No terceiro e último dia, a Família Possa ofereceu uma festa com tradicionais canções italianas e jogo de Bríscola. Uma grande mesa foi posta, servindo-se churrasco e vinho. Assim, um galpão da propriedade rural transformou-se em um verdadeiro buteco mineiro.
A Cooperativa Vinícola São João Ltda. foi fundada em 25 de outubro de 1931 por um grupo de famílias descendentes de imigrantes italianos, com o objetivo de garantir a elaboração de suas uvas e valorizar a matéria-prima. Cresceu em número de cooperados, na época 390, e se consolidou, ganhando a cada dia mais mercado, contando com pessoas que transformam o trabalho do dia-a-dia em produtos de qualidade consagrada e reconhecida.
Os produtos da cooperativa são elaborados com uvas cultivadas pelos cooperados, que têm a assessoria de profissionais, dando origem a uvas de excelente qualidade, processadas com a tradição italiana aliada à alta tecnologia desenvolvida pela Vinícola. O produto final resulta em vinhos de sabores e aromas inigualáveis. Todos os cuidados constituem a garantia da qualidade assumida como compromisso ao longo da história da Cooperativa. Vila Jansen tem ótimas condições climáticas e solo fértil, o que possibilita o cultivo de variedades nobres de uvas, como o Cabernet Sauvignon, Merlot, Resiling e Cardonnay. Na linha dos varietais, o vinho Castellamare vem ganhando mercado pela sua excelente qualidade. O Cabernet Sauvignon, Gran Reserva, 750 ml é destaque, porque elaborado exclusivamente em safras excepcionais, com uvas provenientes de parreiras cultivadas em sistema de espaldeiras simples e com produção controlada, um número limitado de garrafas. É excelente para acompanhar pratos à base de carnes vermelhas, assadas ou grelhadas, e queijos mais fortes. De cor vermelho rubi intensa, seu aroma de frutas vermelhas é bem equilibrado. O paladar é ligeiramente tânico, com leve evolução em madeira de carvalho. Este vinho pode ser encontrado em Belo Horizonte, com exclusividade, na Osteria e no Patuscada.
Foi uma experiência fantástica!
Muito obrigado.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Shundi

Em 2008 estive com a Érica e Gilson, leia-se KEI (Rua Bárbara Heliodora , 54, bairro Lourdes, Telefone: 3337-4000, BH, MG) e meu amigo João Café (Dr. Kiko). no Original Shundi, Rua Dr. Mário Ferraz, 490, Itaim Bibi - SP, telefone:11.3079-0736. A experiência foi bacana!
Site: http://www.originalshundi.com.br/sp/. Shundi Kobayashi, sushiman de primeira linha, é quem comanda o lugar. Parabéns!
Em março de 2009 fui conhecer o Original Shundi de Brasília por indicação da Érica. Um show, http://www.originalshundi.com.br/df/ .
Se gosta de degustar iguarias raras é o lugar: barbatana de tubarão, água-viva, filhote de enguia e mini-polvo.
A minha sugestão é uma salada de iguarias do mar: fatias de salmão, alevinos, ovas de peixe voador, barbatana de tubarão, água-viva e mini-polvo.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

George V

Era um sábado, dia 21/04/2007. No Brasil, certamente, as lembranças e homenagens ao líder da Inconfidência Mineira, Tiradentes, Joaquim José da Silva Xavier (1746-1792), grande mártir da independência do nosso país, enforcado no dia 21/04/1792, no Largo da Lampadosa, Rio de Janeiro, estavam acontecendo. Do outro lado do Atlântico, vivia o meu último final de semana de gozo das minhas bem aproveitadas férias. George V, quase em frente a Louis Vitton, na Champs-Elysées. Exatamente! Paris. Mrs Gerard Hostein, um francês da região da Alsacia-Lorena (A França, no final do século XIX, perdeu a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. Em 1017 a Alemanha devolveu à França a região da Alsácia Lorena, pagando, ainda, os prejuízos da guerra dos países vencedores.), e eu, por volta das 11h tomávamos um café, quando, de repente, um garçom deixou um copo de cerveja cair na mesa e no turista oriental que estava assentando tranquilamente lendo seu novo livro, mas que naturalmente já havia deixado o pagamento da conta na mesa. Em França e muitos outros países, as mesas nas calçadas são servidas e o garçom traz o seu pedido e a conta de uma só vez, mesmo que haja pedidos sucessivos. Bom, voltando ao banho de cerveja, um outro garçom imediatamente recolheu o pagamento e o que derramou a bebida mais ou menos limpou a mesa molhada. O turista molhado aguardava um pedido de desculpas. Nada, nem uma palavra. O turista chamou o garçom e nada conseguiu resolver, até que apelou ao gerente, que também fez que não tinha nada haver com isso. O desdém foi total. O turista oriental? Continuava molhado e o seu livro também, sem um pedido de desculpas ou qualquer manifestação no sentido de que seria ressarcido de sua perda. Mrs Hostein, que a tudo acompanhava atentamente, terminou de tomar o seu café, levantou-se e foi direto ao encontro do gerente. Identificou-se como cidadão francês e disse que a casa deveria dar completa atenção ao turista, porque a forma de tratamento que ele havia presenciado estava digna de vergonha, de indignação e que não concordava com tal atitude e que a França não merece ser vista assim. Solução? O gerente determinou o reembolso do livro danificado do turista, mas infelizmente o pedido de desculpas não foi feito. O turista, claro, foi embora desiludido e o Mrs Hostein indignado continuou.

Quem comer Cotechino no dia 14 vencerá todos os desafios.

Quem comer Cotechino no dia 14 vencerá todos os desafios.

O Cotechino é uma especialidade muito apreciada em Modena, Emilia-Romana, Itália, onde é servido com lentilhas e chucrute, mas não pode faltar no Bollito misto do Piemonte. É feito à base de courato de porco (cotica), carne de porco magra e outras partes, gordura e especiarias. Durante a cura, o courato transforma-se numa massa gelatinosa que dá ao enchido uma consistência pegajosa, mas o sabor é incomparável!
Reza a lenda, uma antiga tradição italiana, que quem comer Cotechino no dia 14 conseguirá sorte e força para completar com sucesso todos os seus desafios.
A tradição de comer Cotechino remonta ao ano 1.000 d.C, quando dois peregrinos, irmãos italianos, seguiam para Roma. Quando estavam quase desistindo da viagem, porque o frio e a fome estavam no limite, deram de frente com o porco magro e cinzento. Após matarem o porco e se fartarem, os irmãos embutiram o que havia sobrado da carne. A garantia do sustento até Roma.

Itália






















Itália

A República Italiana, nome oficial, está localizada no sul da Europa, com uma área de 301.302 Km2. Já visitei algumas vezes a Itália. Nas últimas três vezes acompanhei o premiado chef italiano Massimo Battaglini, de excelente humor, amigo e atencioso, que viajava com pequenos grupos que buscam o prazer de comer e beber bem, gerando a oportunidade de conhecer melhor a história da enogastronomia italiana. Os destinos foram as regiões da Lombardia (Bergamo, Brescia, Como, Cremona, Lecco, Lodi, Mantova, Milano, Pavia, Sondrio,Varese, Monza e Brianza) e do Veneto (Belluno, Padova, Rovigo, Treviso, Venezia, Verona e Vicenza).
Assim, o grupo seguiu para Milão exatamente no dia 30/03/07, data em que 18 controladores de vôo foram presos. O atraso foi de três horas e meia! A temperatura na chegada era de 7 graus. No dia seguinte a visita foi em uma das maiores feiras de vinhos do mundo, se não for a maior, com 4.200 expositores, ocupando aproximadamente uma área de 80.000 m2, a Vinitaly, em Verona, a cidade de Giulietta e Romeo. Os dois jantares em Verona: Ristorante Al Calmiere, Piazza San Zeno, 10, tel. +39 045/8030765, http://www.calmiere.com/, e Al Caval Ristorante da Isidoro, Via Gardesana, 186, Torri Del Benaco, +39 045/7225083, http://www.ristorantealcaval.com/. Tenho que contar, pois o chef Isidoro é um artista. Vejam alguns exemplos: um coquetel de melão amarelo com presunto dentro de um pequeno vidro, depois um cotechino com purê de batata e pistache fresco dentro de um cone de pasta brisque, e mais três pratos e sobremesa. Recomendo, porque é especial. No dia 03/04 o grupo seguiu para Sirmione, banhada pelo Lago di Garda, e o almoço foi no Ristorante La Rucola, Vicolo Strentelle, 3, tel. 030 916326, www.ristorantelarucola.it. Fantástico e parabéns ao chef Gionatha Bignotti.
Em Francia Corta, 04/04, a boa pizza foi a pedida da noite, no Ristorante e Pizzaria L’ Approdo, Paratico, 035 914488, com uma bela vista panorâmica, um local charmoso. As visitas às vinícolas Berlucchi e Bella Vista foram divinamente apreciadas. O Ristorante Gualtiero Marchesi, de um dos mais famosos chefs de cozinha da Itália. A posição da nossa mesa nos possibilitou a presenciar, exatamente às 21h, um painel de 4 m de cumprimento por 1 m de altura, aproximadamente, a ser recolhido eletronicamente e nos dar a visão da cozinha em pleno vapor de trabalho. Um espetáculo! Mas não só de almoços, jantares e vinhos a viagem foi feita. No dia 05/04 estava marcada uma degustação de queijos, mas que foi cancelada atendendo a pedidos. Milão estava perto. Um grupo de 11 pessoas, 8 mulheres e 3 homens, em um ônibus de 53 lugares, com muitos lugares disponíveis para sacolas. Resultado: suspenso o tour enogastronômico e visita ao The Shopping Village, FRANCIACORTA Outlet Village, http://www.franciacortaoutlet.it/, em Brescia, a Piazza Duomo e Empório Armani em Milão, onde Massimo e eu tomamos umas taças de Bella Vista no Sant’Ambroseus, C. So Matteotti, 7, tel. 027 6000540, o barman, Marcos, foi extremamente simpático, oferecendo a 3a taça. À noite, claro, um jantar! Onde? No Miramonti L’altro, na Via Crosette, 34, tel. 030 2751063, Francia Corta, um restaurante muito bonito e agradável. O no dia 06/04 a visita foi na POLI, Museo Della Grappa, SRLU – V. Marconi, 36, Schiavon, tel. 0444 665775. A degustação foi sublime. O licor de grappa de mel foi eleito por unanimidade o mais saboroso. E o proprietário, O Sr. Poli, na época estava interessado no Brasil, em razão das várias safras de uvas durante o ano no Vale do São Francisco, diferentemente da Itália que só tem uma, porque assim poderia manter a sua Destilaria funcionando por mais tempo durante o ano. Ops! Uma parada estratégica na loja da Diesel. À noite, de volta à mesa, desta vez no Ristorante “Da Gigetto”, via A. De Gaspwri, 4, Miane (Treviso), tel. 0438 960020. A Adega do restaurante é algo de impressionar. Schumacher e Pavarotti estiveram lá. Só estando lá para entender a grandiosidade e qualidade, tendo inclusive uma sala muito agradável para os fumantes! O jantar harmonizado tirou suspiros de todos, assim como as demais refeições, merecendo um 10 ! Lá fiz uma descoberta. No Brasil, Danio Braga, introduziu o Prato da Boa Lembrança, leia-se Associação dos Restaurantes da Boa Lembrança. Na Itália, a Unione Ristoranti Del Buon Ricordo, http://www.buonricordo.it/ .
No dia 07/04, depois da degustação do prosseco Bellenda, o almoço foi na Trattoria “Al Fogher”, di Garatti Ettore, Caneva (PN), via S. Michel, 2, te. 0434 797020. Na sequência, um convite para tomar champagne e vinho em outra vinícola, uma verdadeira festa. Mas como o dia ainda estava pela metade, um jantar foi necessário. O Ristorante Albergo Dolada, http://www.dolada.it/, tel. +39 0437 479141, Plois in Pieve d’Alpago (BL). O dia 08/04 foi dedicado à inesquecível Veneza, fechando com um jantar no Ristorante Do Forni, San Marco, 457, tel. 041 5232148, http://www.doforni.it/., Alguns dos citados restaurantes são estrelados da Michelin: Gualtiero Marchesi (**), Miramonte (**), Dolada (**) e La Rucola (*). Arrivederci e Grazie.

CACHORRO-QUENTE

NÃO DEIXE QUE LHE TIREM ATÉ O SEU CACHORRO-QUENTE!

“Um homem vivia na beira da estrada e vendia cachorros-quentes. Não tinha rádio e, por deficiência de vista, não podia ler jornais, mas, em compensação, vendia bons cachorros-quentes.
Colocou um cartaz na beira da estrada, anunciando amercadoria, e ficou por ali, gritando quando alguém passava:
– Olha o cachorro-quente especial!!
E as pessoas compravam. Com isso, aumentou os pedidos de pães e salsichas, e acabou construindo uma boa mercadoria. Então, mandou buscar o filho, que estudava na Universidade, para ajudá-lo a tocar o negócio, e alguma coisa aconteceu. O filho veio e disse:
– Papai, o senhor não tem ouvido rádio? Não temlido jornais? Há uma crise muito séria, e a situação internacional é perigosíssima! Diante disso, o pai pensou:
– Meu filho estudou na Universidade! Ouve rádio e lê jornais, portanto, deve sabero que está dizendo! E então reduziu os pedidos de pães e salsichas, tirou o cartaz da beira da estrada, e não ficou por ali, apregoando os seus cachorros-quentes. As vendas caíramdo dia para a noite, e ele disse ao filho, convencido:
– Você tinha razão, meu filho, a crise é muito séria!”

Texto original de um anúncio da Quaker State Metals Co., publicado em 24 de janeiro de 1958
e divulgado pela agência ELICE, de São Paulo, em novembro de 1990

domingo, 5 de abril de 2009

Pimentas


Pimentas

Há registros de as pimentas terem origem há mais 7.000 anos A.C., na região do México Central. Cristóvão Colombo na América, em 1493, estava à procura de uma fonte alternativa de pimenta preta, que na época era o condimento favorito na Europa, quando acabou por descobrir um fruto vermelho pequeno, muito usado pelos nativos americanos há séculos - a pimenta vermelha. Ele os chamou "pimiento", palavra espanhola para pimenta preta. A pimenta é o fruto das plantas piperáceas e solanáceas.
Meu amigo Gladston Mamede certa vez contou em seu programa, Direito em Debate, à época no Canal 6, hoje Canal 13, TV Comunitária, que eu teria uma gaveta cheia de pimentas no freezer. Não chega a encher a uma gaveta, mas geralmente quando vou ao mercado compro pimentas frescas e congelo, assim sempre tenho à mão. A verdade é que adoro pimentas, de preferência as com maior teor de ardência. A alta tolerância foi adquirida, certamente, porque quando adolescentes, meu irmão, Steiner, e eu fazíamos um tipo de campeonato para ver qual de nós suportava mais. Ao comermos salgadinhos um servia ao outro, não sem antes rechear com porções sempre cada vez mais generosas de pimentas. E quando não dava mais para aguentar, nada mais poderia ser feito: água, leite, açúcar, pão, ou qualquer outro tipo de alimento não era capaz de minorar o ardor em toda a boca, em “chamas”, gerando salivações constantes, transpirando-se a face e deixando o nariz úmido, quase que brotando água, tudo isso na busca de se refrescar. Mas a sensação é muito boa, isso porque gera a fabricação de endorfinas, emergindo-se um bem-estar, uma euforia. Ou seja, é o celebro recebendo morfina interna. É sabido que quanto mais é a ardência de uma pimenta maior será a produção de endorfina. Esta substância é poderosa, afinal quantas vezes ouvimos quando uma pessoa machuca praticando esporte dizer que nem tanta dor está sentindo? É a tal da endorfina, quanto mais é produzida pelo corpo menos dor é sentida. Passada a adolescência, lembro-me de uma pimenta que acabou comigo e também com outros amigos. Foi comprada em São Francisco, na Califórnia, USA, no Fisherman's Wharf. Ao fazer uso dela tive que deixar a comida no prato e fazer outro. E ai, durante algum tempo, sempre que aparecia alguém disposto a fazer uso de uma pimenta forte eu logo entregava a “poderosa”. Todos que comeram, sem exceção, não suportaram. Ela era terrível, acabou graças a Deus! Não me recordo de ter passado por situação semelhante depois dessa aventura de sabor tão picante.
Capsaicina, presente na pimenta vermelha, e piperina, na pimenta-do-reino, são as substâncias picantes das mesmas, que estimulam as secreções do estômago, melhorando a digestão. Há estudos que comprovam a ação antioxidante (antienvelhecimento) das pimentas, que são fontes de vitaminas A, C e E, ácido fólico, armazenam potássio e ainda são livres de colesterol. Às vezes, são elas que dão aquele toque especial nos pratos. Depois do sal, são elas, as pimentas, as mais usadas em todo o mundo.
Gosto tanto de pimenta que acabo por fazer um uso bastante variado. Meus amigos sabem disso! Mas fazendo uma aula de culinária com a Chef Karen Piroli foi que aprendi a, depois de bem picadinha, misturar pimenta dedo-de-moça com açúcar. Para que? Comer com morangos e tomar champagne. Se quiserem que fique mais leve, retire as sementes antes de misturar ao açúcar. Podem experimentar, é fantástico!

sábado, 4 de abril de 2009

Bouquet Garni

Visite o Blog http://www.bouquetgarni.com.br/quitanda/

"Mouton Rothschil"

Consta, que certa noite, muitos anos atrás, um homem entrou com a namorada no restaurante Lucas Carton, em Paris, e pediu uma garrafa de "Mouton Rothschil", safra de 1928.
O sommelier, em vez de trazer a garrafa, para mostrar ao cliente traz o decanter de cristal cheio de vinho e depois de uma mesura, serve um pouco no cálice para o cliente provar.
O cliente, lentamente, leva o cálice ao nariz para sentir os aromas, fecha os olhos e cheira o vinho. Inespradamente, franze a testa e, com expressão muito irritada, pousa o copo na mesa, comentando rispidamente: Isso aqui não é um Mouton de 1928 !!!
O sommelier assegura-lhe que é.
O cliente insiste que não é.
Estabelece-se uma discussão e, rapidamente, cerca de 20 pessoas rodeiam a mesa, incluindo o chef de cuisine e o gerente do hotel que tentam convencer o intransigente consumidor de que o vinho é mesmo um Mouton de 1928.
De repente, alguém resolve perguntar-lhe como sabe, com tanta certeza, que aquele vinho não é um Mouton de 1928.
O meu nome é Phillippe de Rothschild, diz o cliente, modestamente - e fui eu que fiz esse vinho.
Consternação geral.
O sommelier, então de cabeça baixa, dá um passo à frente, tosse, pigarreia, bagas de suor escorrem da testa e, por fim, admite que serviu na garrafa de decantação um Clerc Milon de 1928, mas explica seus motivos: Desculpe, mas não consegui suportar a idéia de servir a nossa última garrafa de Mouton 1928.
De qualquer forma, a diferença é irrelevante.
Afinal o senhor também é proprietário dos vinhedos de Clerc Milon, que ficam na mesma aldeia do Mouton.
O solo é o mesmo, a vindima é feita na mesma época, a poda é a mesma, e o esmagamento das uvas se faz na mesma ocasião, o mosto resultante vai para barris absolutamente idênticos. Ambos os vinhos são engarrafados ao mesmo tempo.
Pode-se afirmar que os vinhos são iguais, apenas com uma pequeníssima diferença geográfica.
Rothschild, então, com a discrição que sempre foi a sua marca, puxa sommelier pelo braço e murmura-lhe ao ouvido: quando voltar para casa esta noite, peça à sua namorada para se despir completamente. Escolha duas regiões do corpo dela muito próximas uma da outra e faça um teste de olfato.
Você perceberá a diferença que pode haver numa pequeníssima diferença geográfica !!!
Fonte: recebido por e-mail

Therme Spa

Meu amigo Tieres Tavares indicou um SPA:
Na coluna da esquerda, clique nos diferentes tipos de piscinas.
Hotel Therme
7132 Vals, Tel +41 (0)81 926 80 80Fax +41 (0)81 926 80 00,

Spazio D'Olivo

A Spazio D´Olivo comercializa uma diversificada carta de azeites e vinhos e oferece uma degustação permanente de azeites. E tem Bottarga também!
Horário de Funcionamento: segunda à sexta de 9:00 às 21:00 sábado de 9:00 às 15:00
Endereço: Rua Fernandes Tourinho, 1057, bairro Lourdes, Belo Horizonte, Minas Gerais, telefone: (31) 3282-3134, site http://www.spaziodolivo.com.br/

A Deusa do Azeite deve ter abençoado o lugar!

Restaurante Amigo do Rei

Ontem, 03/04/2008, Denise Frasão, Denise Campos, Cláudia e João Café, Débora e Amauri, casal de Porto Alegre, fomos ao restaurante Amigo do Rei (http://www.amigodorei.com.br/).
A indicação foi dos amigos Tieres Tavares e Eder Santos. Valeu!
O restautante fica na Rua Quintiliano Silva, 118 - Santo Antônio, e abre de quarta a sábado: das 19:30 às 23:00 hs enos domingos: das 13 às 16 hs. Só tem 23 lugares ! Se interessar faça reserva:(31) 3296-3881, pois vimos muitas pessoas voltando sem poder degustar da culinária iraniana. O e-mail é amigo.do.rei@oi.com.br
Detalhe: Vigora no Amigo do Rei a "Lei Molhada", vinhos servindos a preço de custo !
Todos gostaram e viveram uma excelente experiência! ou seja, ouvimos vários murmúrios de degustações felizes. Parabéns Nasrin e Cláudio!
Observo que o restaurante não aceita cartão de crédito.
A chef de cuisine no Irã, uma mulher dotada de excelente desempenho em culinária recebe o título de "Cadbanou". A Cadbanou Nasrin Haddad Battaglia, proprietária do Amigo do Rei, chegou ao Brasil em 1990 e é casada com o artista plástico brasileiro Claudio Battaglia.
O restaurante é reconhecido, afinal de 2001 a 2009 foi premiado com estrela no Guia 4 Rodas.

Desastres culinários


Gosto muito de cozinhar. Faço aulas de culinária há mais de uma década com a Chef Karen Piroli. Tenho vários amigos que são Chefs. Fui sócio de um restaurante e tenho a consciência de que a cozinha profissional é coisa séria. Pois bem, recentemente li um livro, “Chame o Chef!”, os desastres culinários dos maiores nomes da cozinha do Brasil e do mundo, Edioro Publicações S.A., que narra histórias verdadeiras, engraçadas, inusitadas, embaraçosas e desastrosas de grandes nomes da culinária nacional e internacional. É, o inglês e Chef Jamie Oliver admitiu que o mundo da culinária profissional é exuberante, estranho e punitivo. Diante da introdução, já podem imaginar o que vou contar, sim, os meus desastres culinários.
Primeiro – Fui convidado para cozinhar na casa de um casal de amigos para 14 pessoas. Depois de preparar o menu, a decisão foi fazer para a entrada Espargos ao Molho Holandês. O modo de fazer o molho é o seguinte: “Em uma vasilha, em banho-maria (com água até 2/3), colocar quatro gemas e uma colher grande de água fria e bater com fuê até encorpar. Junte 250g de cubos de manteiga com sal e gelada, batendo sem parar. Ajustar o tempero com sal e pimenta do reino, retirar do banho-maria e ainda batendo, juntar o caldo de ½ limão”. Fácil, não? Também acho, mas gastei o estoque de manteiga e ovos da casa e não consegui dar o ponto correto no molho holandês naquela noite. Servi os aspargos cozidos de outra forma, os amigos “entenderam”, mas fiquei desolado.
Segundo – Tenho uma amiga que mora em Portugal há muitos anos. Certa vez, em uma de suas visitas ao Brasil, ela e a sua família foram convidadas para jantar em minha casa. Prometi fazer um bacalhau fantástico, que ela esqueceria os de Portugal. A deliciosa receita executada, que é muito simples de fazer, foi Postas de Bacalhau à Moda do Vêneto. Como não tinha tempo para dessalgar o bacalhau, a solução foi comprar postas já dessalgadas. Casa em festa, música boa, companhias excelentes, mesa posta, convidados alegres, e eu dei início ao serviço do prato principal, bacalhau com polenta grelhada. Quando provei o bacalhau, a decepção, ficou salgado. Cometi o equívoco de não provar o bacalhau antes de iniciar os trabalhos, ou durante. A solução, após o pedido de desculpas, reconhecer que minha amiga lembraria do meu bacalhau durante a noite, apenas, pois teria que levantar da cama para tomar água (risos), foi de que o bacalhau deveria ser degustado juntamente com a polenta grelhada visando buscar a harmonização do prato, ou seja, amenizar o sal. Abri outra garrafa de vinho, servi a sobremesa feita por Denise, minha mulher, que recuperou divinamente a noite.
Terceiro – Reveillon há alguns anos no interior de São Paulo, em uma fazenda de uma grande e querida amiga, que reuniu mais de quatro dezenas de convidados. Sempre que tinha oportunidade, eu fazia algum prato para os convidados. Certa madrugada, muitos já estavam dormindo, por volta das 2h da manhã, alguns convidados e eu fomos para a cozinha. Decidimos fazer uma pasta com ragú de costelinha de porco. Feito, ficou perfeita! A fome de todos estava acima do limite. Naquela altura da madrugada, eu estava acompanhado de umas cinco pessoas e as outras foram para a sala arrumar a mesa. Peguei uma grande travessa e verti parte da pasta. Uma outra amiga contava histórias hilariantes e ao fazer um gesto, o seu braço e mão derrubaram das minhas mãos a travessa de macarrão dos famintos da noite. Silêncio total na cozinha! A vontade foi de sair pela porta dos fundos da cozinha, correr para o quarto e esquecer a fome. Situação de emergência. O que fazer? O relógio já marcava 3h15 da manhã. E ela, a amiga, a co-participe, rompendo o silêncio que ainda reinava, não teve dúvidas de dizer, Stanley, deixe de bobagem, a parte de cima poderá ser salva. Segui o Plano B, aproveitando que a água ainda estava quente, mais um quilo de massa foi preparada. Acrescentei a parte da pasta que ficou na panela com a recém preparada. Ficou esquisito, espaguete e penne, mas todos, sem exceção, comeram, adoram e dormiram felizes. Se houver interesse em conhecer as receitas da Chef Karen Piroli na íntegra é só enviar um e-mail para ela (karen@bouquetgarni.com.br).