VINOTÍCIAS - DICAS SOBRE VINHOS 04/2011 – Ano IX
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Paixão pelo Vinho
Este informativo apresenta as dicas de promoções e os eventos ligados ao vinho que irão se desenvolver na nossa Capital e nas cidades em que temos amigos do vinho. É também um resumo dos encontros que se desenrolaram durante a semana, com as notícias veiculadas pelos principais articulistas nacionais, em jornais ou revistas especializadas sobre o assunto, que são aqui reproduzidas sem nenhuma alteração. As informações sobre os vinhos que serão ou foram degustados nos eventos são de responsabilidade dos seus realizadores.
CONTEÚDO DESTA EDIÇÃO
● AGENDA DE EVENTOS DE VINHOS E VIAGENS PROGRAMADAS
● CURSOS, DEGUSTAÇÕES, EVENTOS ENO - GASTRONÔMICOS
● VINHO E CULTURA - NOTÍCIAS ENO - GASTRÔNOMICAS E DICAS
● PROMOÇÕES DE VINHOS E ACESSÓRIOS EM BH
● CHRISTOVÃO DE OLIVEIRA JR. – “ENOTURISMO DE ALTO NÍVEL ”
● LUIS COSTA – “ NO REINO FUGAZ DOS ODORES “
● PAUL WHITE – “O EXCESSO DE ÁLCOOL NOS VINHOS “
● MARIA JOÃO DE ALMEIDA – “ CHAMPANHE PARA BEBER O ANO INTEIRO”
● LUIZ HORTA – “ O LEMA É VINHO E PROGRESSO”
AGENDA DE EVENTOS DE VINHOS E VIAGENS PROGRAMADAS :
● 25.JAN.2011 – 3ª-feira - 20:00 HS – ENOPIRA – DEGUSTAÇÃO SOLIDÁRIA: Degustação em prol de vitimas das chuvas em Itaipava/RJ. Vinhos espanhóis- Rioja I Importadora Cava de Vinhos (Itaipava). www.cavadevinhos.com . Palestrante- Luiz Otávio Peçanha. VINHOS APRESENTADOS: 1- Cava Benito Escudero Extra Seco I 2- Campillo Blanco 2008 I 3- Razon 2005 I 4- Campeador Crianza 2005 I 5- Faustino Crianza 2005 I 6- Campillo Reserva 2002 I 7- Serna Imperial Reserva 2001 I 8- Solar de Becquer Reserva 2001. Valor da participação- um donativo em dinheiro. O valor arrecadado será enviado para a Juliana, secretaria da Cava de Vinhos, que teve sua casa atingida e mesmo assim (junto com Jesus) está ajudando as crianças da região comprando chupetas, mamadeiras, fraldas e outros itens básicos. Serão necessários também material de construção para ajudar na reconstrução das casas. Obs- quem não puder participar e quiser colaborar com um donativo de qualquer valor, pode fazer o depósito diretamente em conta: Juliana Italo Candido Silveira - Banco Itaú S/A. AG.8062 - C/C- 03162-3. A equipe do Solar Fazenda do Cedro também está ajudando as pessoas de Areal e de São José do Vale do Rio Preto. Quem quiser colaborar, entrar em contato com a Beatriz Barros (24)2223 3618. http://fazendadocedro.blogspot.com/ Solidariedade, cultive este sentimento. Somente 15 vagas. LOCAL: ENOPIRA - Rua Mamede Freire nº 79 I Piracicaba SP. FONE: para Informações e Inscrições: (019) 3424-1583- Cel. (19) 8204-0406. Luiz Otávio- E-mail- luizotaviol@uol.com.br
26.JAN. 2011 – 4ª-feira - 20:30 HS - PORTO ALEGRE / RS - AROMAS DE VERÃO 2011 - Jantares que harmonizam com o melhor da estação! Quatro cozinhas, quatro estilos, quatro momentos. Vinhos, bate-papo e alta gastronomia! Confira a programação de jantares temáticos que a Vinho e Arte preparou para o verão 2011.
26 de janeiro . 4ª-feira - 20h30 - “Vinhos e Viagens” / Wok Restaurante - Chef Rafael Jacobi
08 de fevereiro – 3ª-feira- 20h30 - “Brasilidades - Vinho e Música” / Don Lara Restaurante
14 de fevereiro – 2ª-feira - 20h30 - “Cozinha de Terroir” / Le Bateau Ivre - Chef Gerard Durand
28 de fevereiro – 2ª-feira - 20h30 - “Vinhos & Thai Food“ / Koh Pee Pee
Os jantares acontecerão em Porto Alegre, nos restaurantes citados. Consulte sobre cardápios, vinhos, valores e reservas de mesas. Vagas limitadas. Reservas e informações: (51) 9331 6098 ou mariaamelia@vinhoearte.com ou vinhoearte@gmail.com . Realização: Maria Amélia Duarte Flores. Enóloga / Vinho e Arte Consultoria e Eventos / Porto Alegre RS www.vinhoearte.com
● 27.JAN.2011 – 5ª-feira - 20:00 HS – ENOPIRA – DEGUSTAÇÃO DE VINHOS BRANCOS PELO MUNDO - Rias Baixas, Vinho Verde, Rheingau e Mosel. Palestrante- Luiz Otávio Peçanha. VINHOS APRESENTADOS: 1- Martin Codax Albariño 2009 I 2- Reguengos de Melgaço Alvarinho 2007 I 3- Doctor Loosen Riesling Ürzinger Würzgarten 2007 I 4- Pazo Pondal Albariño 2006 I 5- Pedralonga Albariño 2006 I 6- Bathasar Riesling Kabinett Trocken 2006 I 7- Clemensbusch Riesling Kabinett Trocken 2006 I 8- Clemensbusch Riesling Vom Roten Schiefer 2006. DURANTE A DEGUSTAÇÃO SERÁ SERVIDO: Casquinha de Siri. APÓS A DEGUSTAÇÃO SERÁ SERVIDO: Escondidinho de Bacalhau. PREÇO POR PESSOA: R$ 100,00. Somente 15 vagas. LOCAL: ENOPIRA - Rua Mamede Freire nº 79 I Piracicaba SP. FONE: para Informações e Inscrições: (019) 3424-1583- Cel. (19) 8204-0406. Luiz Otávio- E-mail- luizotaviol@uol.com.br
● 28.JAN.2011 – 6ª-feira - 20:00hs - TRÊS CORAÇÕES – SOCAVI – DEGUSTAÇÃO BOTA-FORA WORLD WINE - Teremos a oportunidade de, a preços muito interessantes, degustar uma seleção de vinhos importados pela World Wine - La Pastina, uma das maiores firmas do ramo no Brasil. Provaremos: 1. Crémant de Bourgogne "Perle de Nuit" Blanc de Noirs Brut - Borgonha, França - espumante branco de uvas tintas, feito dentro de rigorosas normas do INAO para os "crémants"; 2. Anima Umbra Bianco IGT 2008 - de Arnaldo Caprai, Umbria, Itália - refrescante branco do centro da Itália, do melhor produtor umbro. spanhóis da Matarromera / Emina: 3. Emina Rosado 2008 – Cigales ; 4. Matarromera Melior 2007 (tinto) - Ribera del Duero ; 5. Emina Crianza 2005 (tinto) - Ribera del Duero ; . Emina Prestigio 2006 (tinto) - Ribera del Duero. E, para encerrar com chave de ouro, olhem só: 7. Fondillón Gran Reserva 1980 (isso mesmo, 1980), de Salvador Poveda - Alicante - Espanha - vinho de sobremesa feito por um processo sui generis, muito complexo, experiência realmente única. Depois desse festival enológico, teremos um bom jantar, cujo cardápio e detalhes enviaremos em uma próxima mensagem, assim como os preços do evento. Desde já, entretanto, reserve lugar em sua agenda para esta ótima chance de conhecer grandes vinhos e lembre-se: carpe diem ! Dia 28 de janeiro de 2011 - sexta-feira - 20:00 horas - Informações e Inscrições com Janete, pelo telefone (35) 3232 1086. SOCAVI- Local do Evento: AMTC - Rua das Paineiras, 55 - Alto do Peró.
● 08.FEV.2011 – 3ª-feira – 17:00 ÀS 22:30 Hs – SBAV-MG: DEGUSTAÇÃO DE VINHOS DA IMPORTADORA VÍNICA - A SBAV-MG realizará das 17hs ás 22hs 30, uma degustação para apresentação dos vinhos da importadora VÍNICA (Portugal,Espanha,Itália e França) em sua sede, com a presença de Paula Chiea Kerr Fonyat - Diretora da Importadora. A VÍNICA foi criada para introduzir no mercado brasileiro vinhos de alta qualidade de produtores criteriosamente selecionados. As vagas destinadas aos associados da SBAV-MG foram limitadas a 40 pessoas. Favor confirmar reserva pelo email vb.carneiro@ig.com.br até dia 04/02/2011. Local: Sede da SBAV-MG. Valor Individual: NÃO INFORMADO. Informações e Reservas: Tel. (31) 3296-7843 - secretaria@sbavmg.com.br. Para conhecer melhor a Importadora, visite o site: www.vinica.com.br
● 17.FEV.2011 – 5ª-feira - 20:00 HS – ENOPIRA – DEGUSTAÇÃO DE VINHOS ESPANHÓIS – IMPORTADORA PENÍNSULA. Palestrante- Luiz Otávio Peçanha. VINHOS APRESENTADOS: 1- El Perro Verde 2009- DO Rueda I 2- Finca Nueva Tempranillo 2008- DOCa Rioja I 3- Finca Nueva Crianza 2006- DOCa Rioja I 4- Canestruc L’Equilibrista 2007- DO Catalunya I 5- Martín Sarmiento 2005- DO Bierzo I 6- Mustiguillo Mestizaje 2009- DO Vino de Pago El Terrerazo I 7- Mustiguillo Finca Terrerazo 2007- DO Vino de Pago El Terrerazo I 8- Mustiguillo Quincha Corral 2007- DO Vino de Pago El Terrerazo I 9- Teso La Monja Victorino 2007-DO Toro. APÓS A DEGUSTAÇÃO SERÁ SERVIDO: Paella mista. PREÇO POR PESSOA: R$ 130,00. Somente 15 vagas. LOCAL: ENOPIRA - Rua Mamede Freire nº 79 I Piracicaba SP. FONE: para Informações e Inscrições: (019) 3424-1583- Cel. (19) 8204-0406. Luiz Otávio- E-mail- luizotaviol@uol.com.br
● 19 a 27.FEV.2011 – SAÍDA GARANTIDA – ULTIMAS VAGAS - VIAGEM ENOGASTRONÔMICA A MENDOZA EXPERIÊNCIA DE VINHOS GOURMET com uma pitada de Buenos Aires. A Argentina é um dos principais produtores de vinhos, não somente do continente americano, mas dos chamados países do Novo Mundo. E quando se fala em vinho argentino, é MENDOZA que vem logo à lembrança, porque em sua província é produzido cerca de 70% de todo o produto nacional, e responde pela exportação de 20% do que produz. Ela fascina qualquer amante de vinho com a diversidade de rótulos produzidos nas mais de mil bodegas locais, dos mais populares aos mais sofisticados.
Se destacam 4 diferentes áreas de cultivo e produção:
o Região do Centro, entorno a capital Mendoza, num raio de até 40 km, onde nos encontramos com Maipu, Godoy Cruz, Luján de Cuyo, Perdriel e Agrelo.
o Região Leste, a uns 80 km ao leste de Mendoza com Lavalle, San Martín, Santa Rosa, Junín e Rivadavia
o Região do Valle del Uco, a uns 100 km ao sul-oeste de Mendoza, uma das áreas cultivadas de maior qualidade de toda Argentina, com Tupungato, Tunuyán e San Carlos, e
o Região Sul, a mais distante de Mendoza, a uns 250 km para o sul com San Rafael, General Alvear e Malargüe
Desde o sopé da cordilheira dos Andes e o Aconcagua, como referência, continua ao Leste um deserto de 149 mil km2, que no último milênio foi se tornando em magníficos oásis de cultivo e de vida na área de Cuyo. Vinhedos, oliveiras, canais, valetas, ruas arborizadas com plátanos diagramam com suas galerias de diferentes tonalidades de verdes à cidade de Mendoza e seus arredores.
E essa evolução da qualidade e consumo do vinho argentino, seu dinamismo em constante mutação, desde vinícolas industriais, boutiques e artesanais, sejam com grande aplicação das tecnologias ou mantendo como em outras, a tradição como lema, é o que pretenderemos descobrir ao longo desta experiência, junto a outros elaboradores de produtos gastronômicos como azeite, vivenciando também a Boa Mesa com Chefs e Restaurantes de renome na região, sem mencionar o “Leit Motiv” em visitar uma novíssima e pequena propriedade de um mineiro cujo primeira safra chegará a ver a luz nesta próxima colheita no Vale do Uco dentro do projeto The Vines of Mendoza – Private Vineyard Estates, que possibilita a um Amante do Vinho e enófilo fazer um sonho tornar-se na realidade e se converter num pequeno produtor coordenado e supervisado por um enólogo de nome reconhecido internacionalmente como Santiago Achaval. ROTEIRO PREVISTO:
1º Dia – 19 FEV - SAB – BELO HORIZONTE – MENDOZA. Vôos Gol/Aerolineas Argentinas. Saída de Confins BH as 11:06 hs. (ou outras cidades de origem), via SP e Buenos Aires, com chegada prevista em Mendoza as 21:25 hs. Recepção, traslado e acomodação de 6 nts. no Hotel Diplomatic Park Suítes de 5* em Mendoza.
2º Día - 20 FEV – DOM – MENDOZA – LUJÀN DE CUYO - MENDOZA. Visita panorâmica de Mendoza com guia local em português. A meia manhã, prosseguimento a Luján de Cuyo, para visita com degustação da Bodega Carlos Pulenta-Vistalba seguida de Almoço Gastronômico de Boas Vindas no elegante Restaurante La Bourgogne com lindas vistas para os seus vinhedos. Após almoço retorno a Mendoza. Resto dia livre.
3º Día - 21 FEV - 2ª.feira – MENDOZA – VALLE DEL UCO/THE VINES - MENDOZA. Saída ao Valle del Uco para visita temática entorno ao projeto único na Argentina de The Vines of Mendoza – Private Vineyard Estates. Recepção e visita instalações, conhecer os processos de elaboração, os sistemas de condução, e os segredos e técnicas de várias degustações. Visita dos vinhedos Clos de los Gaúchos e produtor próximo Gimenez Riili, seguido de experiência gastronômica aos pés dos Andes com um tradicional e típico “asado” mendocino regados com os vinhos destes produtores a convite de The Vines. Após almoço retorno a Mendoza. Resto dia livre.
4º Día - 22 FEV - 3ª.feira - MENDOZA – MAIPU - MENDOZA. Saída para a sub-região de Maipu da Região Central, maior elaboradora de produtos agro alimentares de Mendoza. Visita com degustação de produtos da interessante Olivícola Pasrai com produtos orgânicos ligados ao azeite de alta qualidade. Visita com degustação da Fazenda Almacén del Sur com produtos agro e horto-granjeiros, onde será feito o Almoço. A tarde, em Mendoza, evento no Tasting Room ou no The Vines Wine Bar&Vinoteca. Jantar livre.
5º Día - 23 FEV - 4ª.feira - MENDOZA – VALLE DEL UCO - MENDOZA. Saída ao Valle del Uco para visita com degustação de vinhos de 3 vinícolas significativas. A inédita Atamisque, a emblemática Salentein com Almoço Harmonizado e um ícone da região como Clos de los Siete, Andeluna ou similar. No final da tarde, retorno a Mendoza. Resto do dia livre.
6º Dia - 24 FEV - 5ª.feira – MENDOZA – COZINHANDO EM PERDRIEL – MENDOZA. Na sub-região Perdriel da Região Central, em Luján de Cuyo, Minicurso de Culinária com destacado Chef do Restaurante da conceituada vinícola Norton, finalizando com Almoço Harmonizado, após o qual retorno a Mendoza. Resto da tarde livre. À noite, Jantar Gastronômico de despedida no que é considerado o melhor e mais tradicional Restaurante da cidade, o 1884 do Chef Francis Mallman junto a Bodega Escorihuela.
7º Dia - 25 FEV - 6ª.feira - MENDOZA – BUENOS AIRES. Traslado para o Aeroporto. Saída vôo as 11:25 para Mendoza com chegada prevista as 12:57 em Aeroparque Buenos Aires. Recepção, traslado e acomodação de 2 nts. no Hotel Broadway All Suítes de 4*. As 19:00 Happy Hour na Enoteca La Casa de Nieto Senetiner para Degustação Gourmet de Queijos e Vinhos apresentada por Sommeliers da casa acompanhada por Finger Food e Saladas Delikatessen.
8º Dia - 26 FEV – SAB - BUENOS AIRES. Dia livre. - A noite, traslado ao Faena Hotel+Universe, membro The Leading Hotels of the World. No Restaurante El Bistrô, projetado por Phillipe Starck, e considerado 3º Melhor Restaurante de Hotel do Mundo pela Revista Hotels Magazine início da Faena Experience de Menu Degustação Harmonizado a modo de Jantar de Despedida da viagem, da mão do Chef Mariano Cid de la Paz com experiência no Restaurante La Alqueria do Hotel El Bulli Hacienda de Benazuza, próximo a Sevilla do Chef Ferrán Adriá.
9º Dia - 27 FEV – DOM – BUENOS AIRES – BELO HORIZONTE. Traslado ao Aeroporto Aeroparque de Buenos Aires. Saída as 14:05 hs com destino a BH, via SP, com chegada prevista as 20:04. (Ou outros destinos). INCLUI: Passagens aéreas cl.econômica — Tx. Embarque — Traslados e deslocamentos em serviço privativo — 8 nts. de acomodação com café e impostos, sendo 6 em Mendoza em Hotel 5* e 2 em Buenos Aires em Hotel 4* — 6 visitas com degustação a Vinícolas — Visita especial ao Projeto The Vines — 5 Almoços com Vinho — 2 Jantares com Vinho — Aula Culinária — Visita de 2 produtores gastronômicos de azeite e orto-granjeiros — 2 visitas a Enotecas com degustações — Visita turística a Mendoza com Guia local em português — Acompanhamento desde BH de Enófilo, Consultor turístico e guia operacional em português — Completa Apostilha com informações dos destinos, regiões e produtores vitivinícolas visitados. PREÇO: Parte Terrestre: US$ 2.565,00 por pessoa em apto. duplo. US$ 720,00 acréscimo em individual. Pgto. em R$ ao câmbio do dia, total até 28 JAN 2011. Outros planos de financiamento sob consulta. Parte aérea: Para saída de BH, US$ 680,00 + US$ 110,00 Tx. Embarque. Pgto. a vista ou em 5 vezes no cartão. Condição de grupo para emissão no dia 7 JAN 2011. PRAZO INSCRIÇÕES: IMEDIATO, mediante pgto. sinal de R$ 1.000,00 por pessoa. OBS. — Aéreo para saídas de outras cidades: Brasília US$ 680,00, Florianópolis US$ 765,00, Rio de Janeiro US$ 835,00 e São Paulo US$ 580,00 — Outras origens sob consulta — Hotéis, Restaurantes e visitas turísticas, vinícolas e outros produtores, conforme roteiro ou similares, podendo variar a sua ordem — Roteiro projetado para saída com mín. 18 pessoas — Seguro Assistência em Viagens opcional para 9 dias de US$ 30,00 — Extensões opcionais sob consulta — Inscrições somente do terrestre sem aéreo Taxa de US$ 100,00 por pessoa. RESERVAS: Na Zênithe Travelclub de Belo Horizonte. Tel. (31) 3225-7773. german@zenithe.tur.br UM ROTEIRO IMPERDÍVEL COM SUAS ULTIMAS VAGAS DIPONÍVEIS – FAÇA SUA INSCRIÇÃO IMEDIATA !!!
● 05 a 14.MARÇO.2011 - ROTEIRO PELAS VINÍCOLAS PORTUGUESAS - A Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil - Minas Gerais, sua Confraria Eno-Gastronômica e a Master Turismo convidam para uma Viagem às Vinícolas Portuguesas. O projeto "Viagem às Vinícolas portuguesas" foi idealizado pela Confraria Eno-Gastronômica da Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil-Minas Gerais, com consultoria do enófilo Gerson Lopes. O roteiro da Master, que passará pelas cidades de Lisboa, Porto, Pinhão, Monção, Ponte de Lima e as regiões do Douro e Minho, proporcionará aos viajantes visitas com degustação de vinhos à Quinta da Bacalhoa, Quinta do Vale do Meão, Estação Vinícola Amândio Galhano, Caves Taylor e vinícolas onde são produzidos o célebre Barca Velha e o vinho Alvarinho. O roteiro começa dia 5 de março, com a partida de Belo Horizonte para Lisboa, e se completa em 14 do mesmo mês, na cidade do Porto, de onde o grupo retornará a Belo Horizonte.
O enófilo Gerson Lopes, editor e criador do site www.vinhoesexualidade.com.br , garante que o roteiro programado "é maravilhoso". "Já fiz duas vezes e é algo inesquecível. Boa comida e vinhos estarão te esperando, com certeza", afirma, com entusiasmo.
Confira o roteiro completo:
05/03, sexta-feira - Belo Horizonte/ Lisboa - Comparecimento ao aeroporto para check-in e embarque no vôo TAP 138 – 23h35, com destino a Lisboa.
06/03, sábado - Lisboa - Chegada a Lisboa. Traslado privado para o Hotel Don Pedro. Check in e alojamento. À tarde, visita guiada na Cidade de Lisboa. Regresso ao Hotel, alojamento.
07/03, domingo – Lisboa - Café da manhã no hotel. Saída do hotel em ônibus de turismo em direção à margem sul. Visita à Quinta da Bacalhoa, incluindo uma degustação de vinhos. Almoço em Sesimbra, em restaurante local. À tarde, visita à Casa de José Maria da Fonseca com prova de vinhos. Regresso ao hotel em Lisboa, alojamento.
08/03, segunda-feira - Lisboa/ Porto/ Pinhão - Café da manhã e check-out. Depois, traslado para o aeroporto de Lisboa para check-in e embarque com destino à cidade do Porto. Às 9h15, chegada ao Porto, transfer em ônibus de turismo para o Hotel CS Vintage no Pinhão. No caminho, passagem em Vila Real para visita ao Solar de Mateus. Almoço no Solar do Paço, perto de Vila Real. No final da visita, continuação da viagem até ao Pinhão. Chegada ao hotel no Pinhão. Check-in e alojamento
09/03, terça-feira - Pinhão/ Douro - Café da manhã no hotel, saída em ônibus de turismo para visita a uma Quinta tradicional do Douro – Quinta das Carvalhas para degustação de vinhos e almoço na quinta. À tarde, visita à Quinta do Vale do Meão, com prova de vinhos (nessa quinta foi criado em 1957 o célebre vinho Barca Velha, hoje pertencente à família Olazabal). Regresso ao hotel no Pinhão. Alojamento
10/03, quarta-Feira - Pinhão/ Douro - Café da manhã. Saída do hotel para um passeio de trem, na histórica linha do Douro. Visita e almoço na Quinta da Ervamoira e visita ao Museu Arqueológico. À tarde, visita a uma Quinta do Alto Douro para uma prova completa de vinhos. Regresso ao hotel no Pinhão. Alojamento.
11/03, quinta-feira - Pinhão/ Monção/ Ponte de Lima - Café da manhã, saída para Ponte de Lima. No caminho, visita e almoço na Quinta da Aveleda, incluindo degustação de vinhos verdes. Continuação da viagem até Ponte de Lima, com visita à Estação Vinicola Amandio Galhano, junto à Ponte da Barca, um exemplo de êxito na experimentação de novas castas. Chegada ao Solar Paço de Calheiros. (Sugere-se jantar caseiro no próprio Paço ou então, provar o célebre sarrabulho num dos restaurantes locais. Opcional). Check-in e alojamento.
12/03, sexta-feira - Ponte de Lima - Após café da manhã, saída para encontro com produtores de vinho verde, com visita ao Palácio da Brejoeira e prova do famoso Alvarinho. Almoço em Melgaço no restaurante O Panorama, que se destaca na apresentação das suas entradas. Após almoço, regresso ao hotel. Resto da tarde livre. Sugestão de jantar: Restaurante Encanada em Ponte de Lima. (Opcional)
13/03, sábado - Ponte de Lima/ Porto - Café da manhã e check-out, saída em ônibus de turismo para retorno à cidade do Porto. Visita panorâmica da Cidade, incluindo a Igreja de S. Francisco. Chegada ao Hotel Yeatman. Check-in e alojamento. Breve visita a pé pelo centro histórico, seguido de um passeio no Douro em barco rabelo, com passagem pelas 5 pontes. Ao final da tarde, visita das caves Taylor com prova de vinho do Porto. Regresso ao hotel. Á noite jantar de encerramento nas Caves Taylor. Após jantar regresso ao hotel, alojamento.
14/03, domingo - Porto/ Belo Horizonte - Café da manhã e check-out, traslado para o aeroporto para check-in no voo TAP 1963/139 rumo ao Brasil. Chegada a Belo Horizonte às 22h20. Informações: Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil - Minas Gerais - Tel.: (31) 3213 1557 - Lourdes / E-mail: secretaria@camarabrasilportugal.com.br . Master Turismo - Tel.: (31) 3330 3667 - Amanda / E-mail: amanda.ribeiro@masterturismo.com.br
● 18 a 21.AGO.2011 – VAMOS A MONTANHA 2011- Vamos à Montanha de Campos do Jordão 2011 - 18 a 21 de agosto de 2011 - Orotour Garden Hotel- Campos do Jordão-SP.
Situação atual do VAM2011:
- VAM2011- 180 vagas- 135 inscrições.
- Wine Dinner Grego- 90 vagas- 86 inscrições
- Amarone- 60 vagas- 56 inscrições
- Vinhos da Córsega- 15 vagas- 06 inscrições
- Porto Taylor's- 25 vagas- 26 inscrições- Lotada. Reservas em lista de espera.
- Campanha Gaúcha- 30 vagas - 06 inscrições
- Grandes Bourgogne da Côte de Nuits- 15 vagas- 15 inscrições confirmadas com pagamento- Lotada.
- Espanha- 30 vagas- 32 inscrições confirmadas com pagamento- Lotada.
- Mesa Redonda sobre vinhos brasileiros- 45 vagas- 08 inscrições
- Jura e Savoie- 15 vagas- 13 inscrições.
- Terroir Bourgogne- 45 vagas- 46 inscrições- confirmando as inscrições.
- Eiswein- 30 vagas- 35 inscrições confirmadas com pagamento- Lotada.
E Vamos à Montanha de Campos do Jordão 2011. Detalhes em www.enopira.com.br
VINHO E CULTURA - NOTÍCIAS ENO - GASTRÔNOMICAS E DICAS :
● VINHO BRASILEIRO TEM SUA SEGUNDA IG - Em 2002, foi o Vale dos Vinhedos quem recebeu a primeira Indicação Geográfica (IG) concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) a uma região produtora brasileira. Com a conquista da IG, foi instaurada uma nova fase na organização de arranjos produtivos locais Brasil afora. O café do Cerrado Mineiro, a carne bovina do Pampa Gaúcho da Campanha Meridional e a cachaça de Paraty, no Rio de Janeiro, são alguns dos produtos e regiões que seguiram pelo rastro aberto pelo Vale, vindo a também serem distintos com uma Indicação. Pois a vitivinicultura continua na vanguarda: é ela, agora com Pinto Bandeira, também na Serra Gaúcha, o primeiro setor brasileiro a deter duas Indicações Geográficas (no caso, da espécie Indicação de Procedência (IP)). Foi em 7 de outubro, à noite, no salão paroquial da localidade, quando a IP Pinto Bandeira foi oficialmente apresentada. A solenidade de entrega do diploma de registro da Indicação Geográfica à Associação dos Produtores de Vinho de Pinto Bandeira (Asprovinho) foi assistida por cerca de 180 pessoas,entre diretores das vinícolas associadas à Asprovinho, representantes das instituições envolvidas com o projeto e de entidades vinculadas ao setor vitivinícola, autoridades regionais, comunidade local e imprensa. No ato, também foram lançados os primeiros vinhos com o selo da IP Pinto Bandeira: três espumantes e dois tintos.
A Indicação surge sob um “bom signo”: 7 de outubro é o dia em que se festeja Nossa Senhora do Rosário de Pompéia, padroeira de Pinto Bandeira. Características da Indicação Pinto Bandeira. A área da Indicação de Procedência Pinto Bandeira é delimitada em 81,38 quilômetros quadrados, 91% dos quais em Bento Gonçalves – e 9% em Farroupilha. A altitude média é de 612 metros (entre 500 e 770 metros). Seu clima é temperado quente, de noites temperadas e úmido.
O regulamento da IP prevê a elaboração de quatro tipos de vinho: espumante fino,espumante moscatel, tinto fino seco e branco fino seco. Há outras especialidades: o espumante fino, por exemplo, só pode ser elaborado pelo método tradicional (champenois).
O presidente da Associação dos Produtores de Vinho de Pinto Bandeira (Asprovinho),Luciano Vian, destaca a produção de espumantes como principal potencial da região. Nesse sentido, já se identificaram as variedades branca Chardonnay e tinta Pinot Noir como as de melhor desempenho na região, por conta de suas características de clima e de solo. A detentora do registro da Indicação, a Asprovinho, reúne seis vinícolas: Cooperativa Aurora–unidade Pinto Bandeira, Cooperativa Pompéia, Don Giovanni, Geisse, Terraças e Valmarino.
Os primeiros vinhos com o selo: Na noite de 7 de outubro, foram apresentados os cinco primeiros vinhos com o selo da IP Pinto Bandeira, os quais puderam ser degustados em coquetel após a solenidade de certificação. São eles:
* Espumante Cave Geisse Brut – método tradicional, da vinícola Geisse;
* Espumante Don Giovanni Brut Champenoise Chardonnay/Pinot Noir, da vinícola Don Giovanni;
* Espumante Valmarino Brut Champenoise 2009, da vinícola Valmarino;
* Vinho tinto seco Valmarino Merlot 2009, da vinícola Valmarino;
* Vinho tinto seco Valmarino Ano Treze Cabernet Franc 2008, da vinícola Valmarino.
● SEGUNDA EDIÇÃO DO BH RESTAURANT WEEK - A segunda edição da BH Restaurant Week será no mês que vem. A data já está definida: do dia 14 a 23, sendo a semana especial (só para clientes Mastercard Gold e Platinum) entre os dias 7 a 13. O esquema será o mesmo da edição passada, ou seja, refeições individuais de três etapas (entrada, prato principal e sobremesa) a R$ 27,50 no almoço e R$ 39 no jantar! Bebidas e serviço à parte, claro. A melhor novidade é que a lista de restaurantes participantes aumentou. Passou de 30 para 47 - pelo menos por enquanto, já que a relação definitiva de casas que participarão do evento só será fechada ao longo da semana que vem. Os nomes que já “vazaram” no mercado são: Copa , Borgevita , Verde Gaio , Rima dos Sabores , Flores , 68 La Pizzeria , Benvindo , Bodega 361 , Piacenza , Casa dos Contos , Chez Aline , Key , Osteria Degli Angeli , Parrillero , Primeli , Urbano Santiago . Duas casas ficaram de fora: Fabbrica Spaghetteria (unidade BH Shopping; a de Lourdes vai continuar) e Devassa. A participação do Matusalém ainda não foi definida. Entre os que retornam estão Haus München, Ficus, Hermengarda, Feliz e Maharaj (que participará no almoço e jantar e terá três opções de prato principal).
● VINDIMA 2011 NA PIZZATO - Dia da Colheita e Piquenique nos Vinhedos são as atrações da PIZZATO para celebrar a vindima 2011. Tradicional no Rio Grande do Sul, a festividade atrai turistas de todo o país para a natureza e os vinhos da Serra Gaúcha.
A PIZZATO Vinhas e Vinhos promove duas atrações para comemorar a vindima 2011 em Bento Gonçalves, no Vale dos Vinhedos, onde está localizada a vinícola. Uma das atrações é o Dia da Colheita, que acontece todos os sábados, de 12 de fevereiro a 19 de março de 2011. A programação é de um dia e os visitantes participam da colheita com o proprietário Plínio Pizzato. Ele irá explicar todo o processo da viticultura, do plantio das videiras ao amadurecimento das uvas. Junto com os enólogos, os participantes irão conhecer a vinificação, com a tradicional "pisa das uvas". Depois os visitantes seguem para a prova dos vinhos, finalizando com almoço harmonizado com vinhos e espumantes da PIZZATO.
Outra atração fica por conta do Piquenique nos Vinhedos, que acontece diariamente a partir de 1º de fevereiro até 30 de março de 2011. No cardápio são oferecidos queijos, pães e biscoitos coloniais, frutas secas, frutas frescas da estação, chocolates, espumante, vinho, suco de uva natural e água.
DIA DA COLHEITA NA PIZZATO - todos os sábados, de 12 de fevereiro a 19 de março de 2011, incluindo o domingo e a segunda-feira de Carnaval. Horário: das 10h às 15h. Grupos fechados: mínimo de 14 pessoas e máximo de 24, em qualquer data e horário deste período. Reservar antecipadamente. Valor individual: R$ 135,00 (com direito a uma bolsa personalizada). Crianças até 12 anos: R$ 15,00 (com direito a um boné infantil).
PIQUENIQUE NOS VINHEDOS - Diariamente a partir de 1º de fevereiro até 30 de março. Preços: para 1 pessoa: R$ 85,00; 2 pessoas: R$ 130,00; crianças (acompanhadas de adultos) R$ 32,00. Reservar antecipadamente (com 24h de antecedência). Confira a programação completa no site www.pizzato.net
Mais informações: e-mail: comercial@pizzato.net
MSN: comercial@pizzato.net
Telefone: (54) 3459 1155 e (54) 8136 4858
● VINDIMA 2011 NA SERRA GAÚCHA - Já estamos em época de colheita de uvas na serra gaúcha. Ainda pouco numerosa já que é o período inicial, mas logo alcançaremos um volume grande de uvas colhidas principalmente de uvas brancas onde em grande parte resultarão excelentes vinhos espumantes. A vindima inicia agora nas regiões mais baixas com as uvas brancas como a chardonay e tem fim nas regiões mais altas da serra gaúcha no início de abril com as uvas tintas tardias como a cabernet sauvignon. O período distinto de colheita de cada microrregião produtora é um dos aspectos que contribuem para caracterizá-las. Todos os anos a TERRABELA disponibiliza roteiros no período da colheita onde é possível acompanhar o processo inicial de elaboração de vinhos, provar uvas finas nos vinhedos, conhecer os produtores e saber de suas expectativas, provar vinhos recentemente elaborados (não engarrafados) etc. Os roteiros também reservam visitas a vinícolas com degustações especiais dos melhores vinhos finos elaborados na serra gaúcha, refeições memoráveis e ainda aspectos culturais e festivos deste período tão esperado.
Abaixo seguem as datas dos roteiros regulares para a Vindima 2011, que prevê grupos limitados e atendimento diferenciado:
21 a 23 de janeiro: Especial colheita de uvas brancas e elaboração de vinhos espumantes;
10 a 13 de fevereiro: Período de colheita de uvas tintas. Várias microrregiões.
18 a 20 de fevereiro: Festa Nacional da Vindima em Flores da Cunha e microrregião dos Vinhos dos Altos Montes;
05 a 08 de março: Especial feriado de carnaval;
18 a 20 de março: Vale dos Vinhedos e região adjacente.
INFORMAÇÕES E RESERVAS: Terra Bela Viagens e Turismo: (xx) – (54) – 3292-1461 ou
turismo@terrabela.com.br
● NOVOS ROTEIROS ENO-GASTRONÔMICOS ESTÃO SENDO PREPARADOS PELA ZENITHE TRAVELCLUB – Desde que o processo de transformar as uvas em vinho foi desenvolvido, há cerca de cinco mil anos, o homem se interessa por suas sutilezas e variações, assim como, ir descobrindo paralelamente o prazer, a arte e a cultura gastronômica. Visitar as regiões vinícolas, numa fascinante viagem através dos sentidos, oferecidos pela cultura e costumes locais, conhecer de perto os produtores de destaque e os maiores templos da gastronomia mundial, é uma deliciosa, divertida e romântica maneira de conhecer novos lugares e desfrutar dos conhecimentos da enologia e da boa mesa, duas artes cada vez mais associadas. Inusitadas sensações que alimentam a alma e aguçam a sensibilidade, proporcionam uma alegria maior pela vida. Assim, para que você possa se programar para os novos roteiros, a ZENITHE TRAVELCLUB anuncia seus próximos projetos de viagens:
Fev/2011 - Mendoza - Argentina. Uma oportunidade de visitar Bodegas e Produtores de destaque na principal região produtora, conhecendo com mais profundidade as uvas emblemas nacionais e como os argentinos estão se tornando uma referência de qualidade mundial. Veja o roteiro previsto, neste VINOTICIAS, lançado para 19 a 27.FEV.2011, ou entre em contato com Zênithe Travelclub de Belo Horizonte. Tel. (31) 3225-7773. supervisao@zenithe.tur.br
Abril ou Maio/2011 – Catalunya e Andaluzia - Espanha. Um passeio pelas borbulhas dos Cavas produzidos na Catalunya, abrindo caminho por um aprofundamento no conhecimento do vinho espanhol. Visitas a produtores e bodegas destacados, num roteiro de fino gosto. Nov/2011 - Austrália e Nova Zelândia. Um passeio pelas regiões de Waiheke, Marlborough, Christchurch, visitando não apenas belas paisagens, vinícolas de renome mundial, mas também áreas de observação de baleias e golfinhos. Visitas nas regiões de Melbourne, Yarra Valley, Adelaide, Barossa Valley, McLaren Valley, Sidney e Hunter Valley, num roteiro imperdível.
Abril/2012 - Panorama Vinícola do Chile. Se você estava com saudades do Chile, seus problemas acabaram. Um roteiro pelo que há de melhor na vinicultura chilena.
Set/2012 - Degustando a Safra de 2009 em Bordeaux – França. Se existe uma região e um único vinho que há gerações mantém a reputação da França, é Bordeaux. Um vinho que é padrão de comparação em todo mundo e origem do estilo de tintos intensos, com sabor de frutas negras como ameixa, amora, cassis, cereja, groselha, mirtilo, integradas com madeira doce como cedro (caixa de charutos), especiarias como pimenta–do-reino, pimentão, aromas florais de violetas, grãos de café torrados, que evolui muito bem com a guarda em adega. Bordeaux é considerada a maior e provavelmente a mais conhecida região produtora de vinhos finos do mundo, com uma excepcional diversidade, já que em suas vastas áreas de vinhedos, distinguem-se 57 denominações oficiais. É neste cenário que desenvolveremos nossa viagem enogastronômica, tendo oportunidade de provar a fina e rica culinária local, visitar os belos Châteaux que criaram a reputação dos grandes e lendários vinhos de Medoc, Pessac-Leognan, Sauternes, Saint-Emilion, entre outros. Uma avaliação de como a arte e cultura do vinho fundiram-se para criar produtos sublimes em complexidade e fascinação. (lembrando que em 18/09/2012 começam as Feiras e Liquidações de Vinhos por toda França, com preços excepcionais).
A programação não está restrita a estes roteiros, podendo ser oferecidos novos projetos de viagens e datas. Para maiores informações, contate: ZENITHE TRAVELCLUB – O Prazer de Viajar com Estilo - Zenithe Viagens e Turismo. Endereço: Rua Sergipe, nº 1.167 - Sala 1301. Belo Horizonte - MG. Tel: (31) 3225-7773.
● MESAS DO BRASIL - Oito lugares para incluir no seu roteiro de férias e comer bem. Ninguém duvida da riqueza de nossa culinária. Cada canto do país tem um tempero típico, um ingrediente emblemático, um jeito de comer. A uma semana do fim das férias, ainda é tempo de conhecer um pouco da cultura de alguns Estados. Melhor ainda se for por meio da comida. Não sabe por onde começar? Nós sugerimos.
Nossa viagem começa pelo litoral de Pernambuco, em Porto de Galinhas. Lá, onde peixes são abundantes. O restaurante Beijupirá é a cara da cidade anos atrás. Um Porto mais artístico do que comercial. Lugar reconfortante, colorido, até vibrante. Fica lindo com a luz do dia, e fresco com o vento. À noite é meio mágico, coisa de cinema. Há atenção em todos os detalhes da casa. Do porta talheres de pano em formato de peixe ao cardápio desenhado; do drinque não-alcoólico 'fingida de pitanga' ao camarão com fatias de manga; do picadinho de carne de sol com farofa de ovo, banana, arroz e feijão verde à rede estrategicamente pendurada para o momento de descanso. Tudo parece presente com laço. A casa de Olinda, aberta ano passado, também é linda. O restaurante tem ainda filiais em Fernando de Noronha e na Praia dos Carneiros. Todos com estilo, ao mesmo tempo, comum e único.
Quem estiver com um pouco mais de tempo (e sem as crianças), pode dar uma esticada e passar o fim de semana na Aldeia Beijupirá. Para chegar à Praia do Laje, no Alagoas, por Recife, só de balsa. Os quartos têm decoração rústica, mas atenta a minúcias. Ficam bem afastados uns dos outros. A praia é belíssima, a piscina e tal. Mas o que mais encanta é o café da manhã. A começar pelo horário: funciona até às três da tarde. E nada de bufê. A primeira refeição do dia é servida em etapas, como um menu degustação. A sequência de tapioca, queijo de coalho, ovos, frutas e o alucinante bolo de capim santo é acompanhada por café coado, leite morno, chás, sucos, água de coco, chocolate.
Saindo em direção ao Sul, a próxima parada é a Praia do Forte, na Bahia. No Terreiro Bahia, pratos típicos do Estado, que são a cara do Brasil, chegam à mesa com capricho (mas sem afetação!). As pimentas, farinhas e o dendê marcam a gastronomia de Tereza Paim, chef orgulhosa de sua culinária. Entre as delícias do menu, peixe do dia em crosta de pimenta e limão (confira a receita). No passeio a pé pela cidade, vale parar na Sorveteria do Forte e tomar um gelado de pinha, umbu, seriguela, jaca, biri-biri. Fica bem no meio da vila mais conhecida no município de Mata de São João, a 80 quilômetros de Salvador. Chegando lá, pergunte a qualquer caiçara sobre o paraíso dos picolés: “Fica em frente à casa da farinha”, ele dirá.
Descendo um pouco mais, encontramos uma boa amostra da variedade culinária do país no Janelas com Tramela, em Gonçalves, Minas Gerais. O cardápio homenageia o Brasil, com pratos que traduzem as peculiaridades gastronômicas de cada região. Baião de dois (foto abaixo), por exemplo, representa o Nordeste, galinhada com pequi, o Centro-Oeste. Quem quiser devorar mineirices pode se deliciar com pastéis de angu, caldinho de feijão, linguiça acebolada. A casa é comandada pelos gêmeos, de 19 anos, Juliano e Fernando Basile, nomes que estão despontando nesse mercado. A cidade, destino frequente de amantes de esportes radicais, tem outros atrativos goumands. A fábrica de geléias Senhora das Especiarias é um deles e perfuma as ruas de paralelepípedo com o aroma de framboesa madura.
Quem está em São Paulo, em férias ou não, pode fugir para um almoço no restaurante Tenda do Nilo. Com apenas 31 lugares, a lojinha de esquina, no bairro do Paraíso, serve o melhor da comida árabe – é a tal da gastronomia internacional, que tão bem traduz a capital paulista. As libanesas Xmune e Olinda Isper não são gêmeas, mas trabalham com afinação perfeita. A primeira na (minúscula) cozinha, a outra no salão. A comida é pré-preparada da casa das irmãs, na outra ponta do mesmo quarteirão. O faláfel (bolinhos de grãos-de-bico), os charutos de uva, o fatte (carne com grão-de-bico, coalhada, castanha e alho) beiram a perfeição. Quando a estonteante sobremesa mil e uma noites (bolo de semolina, creme de nata, pistache e calda de flor de laranjeira) chega à mesa, Olinda provoca o cliente: "Está pronto para sonhar"? É mais do que isso, é delírio.
Aldeia Beijupirá: Praia do Laje, 10 km, Porto de Pedras, Alagoas, (82) 3298-6520 / www.aldeiabeijupira.com.br
Beijupirá Porto de Galinhas: Rua Beijupirá, s/nº, Ipojuca, Porto de Galinhas, Pernambuco, (81) 3552-2354 / www.beijupira.com.br
Beijupirá Olinda: Rua Saldanha Marinho, s/nº, Amparo, Pousada do Amparo, Olinda, Pernambuco, (81) 9744-1144/ www.beijupira.com.br
Terreiro Bahia: Alameda das Estrelas s/n, Praia do Forte, Bahia, (71) 3676-1754/ www.terreirobahia.com.br
Sorveteria do Forte: Avenida ACM, s/nº, Praia do Forte, Bahia, (71) 8216-2301
Janelas com Tramela: Rua Coronel João Vieira, 65, centro, Gonçalves, Minas Gerais, (35) 3654-1259 / www.janelascomtramela.com.br
Senhora das Especiarias: Rua Capitão Antônio Carlos, 195, Gonçalves, Minas Gerais, (35) 3654-1450
Tenda do Nilo: Rua Coronel Oscar Porto, 638, São Paulo, SP, (11) 3885-0460/ www.tendadonilo.com.br
RECEITA: Peixe do dia em crosta de pimenta e limão com legumes
Receita da chef Tereza Paim, do Terreiro Bahia, na Praia do Forte
Rendimento: 4 porções
Ingredientes: 960g de lombo de peixe fresco I 120ml de azeite de oliva I Pimenta doce em fatias I Tomilho a gosto I 1 receita de crocante* I Sal e pimenta do reino a gosto I 240ml de molho de cajá
Modo de fazer: Deixe os filés marinando no azeite com o tomilho e a pimenta doce por 2 horas. Retire, salgue e cubra com o crocante*, colocando em assadeira para levar diretamente ao forno em 180°C por 20 minutos.
*Crocante: 20g de cebola ralada I 7g de alho fatiado bem fino I 50g de castanha de cajú processada I 50g de licuri seco triturado I 40g de manteiga gelada I 150g de farinha panko I 5g de pimenta doce julienne I 5g de pimenta dedo de moça sem semente julienne I 5 g de Pimenta de cheiro sem semente julienne I Zest de limão siciliano I Sal a gosto
Modo de fazer: Misture tudo e cubra o peixe, levando a assar em forno com temperatura de 180°C por 20 minutos. (Fonte – Roberta Malta - iG São Paulo 23/01/2011).
. NOTAS DE DEGUSTAÇÕES QUE ACONTECERAM RECENTEMENTE:
● DEGUSTAÇÃO DE VINHOS DA CASTA PINOT NOIR NO NOVO MUNDO NA CONFRARIA DO BELVEDERE: Para muitos, a casta mais sublime e elegante que existe. A Pinot Noir é uma das uvas mais complexas do mundo. De nome charmoso, ela é a grande dama das uvas viníferas européias, particularmente na França de onde é autóctone. A magia da Pinot talvez se explique pelo seu caráter feminino, volúvel e inconstante. Ficou famosa a resposta do professor Emile Peynaud, pai da enologia francesa, quando lhe perguntaram qual o melhor vinho que provara. “Um Pinot Noir, disse. E o pior? Um Pinot Noir, completou.
A Pinot Noir é uma casta tinta, originária da França. Não existe mistério quanto a sua origem, sua terra natal é a espetacular Borgonha há mais de 2 mil anos. Os primeiros registros de seu cultivo remetem aos Gauleses em torno de 150AC. Sua importância e reconhecimento são antigos. Em 1395, o então Duque da Borgonha, Felipe, proíbe o plantio e cultivo da casta Gamay na Côte D’Or por considerá-la de qualidade inferior, privilegiando a Pinot Noir. Poucas são tão importantes no mundo como ela. Cultivada há séculos, nunca se conseguiu saber exatamente o que o seu nome significa. Contudo, acredita-se que este provenha da própria configuração dos seus cachos que se assemelham a pinhas ou outras coníferas. Manuseá-la nas vinhas exige muito trabalho e, para a degustar, é necessária uma compreensão diferente da que normalmente necessitamos ter para outros vinhos tintos.
Os romanos antigos conheciam essa uva pelo nome Helvenacia Minor e já a transformavam em vinho no século I AC. Reconhecida mundialmente por sua excelente qualidade, a pinot noir possui denominações diferentes que variam de país a país. É cultivada na Argéria, Argentina, Austrália, Áustria (chamada de Blauburgunder ou Spätburgunder), Brasil, Canadá, República Tcheca, Inglaterra, França, Alemanha (Spätburgunder), Grécia, Hungria, Itália (Pinot Nero), México, Nova Zelândia, Suiça (Clevner, chamada de "Dole" quando misturada com Gamay Noir), Estados Unidos e Iugoslávia (Burgundac). Por ser tão antiga, a Pinot Noir originou toda uma família de uvas: Pinot Gris e Pinot Blanc. Além disso, segundo recentes estudos de DNA, 16 castas distintas têm a Pinot Noir na sua origem, dentre elas: Chardonnay, Gamay, Melon de Bourgogne (Muscadet) e Auxerrois (Malbec). O cultivo em outras partes do mundo só começou na década de 1990 (Nova Zelândia, Califórnia, Oregon, Austrália).
Procuramos com esta degustação apresentar vinhos de uma casta pouco entendida pelos amantes de vinhos encorpados e potentes, que também que os preconceitos devem ser vencidos, e indo mais além, combinando arte e história, harmonizando pratos mais indicados e que certamente agradaram os participantes.
1- LEYDA PINOT NOIR LOT 21 2003 – 14% - Vale de Leyda - CHILE – Importado pela GRAND CRU – R$ 161,00: Consagrada pelos seus brancos a Vina de Leyda tem investido bastante na produção dos Pinots Noir. A região dos vinhedos tem forte influência marítima, (está a 14 Km do Oceano Pacífico) com uma grande amplitude térmica, que favorece o cultivo das cepas Pinot Noir e Sauvignon Blanc que necessitam de clima ameno. O vinho encanta por sua suavidade, complexidade e elegância. Sem duvida um dos expoentes da vinicultura chilena. Cerca de 90% da produção da Viña Leyda é para exportação e atinge 27 países, esse Pinot Noir é uma das tentativas da Leyda em criar um Pinot Noir de classe mundial no Chile. Todo o processo de produção do Lote 21 é artesanal e o vinho é envelhecido por 12 meses em barricas de carvalho francês. Premiações mais Relevantes: "Eleito o melhor Pinot Noir chileno pelo guia Descorchados 2008" Coloração de media intensidade, rico em frutas vermelhas, fresco e mineral, na boca é profundo, acidez e álcool bem integrados e taninos sedutores. O Lote 21 é considerado por muitos com o melhor Pinot Noir da América Latina. Robert Parker deu 91pontos para safra 2008. Potencial de Guarda: O potencial dos Pinots de Leyda é de 10 anos. Como este vinho era safra 2003, poderia tranquilamente ser bebido daqui 2 anos. Temperatura de Serviço Sugerida: 16 a 18ºC. Características Organolépticas: Cor rubi típica da Pinot, portanto mais clara. Revela um excitante nariz com notas de frutas vermelhas, como framboesas, cerejas do bosque, toque defumado. Na boca é complexo e equilibrado, com boa persistência. Corpo médio. Muito caráter em boca, com densidade, sem perder a boa acidez, o que aliás o deixa agradabilíssimo. Ótima companhia para salmão, carnes brancas, especialmente magret, e de caça, molhos cremosos. (3 Votos como Melhor Vinho da Noite – Nota Mediana: 81/100)
2- CROSSPOINT PINOT NOIR MONTEREY COUNTY 2005 – 14% - EUA - R$ 127,00: O irrequieto Jerry Lohr produz vinhos instigantes, que sempre emergem com muita personalidade do mar de vinhos californianos. Ex-cientista da NASA, foi o precursor qualitativo em duas zonas hoje valorizadíssimas da Califórnia: Monterey para os vinhos brancos e Paso Robles para os vinhos tintos. Possui atualmente 1.200 hectares de vinhedos plantados após longos estudos de adaptação de castas, clones e sistemas de condução a cada bloco de terra. Características do Solo: Marga, arenoso, com ótima drenagem. Elaboração: As uvas foram colhidas no ponto ótimo de maturidade. Com seleção de cachos, desengace e posterior fermentação em tanques de inox com temperatura controlada e leveduras selecionadas.Temperatura sugerida para de Serviço: 16 a 18ºC. Sugestão de Guarda: até 5 anos. Premiações mais relevantes: Wine Spectator: 90 pontos (08); Robert Parker: 92 pontos (05); Robert Parker: 90 pontos (07). Características Organolépticas: Aromas de frutas maduras, toques de farmácia, lembrando esparadrapo. Também tem notas de fruta em compota, especiarias e leve toque floral. O ataque em boca é macio, frutado e fresco. Ótimo equilíbrio e retro-gosto Boca de boa persistência. Corpo Médio. Combinações: Pato assado ao molho de cerejas, peru com frutas secas, medalhão de salmão grelhado malpassado ao molho de Pinot Noir, risotto de codorna e funghi. (1 Voto como Melhor Vinho da Noite – Nota Mediana: 85/100. Eleito o TERCEIRO MELHOR VINHO DA NOITE)
3- NUITS-SAINT-GEORGES LAMBLIN & FILS 2006 – FRANÇA – importado pela CASA DO VINHO - R$ 168,00 : Temperatura sugerida de Serviço: 14 a 16ºC. Sugestão de Guarda: Pronto para consumo podendo ser guardado por mais 5 anos. Características Organolépticas: Cor rubi claro, típica de Pinot. Aromas de boa intensidade, complexo misturando cereja, passas, couro, trufa, especiarias e temperos. Na boca o Nuit-Saint-Georges mostra taninos macios, e reflete o perfil aromático. Corpo Médio. Combinações: Bom parceiro para molhos de vinho vermelhos, carnes vermelhas grelhadas ou assadas, queijos meio encorpados... (Nota Mediana: 75/100)
4- LUCA PINOT NOIR 2007 – 14,5% – Vale do Uco - ARGENTINA – Importado pela VINCI - R$ 115,00 : Os vinhos argentinos feitos com a Pinot Noir ainda não alcançaram o destaque que o chilenos, neo-zelandeses e outros vinhos do novo mundo, sem falar nos borgonhas, imbatíveis em estilo e classe. Mas é uma uva que vem sendo testada por grandes produtores portenhos, como por exemplo a Bodega Chacra, que tem obtido resultados surpreendentes com esta uva. O Luca Pinot Noir é mais um exemplo bem feito de vinho argentino com esta uva. Consistente, frutado com esta uva costuma ser e um vinho com muito sabor. Produzido por Laura Catena, é um dos melhores Pinot Noir da América do Sul, possui uma característica "terrosa" pouco comum nos vinhos do Novo Mundo. Refinado e envolvente, de minúscula produção. Premiações mais relevantes: Recebeu 93 pontos de Robert Parker na safra de 2006, a nota mais alta concedida por Robert Parker a um Pinot Noir argentino! E nesta safra de 2007 levou um ponto a menos, ficando com altos 92 pontos, mesma pontuação da safra 2008. Vinhedos: Uvas de altos vinhedos da região de Tupungato, na província de Mendoza. Vinificação: Fermentação tradicional com controle de temperatura. Maturação: Envelhecido 12 meses em barricas de carvalho francês, sendo 60% de barricas novas. Temperatura de Serviço Sugerida: 15º a 18ºC. Teor Alcoólico: 14,5% Sugestão de Guarda: Pronto para consumo, mas pode muito bem aguardar 5 anos antes de ser bebido. Características Organolépticas: Coloração rubi, típica de Pinot. Muitas notas de frutos silvestres, aroma de café, groselha e carvalho. Um vinho fácil de gostar e de beber. Na boca é marcante, com taninos macios e boa acidez. As frutas negras estão presentes em boca. Final com boa persistência, madeira bem integrada. Excelente com pato, carne de caça e massas. (3 Votos como Melhor Vinho da Noite – Nota Mediana: 83/100)
5- GLEN CARLOU PINOT NOIR 2008 – 14,5% - AFRICA DO SUL – importado pela GRAND CRU - R$ 77,00 : A vinícola Glen Carlou foi fundada em 1983, na conhecida região de Paarl. Essa safra o vinho passou 11 meses em barricas de carvalho francês. Elaboração: Sua colheita é feita manualmente, com todo o cuidado, para não danificar as uvas. Somente são colhidas as uvas saudáveis e maduras. O resultado é um vinho de coloração vermelho brilhante com um vivo aroma de frutas silvestres. Na boca o Glen Carlou é longo e de sabor marcante, com toque de caramelo Temperatura sugerida de Serviço: 14 a 16ºC. Sugestão de Guarda: Pronto para consumo, mas dá para guardar por 6 anos. Características Organolépticas: O vinho tem coloração rubi, típica de Pinot. Muito aromático, com notas de frutos silvestres, aroma de fruto do café, groselha e carvalho. Em boca é frutado e fácil de beber, de corpo médio. Na boca é marcante, com taninos macios e boa acidez. Fundo levemente vegetal. Final tem boa persistência, com discretíssima madeira e palato marcado por frutos delicados. É um vinho equilibrado, delicado, apesar do leve "calor" dado pelo álcool. Um vinho perfeito para acompanhar queijos não muito fortes, carnes brancas, massas ou pizzas. (Nota Mediana: 78/100. Eleito o VINHO COM MELHOR CUSTOXBENEFÍCIO DA NOITE)
6- LEYDA PINOT NOIR LAS BRISAS VINEYARDS 2008 – 14% - CHILE – Importado pela GRAND CRU - R$ 97,00 : a Viña Leyda fica situada na região do Valle de San Antonio e esse vinho como um bom Pinot Noir chileno tem cor bem escura e sabor marcante, totalmente diferente dos Pinots do Velho Mundo e mesmo entre os degustados nesta noite era o mais escuro. A vinícola é relativamente jovem, fundada em 1998. É pioneira no Valle de Leyda – San Antonio e deu origem a esta nova denominação de origem chilena em 2002. Seus 245 hectares de uvas estão plantados a 14 kms do Oceano Pacífico, em solo de origem argilosa, com profundidade mediana e uma excelente camada de quartzo na superfície, o que permite um desenvolvimento de vinhas bem balanceadas, com vigor controlado e baixos rendimentos. Potencial de Guarda: O potencial dos Pinots de Leyda é de 10 anos. Como este vinho era safra 2008 poderia tranquilamente ser bebido daqui alguns anos. AA boa surpresa é que o vinho está pronto para ser bebido. Temperatura de Serviço Sugerida: 16 a 18ºC. Características Organolépticas: Com vermelho brilhante. No nariz é frutado, com morangos, notas de cerejas e nuances herbáceas. Delicado e refinado no palato, onde aparece o sutil toque de madeira combinado com notas minerais e acidez correta. (5 Votos como Melhor Vinho da Noite – Nota Mediana: 90/100. Eleito sob todos os aspectos o MELHOR VINHO DA NOITE)
7- SAINT CLAIR VICAR´S CHOICE PINOT NOIR 2008 – 13,5% – NOVA ZELANDIA – importado pela GRAN CRU - R$ 92,00 : Elaboração: 8 meses em barricas de carvalho. Temperatura de Serviço: 16 a 18ºC. Teor Alcoólico: 13,5%. Sugestão de Guarda: Pronto para consumo ou guarde por 3 anos. Características Organolépticas: Cor rubi de boa intensidade, típica de Pinot. Notas frutadas de cereja, framboesa, groselha e baunilha tostada. Um vinho de médio corpo de taninos macios e harmoniosos. Paladar redondo, macio, cheio, acidez equilibrada, taninos suaves e sabores que perduram. Cereja e framboesa dominam o paladar e são apoiados por toques de groselha. Na boca é macio, com tudo bem integrado. Vai bem como aperitivo. Um vinho ideal para acompanhar carnes vermelhas, massas, aves e caças sem muito condimento. (4 Votos como Melhor Vinho da Noite – Nota Mediana: 87/100. Eleito o SEGUNDO MELHOR VINHO DA NOITE)
§ PROMOÇõES DE VINHOS E ACESSÓRIOS EM BH:
● PROMOÇÃO ENOTECA DECANTER – PROMOÇÃO DE VINHOS ESPUMANTES ROSÉS PARA REFRESCAR O VERÃO COM DESCONTOS DE 15% – Rondineé Rosé Brut – de R$ 29,65 por R$ 25,20. Kriter Rosé Brut – de R$ 66,50 por R$ 56,53. Crémant de Bourgogne Rosé François Labet – de R$ 90,00 por R$ 80,75. Ferrari Rosé Brut – de R$ 182,60 por R$ 155,21. Authentique Rosé Brut Grand Cru Barnaut – de R$ 191,20 por R$ 162,52. Enoteca Decanter _ Preços para gfs de 75 ml. Loja de Vinhos com enogastronomia. Acesse nosso site www.enotecadecanter.com.br e peça seu vinho. Rua Fernandes Torinho 503 Funcionários - (31) 3287-3618 / (31) 8807-3357. Peça seu vinho pelo tel: 31 3287-3618
● PROMOÇÃO MISTRAL – VERÃO É A ESTAÇÃO DOS ROSÉS. Vinho Viñas del Vero Rosado 2006 – de R$ 35,32 por R$ 25,08. VENHA CONHECER A LINHA COMPLETA DE TAÇAS E DECANTERS RIEDEL NA MISTRAL. Somente para os vinhos anunciados e estas ofertas são válidas até 31/01/2011 ou até o final dos estoques, desde que a cotação do dólar comercial não ultrapasse R$ 1,72. Promoção válida apenas para pessoa física. Local: MISTRAL BELO HORIZONTE - Rua Cláudio Manoel, 723 - Savassi - BH. Tel: (31) 3115-2100.
SELEÇÃO DE ARTIGOS VEICULADOS NA MÍDIA RELACIONADA A VINHOS
Os artigos a seguir são reproduções das matérias e arquivos veiculados nos principais jornais brasileiros, que tratam do tema, sendo citados sem nenhum valor de juízo, correções, inserções ou censura, procurando divulgar a cultura do vinho entre as pessoas que recebem o Vinotícias.
● CHRISTOVÃO DE OLIVEIRA JR. - ESTADO DE MINAS - IN VINO VERITAS - 23/01/2011
Escreveu o artigo “ ENOTURISMO DE ALTO NÍVEL “ - Viajar por regiões vinícolas é projeto da maioria dos enófilos e programa constante de alguns. É um tipo de turismo que cresce de forma exponencial em todo o mundo, e o Brasil não fica de fora dessa onda. Atualmente, a valorização de nossa moeda é uma grande alavanca deste movimento. Em todas as grandes cidades, são inúmeras as operadoras de turismo que se especializam em viagens assim. As ofertas são inúmeras, e os principais destinos estão na Europa, mas Argentina, Chile, África do Sul e até mesmo Austrália são países cada vez mais visitados pelos enoturistas.
O que muita gente desconhece é que temos bem mais perto de nós, e por um preço muito mais em conta, uma das melhores regiões do mundo para o enoturismo. Bem aqui, no nosso país, está um daqueles destinos que forçosamente deveria fazer parte de listas do tipo “mil lugares para conhecer antes de morrer”: a Serra Gaúcha.
Inúmeras são as razões que podem tornar inesquecível uma viagem à região, que a cada ano apresenta mais atrações. Inicialmente, tenho que citar as belezas das paisagens de uma vasta área. Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Gramado, Canela e diversas outras pequenas cidades são capazes de agradar àqueles de gosto mais exigente. No entanto, o deslocamento entre as diversas vinícolas do local é algo que deve ser cuidadosamente planejado, uma vez que pequenas distâncias podem exigir um tempo grande de viagem, tamanho é o numero de atrações no caminho.
No ponto que interessa ao enófilo, o vinho, as vantagens da Serra Gaúcha são muitas, a começar pela qualidade das vinícolas ali instaladas. São instalações de grande diversidade. É possível conhecer de empreendimentos familiares a negócios gigantescos, que impactam principalmente aqueles que conhecem instalações de outros países. Muitos não imaginam que, no Brasil, existem vinícolas do porte e da modernidade, por exemplo, de uma Miolo, Salton ou Casa Valduga. Pode-se constatar também que todas, desde as de menor porte, estão equipadas com os mais modernos equipamentos de vinificação. Em todas as que visitei, um item comum é a qualidade do atendimento ao turista. Em algumas, além de se conhecer todo o processo de produção do vinho, existe a possibilidade de se fazer um curso básico de degustação.
Outro fator importante e que tem impulsionado em muito o enoturismo é que diversas vinícolas oferecem hospedagem, em pacotes dos mais variados pacotes, capazes de atender todas as faixas orçamentárias. Pode-se ficar em vinícolas pequenas, familiares e aconchegantes ou em um luxuoso SPA do Vinho. Também vale destacar a qualidade dos restaurantes da região. Há grande variedade de estilos, mas qualquer que seja o local escolhido, o vinho sempre será uma parte importante do serviço. Deve-se ressaltar, também, que muitas vinícolas têm seu próprio restaurante e oferecem, além de refeições de alta qualidade, uma verdadeira aula de harmonização. Fundamental para aqueles que viajam em família é que a região oferece diversão para todas as faixas etárias e para diferentes interesses. Os diversos operadores de turismo da área oferecem múltiplas opções de alto nível.
O início do ano é uma época especial para visitar a Serra Gaúcha, uma vez que coincide com o período de colheita das uvas. Isso acrescenta um grau maior de interesse, pois além de a paisagem ficar ainda mais atraente, pelas videiras repletas de uvas, aumenta a atratividade das visitas. Muitas vinícolas oferecem a oportunidade de acompanhar a colheita, e até de participar dela. Também é possível acompanhar de perto diversas fases do processo de elaboração dos vinhos. Tudo isso torna uma viagem à Serra Gaúcha uma obrigação para quem gosta de vinho e de turismo de qualidade. Aproveite para conhecer e se cadastrar no site para receber newsletters de Gerson Lopes - www.vinhoesexualidade.com.br
● LUIS COSTA – REVISTA WINE – A ESSENCIA DO VINHO
Escreveu o artigo “ NO REINO FUGAZ DOS ODORES “ – É a história de um assassino que viveu na França do século XVIII. Mas é também, provavelmente, um dos mais inebriantes romances dos últimos 20 anos. Falo-vos de “O Perfume”, celebrizado livro de de Patrick Suskind que nos fala do abominável Jean-Baptiste Grenouille, mas que nos fica na memória por estar envolto, tal como o seu título sugere, numa atmosfera literária dominada pelo “reino fugaz dos odores”. Foi o meu livro de férias do Verão de 1990 ou 1991, se a memória não me atraiçoa, tantos anos passaram entretanto. Apesar da violência repugnante de algumas das suas passagens, o romance de Suskind – que Stanley Kubrick não teve tempo de adaptar ao cinema, para infortúnio dos amantes da sétima arte – é uma espécie de encantador paradoxo, com momentos e descrições tão execráveis quanto belas.
E porque vos falo agora de “O Perfume”? Porque nunca antes me tinha apercebido, de modo tão intenso, das similitudes entre os perfumes e os vinhos, entre o perfumista e o enólogo, entre as famílias aromáticas de uma e de outra coisa, entre a captação da essência aromática que se guarda numa garrafa de vinho o num pequeno frasco de perfume.
A precisão olfativa de Jean-Baptiste Grenouille, personagem central deste romance, deixaria roído de inveja o mais conceituado dos enólogos. É que Grenouille tinha o dom incomparável de avistar tudo através do olfato, mais do que qualquer olhar, sem necessitar da presença física do que cheirava. Por isso, mesmo sem nunca ter visto o mar era capaz de perceber que o imenso oceano “cheirava a uma vela inchada pelo vento, onde a água, o sal e um sol frio se uniam” num odor simplório que “era simultaneamente um odor grandioso e único no seu gênero” – que levava Grenouille “a hesitar dividi-lo em odores a peixe, sal, água, sargaço, frescura e outros”. Porque Grenouille não separava os odores do mar, tal como o enólogo não divide a componente aromática do seu vinho quando busca atingir a quintessência do que produz. Atente-se nesta bela descrição de Patrick Suskind para melhor percebermos a analogia irrecusável entre o perfume e o vinho: Grenouille “preferia manter a unicidade do odor do mar, memorizá-lo num todo e usufruí-lo sem divisões” – pois “o odor do mar agradava-lhe tanto que desejou poder um dia tê-lo em toda a sua pureza, e em tal quantidade que lhe permitisse embriagar-se nele”. E porque me lembrei agora de vos falar de “O Perfume”, um romance com tantos anos de prateleira? Porque afinal, e ao contrário do que eu supunha, é possível ir ainda mais longe do que a notável imaginação literária de Suskind.
Pois não é que a perfumista Alexandra Balahoutis decidiu conceber um perfume que tem a presunção de captar não apenas os aromas que resultam dos vinhedos da californiana “Colgin Cellars”, mas as componentes aromáticas de toda a propriedade, dos odores dominantes naquele reputado “terroir” de Napa Valley? Segundo garante a própria Alexandra, o resultado é uma conjugação de notas florais e de madeira, “tal como sucede com os grandes vinhos”. E a última coisa que pretendeu “foi conceber um perfume que cheirasse literalmente a vinho”, mas que captasse, isso sim, “alguns dos aromas que se escondem num copo de vinho”. Achei graça a tão inusitada idéia de fazer um perfume assim, por reunir simbolicamente as duas metades de uma natureza comum. Mas a 320 dólares cada frasquinho de apenas 0,25 cl, mais vale gastar esse dinheiro… em vinho. Por exemplo, numa garrafa de Barca Velha 2000. E ainda sobram uns trocado. (Fonte – LUIS COSTA Wine 5O ).
● PAUL WHITE – REVISTA WINE – A ESSENCIA DO VINHO
Escreveu o artigo “ O EXCESSO DE ÁLCOOL NOS VINHOS “ – Aqui, nos antípodas de Portugal, está frio. O Inverno está no auge e nada se intromete entre mim e o gelo da Antártida. Da janela vejo as águas agitadas e azuis do Pacífico enquanto bebo um Zinfandel australiano… com 17% de álcool! Embora arda na garganta, gosto do calor profundo que provoca. O seu caráter ardente reduz a conta de aquecimento central aqui de casa e, como “aquecedor”, cumpre todos os requisitos. Detestei este mesmo vinho quando o degustei em ambiente de adega, no Verão passado. Foi como beber uma vodka morna numa praia ensolarada. O álcool dominava aromas e sabores limpos, deixando-o desagradavelmente quente, pesado, seco e aborrecido. Era espesso, quase o suficiente para mastigar. Apesar de poderoso, apresentou-se tão refrescante como engolir um escorpião. Comprei o vinho, não por ter gostado, mas porque era milagroso, uma proeza de vinificação moderna, uma aberração da natureza. Em questão de vinhos era um monstro bastante assustador. A inflação do álcool é um grande problema do vinho. Durante a última década, o nível médio de álcool aumentou 1,5 graus em termos mundiais. Nos anos 80 e princípios dos anos 90 os vinhos com mais de 13% de teor de álcool eram normalmente rotulados de “quentes”. Aliás, vivíamos numa época em que os 12 a 12,5% constituíam o nível médio de álcool da maioria dos vinhos de mesa - com exceção das colheitas invulgarmente quentes e alguns vinhos das áreas ensolaradas das regiões do sul. Agora que 15 a 17% passaram a ser valores de um novo limite, os vinhos “quentes” de outrora são hoje considerados… “frescos”. Porque será que existem tantos vinhos com elevado teor de álcool?
UMA QUESTÃO DE OPÇÃO: O aquecimento global é geralmente considerado o responsável, mas não estou totalmente convencido. Tenho conhecimento que os produtores que possuem vinhas em espaços contíguos produzem vinhos com 13%, alguns, enquanto outros atingem os 15,5%. Isto sugere que “o alto teor de álcool” é uma opção que os produtores de vinho tomam de forma consciente. Ao contrário do Vinho do Porto, do Sherry e dos Madeira, nos quais adicionam brandy ou aguardente para fortificar vinhos de baixo teor alcoólico até 20%, vinho de mesa que tenha sido naturalmente fermentado não deve atingir os 17%. O fermento natural não consegue sobreviver a ambientes de alto teor alcoólico. Durante a fermentação, as “criaturazinhas” têm dificuldade em converter o açúcar em álcool acima dos 13%. Começam a morrer em massa por volta dos 14%, estando alguns ainda vivos pela altura dos 15%. A ciência e a tecnologia mudaram esse paradigma. O 17% Zinfandel que estou a beber foi criado com a recém desenvolvida linhagem de leveduras “robustas” que enriquecem o álcool e convertem os açúcares das uvas de forma mais eficiente.
Tal como um cãozinho de circo, este vinho passou por muitos arcos. A viticultura é atualmente mais cientifica. As vinhas são treinadas com eficiência, ao ponto de as uvas serem agora mais maduras e mais concentradas do que antigamente – quanto mais madura for a uva, mais açúcar é produzido e, portanto, maior é o teor alcoólico daí resultante. Muitas destas práticas, desenvolvidas para climas frios onde a dificuldade de amadurecimento das uvas é grande, são agora aplicadas em vinhas onde o clima é mais quente. A partir daí podem resultar uvas sobremaduras, super concentradas e com açúcar suficiente para produzir 15-17% de álcool. Para além da ciência e da tecnologia, a cultura e a moda também têm impulsionado os níveis de álcool. Apesar de um ou dois “gurus” do vinho na América muitas vezes serem considerados culpados por imporem as suas tendências pessoais e por serem fortemente influenciados por vinhos com madeira, mais maduros, altamente alcoólicos, ao estilo do Vinho do Porto seco, esta tendência é igualmente forte na América do Sul e na Austrália, onde esses mesmos “gurus” têm pouca influência. Avaliações e competições de vinho têm desempenhado um papel importante, revelando a tendência de preferir vinhos com alto teor alcoólico. Num conjunto de 50 vinhos são os que possuem maior teor alcoólico que se destacam entre a “multidão”, conquistando assim medalhas de ouro e pontuações superiores a 90 pontos. Isto acontece porque o álcool tem uma doçura natural (pensem em vodka pura) que amplifica o seu sabor. A textura espessa do álcool faz com que o vinho seja mais suave, mais completo e mais denso. E como o álcool tem “perfume”, os aromas do vinho chegam facilmente ao nariz.
Numa luta entre Arnold Swartzenager e Johnny Depp, este último não teria a mínima hipótese. Da mesma forma, se colocarmos um vinho de 12,5% - cujos cheiros e sabores sentem-se entre si – contra um vinho com 15%, estes últimos normalmente ganham. Os produtores e comerciantes de vinho compreendem-no muito bem. Assim sendo, onde está o problema? Medalhas de ouro, vinhos com 95 pontos… qual é o mal? Além disso, a maioria das pessoas prefere “Arnie” a “Johnny”! Tudo são pontuações e o gosto é subjetivo. Tudo tem o seu tempo e lugar. O meu estilo “Dry Port” 17% Zinfandel funcionou perfeitamente numa noite fria. Não me levem a mal. Adoro beber um Porto em pequenas quantidades depois do jantar, mas nunca bebo quantidades astronômicas durante o jantar. Teriam que levantar-me do chão. Estes vinhos têm o seu lado negativo. Vinhos personalizados são facilmente dominados pelo álcool, o que faz com que o vinho perca o seu foco. O álcool é muito difícil de equilibrar: choca facilmente com a acidez e os taninos. Nos piores casos, o álcool acaba por dominar o vinho como uma queimadura profunda. Sendo muitas vezes um monstro grande e assustador, esses vinhos acabam por ser um assombro no copo. Agradeço, mas não.
Globalmente está a crescer um movimento que grita “basta!”. Queremos vinhos que possamos beber sem problemas. Algo que não nos desgaste ou nos torne prematuramente sonolentos. Algo que cheire mais a uvas, menos a conhaque. Algo que seja mais ”food friendly”. Algo que, depois de beber, possamos conduzirem segurança. O vinho costumava ser assim. Quem sabe não voltará a sê-lo… um destes dias. (Fonte – Paul White Wine 49).
● MARIA JOÃO DE ALMEIDA – UM BRINDE COM – PALADAR / ESTADÃO – 20/01/2011
Escreveu o artigo “ CHAMPANHE PARA BEBER O ANO INTEIRO “ – Já visitei a região de Champagne por várias vezes e a última em que lá fui, há dois anos, produtores e organismos oficiais uniam esforços para promover seu famoso vinho para além dos momentos de celebração.
Com a qualidade dos espumantes a aumentar e o consumo de champanhe a diminuir, o que eles defendem desde então é que se beba champanhe todo o ano, não apenas em aniversários, casamentos e fins de ano (ou outras comemorações), mas também às refeições, onde podem ser harmonizados com os mais diversos pratos.
Hoje, os responsáveis pela campanha de promoção do consumo, liderada pelo Comité Interprofessionnel du Vin de Champagne, bem se podem dar por satisfeitos, visto que cada vez mais se bebe desse vinho à mesa. Mesmo assim, espumantes produzidos pelo mundo conquistaram seu lugar ao sol.
A qualidade alcançada, a par com a diversidade dos mesmos, permitiu alargar o âmbito das situações de consumo. Além disso, muitos produtores espalhados pelo mundo perceberam a importância de comunicar os seus produtos, havendo por isso também um maior conhecimento por parte dos consumidores. Por último, o fator preço foi outro importante item para o aumento de consumo de espumantes, já que nesses vinhos há sempre boas opções para todos os bolsos (no champanhe, não será fácil encontrar um barato).
Portugal já há muito produz bons vinhos espumantes. E é da região da Bairrada, onde se são feitos mais da metade dos espumantes portugueses, que nos chegam algumas das melhores propostas, com a Aliança e a Adega Luís Pato a liderar a lista de opções.
E como ambos exportam vinhos para o Brasil, tente encontrar o Aliança Vintage Bruto 2004 (dominado por notas minerais e de tostados e maçãs verdes) ou o Luís Pato Vinha Formal 2008 (com notas de fruta madura e resina), os dois já a pedir comida. Da Bairrada, os espumantes Quinta das Bágeiras Super Reserva 2005 ou o Borga 2006, do produtor Carlos Campolargo, também serão boas sugestões. Mesmo assim, caso não se aventure a comprar topos de gama, qualquer um desses produtores faz espumantes mais baratos e a bom preço para acompanhar refeições menos complexas, podendo também servir de aperitivo.
De outras regiões portuguesas chegam-nos ainda outras sugestões a agradar paladares exigentes. Do Douro, os famosos Vértice; da região das Beiras, os Murganheira (ambos com uma gama completa de espumantes, a vários preços). Do Dão, os conhecidos espumantes de boa relação qualidade/preço da Dão Sul (grupo Global Wines), produtor fortemente representado no Brasil que agora também lançou três espumantes topo de gama: Conde de Santar 2008, Encontro Grande Cuvée 2008 e Cabriz Encruzado 2007. Da Península de Setúbal, ainda o Casa Ermelinda de Freitas Bruto ou, do Alentejo, o Herdade do Esporão Bruto.
Se procurar numa boa garrafeira, certamente encontrará algumas dessas boas referências de Portugal. Há muito por onde escolher. Eu, que sou boa apreciadora de champanhes e outros vinhos espumantes, não me faço de rogada. Não é só em época de festas que os provo ou bebo. Volta e meia, lá estou eu com um copo de espumante na mesa a acompanhar a refeição. Haverá melhor alegria do que celebrar a vida todos os dias? Feliz ano-novo!
● LUIZ HORTA – GLUPT! – PALADAR / ESTADÃO – 20/01/2011
Escreveu o artigo “ O LEMA É VINHO E PROGRESSO “ – Gabriel está se tornando mais conhecido por suas invenções que pelo sobrenome. Ele é um Pisano, família quase sinônimo de vinho uruguaio, e isso poderia ser um peso, obrigando-o a seguir tradições. Mas os Pisanos são os mais vanguardistas dos tradicionalistas, ou talvez a tradição seja mesmo uma invenção constante. Anos atrás, mal entrado na idade legal para beber, Gabriel pediu ao tio, o exuberante Daniel Pisano, aquele dos bigodes mais conhecidos no mundo dos vinhos, uma barrica e umas uvas. "Barrica nova custa quase 1 mil", conta Daniel. "O que o garoto ia fazer com aquilo?" Deixou. O resultado da aventura foi o Etxe Oneko, vinho fortificado de Tannat que hoje é um dos mais vendidos pela vinícola familiar de Canelones.
Foi a prova de que os Pisanos tinham nova geração de enólogos surgida naturalmente. Daquela criação para cá, o irrequieto Gabriel rodou o mundo, estagiou na Califórnia, na Catalunha, na Austrália. Foi mochileiro e seguiu sua vida "like a rolling stone". Voltou ao Uruguai cheio de ideias. O trio Pisano – os tios Daniel e Gustavo e o pai, Eduardo – coçam a cabeça eventualmente, mas deixam que experimente.
O grande estalo para a família foi a recuperação de vinhedos esquecidos em uma joint venture com franceses que não decolou. A Viña Progreso nasceu para ser uma produtora de vins de garage no estilo bordalês. Virou o laboratório para os atrevimentos bem-sucedidos de Gabriel. Numa visita, ano passado provei todos os vinhos. Dois me encantaram especialmente e vieram pesando na mala, pois ainda não tinham importador: o especialíssimo Sueños de Elisa Tannat 09 de barrica aberta e o Viognier 10.
Sueños de Elisa é uma revolução. Gabriel inventou o Tannat macio, já pronto para beber, usando técnica de fermentação com o barril destampado e muita bâtonnage (veja o box). O vinho tem o toque Pisano, sinceridade, clareza, boa fruta madura, com o acréscimo de uma maciez inédita no Uruguai. O rótulo é um dos sonhos de Elisa Pisano, que desenha seus passeios oníricos. Tudo a ver, pois a Viña Progreso é um delírio que funcionou.
Barrica aberta amansa taninos: A feitura dos vinhos é totalmente artesanal, pela personalidade do jovem enólogo e pelo tamanho do empreendimento. A técnica de fermentar com barrica aberta ele trouxe do Priorato. O mosto é mantido longamente com as borras, que são empurradas para baixo seis vezes por dia. O resultado são vinhos mais macios. Pena que a importadora ainda não tenha o Sueños de Elisa, corte de Tannat, Petit Verdot e Cabernet Sauvignon, vinho sui generis, concentrado e delicado ao mesmo tempo. Pena também que a garrafa que eu trouxe sofreu um acidente e não pude voltar a provar o vinho.
O Viognier também é ótimo, com tipicidade da casta, sem os riscos de quando ela aparece no Novo Mundo: não é pesado nem alcoólico nem enjoativo. Confirma a vocação do Uruguai para brancos. É fresco, saboroso e intenso, sem peso. Vinci: A importadora Vinci está trazendo, por enquanto, só dois dos vinhos da Viña Progreso - Reserva Tannat 2008 e o saboroso e estiloso Reserva Viognier 2010 (ambos a R$ 49).
● PARA LER E REFLETIR
DETALHES QUE FARÃO A DIFERENÇA PARA VOCÊ BEM RECEBER EM CASA: É sempre um prazer receber amigos para um jantar, uma reunião de trabalho ou apenas para jogar conversa fora. Em qualquer ocasião a visita precisa se sentir a vontade, como se estivesse em sua própria casa.
Pequenos cuidados na arrumação e mimos simples deixados em lugares estratégicos podem garantir a sensação de bem-estar e deixar seus convidados encantados, esperando ansiosamente pela próxima visita. Confira.
Na entrada:
- Enfeite o hall de entrada com flores. Isso demonstrará o quanto seus convidados são bem-vindos
- Ofereça chinelos e sapatilhas de vários tamanhos em uma cesta de fibra natural para quem quiser ficar mais confortável deixando o sapato de salto lado. Em festas a beira da piscina a dica é ainda mais válida.
- Separe um espaço da casa para servir de chapelaria, onde os convidados deixarão suas bolsas e casacos
- Em caso de organizar uma grande recepção, contrate serviço de vallet. É bastante simpático e elimina os problemas de conseguir uma vaga para o carro na rua, se ela for muito movimentada.
No banheiro
- Antes de tudo, garanta sempre a limpeza do local
- Um spray aromatizador ajuda a deixar o banheiro um espaço sempre agradável. Outra alternativa é colocar, em cima da pia, bowls com cascas secas, como laranja, tangerina e limão. A fragrância cítrica se espalhará pelo local garantindo um aroma refrescante
- Organize uma cesta ou caixa bonita com itens básicos de maquiagem, escova, presilhas, grampos, elásticos, tiaras spray para cabelo e até secador para as mais vaidosas retocarem o visual durante a festa
- Kits de higiene - com escovas de dente, cremes dental, fio dental, antisépticos bucais e absorventes - também são bem bacanas
- Ter também kits de primeiros-socorros, com Band-Aid, remédio para dor de cabeça e cólica e até mesmo Engov, para os que não quiserem ficar indispostos no dia seguinte
- Coloque bombons, chicletes e balas em bowls de vidro sobre a pia
- Espalhe velas pelo local. Uma iluminação baixa garante sensação de aconchego e conforto à qualquer ambiente
- Coloque um revisteiro estiloso com revistas de vários segmentos
- Bowls de vidro com bombons, chicletes e balas garantem um charme a mais ao banheiro
Caso seja uma data especial, toalhinhas bordadas como motivos relacionados à festa ajudam a personalizar ainda mais a festa
- Em eventos mais sofisticados, deixe uma pessoa no banheiro para ajudar a retocar o penteado, a maquiagem ou fazer uma costura simples em alguma peça que tenha rasgado acidentalmente
- Durante o inverno, coloque algumas opções de meia-calça no banheiro, para as convidadas que rasgarem o acessório
Na área da festa
- Procure saber, antes da festa, o gosto musical de seus convidados e coloque como música de fundo
- Reúna fotos de viagens e passeios com seus convidados e faça distribua-as em portas-retratos pela casa
- Deixe entre os convidados um cooler com suas bebidas preferidas
- Em um carrinho lateral, balcão ou canto de mesa crie um minibar com bebidas, canudos, mexedores coloridos e bowls transparentes com frutas picadas para que todos possam se servir
- Se a festa for ao ar livre e a temperatura começar a diminuir, ofereça echarpes ou mantinhas aos seus convidados. A dica vale também para a hora da saída
- Fazer um caminho de velas por todo o local da festa garante ao ambiente charme e aconchego
- Se o programa for assistir um DVD, prepare pequenos potes individuais para as pipocas
- Reserve um lugar para almofadas grandes ou pufes para que os convidados tenham onde relaxar
- Caso crianças também tenham sido convidadas, contrate animadores para que todos possam se divertir durante a festa
- Espalhe almofadas grandes e pufes pela sala para que todos tenham onde relaxar as pernas
- Coloque profissionais para fazer rápidas massagens durante a festa
Na mesa
- Toalhas coloridas sempre ajudam a alegrar o ambiente. Combine-a com a louça para não ficar exagerado
- Separe arranjos baixos para florir o centro da mesa sem atrapalhar a conversa
- Se tratar-se de um jantar, invista em velas coloridas ou dentro de copinhos de diversas cores para dar um brilho extra à noite
- Reúna fotos de seus convidados e mande fazer mosaicos plastificados que possam servir de jogo americano ou porta-copos. Ao final da festa, as visitas poderão levá-los de recordação
- Se quiser pré-determinar o posicionamento dos convidados à mesa, crie cartõezinhos coloridos e simpáticos com o nome de cada um e coloque-os à frente dos pratos
- Utilize garrafas vazias como vaso de flor. O arranjo ficará simpático e dará um toque sustentável à decoração
- Uma flor boiando num recipiente com água também pode fazer às vezes de vaso decorativo
- Corte ao meio pequenas garrafas de vidro para servir de bowl para petiscos
- Colocar folhas de hortelã ou rodelas de limão ou laranja na jarra de água dará um sabor especial ao líquido e ainda ajudará a enfeitar a mesa
- Use garrafas vazias como vaso de flor e velas para completar a decoração da mesa
- Prenda o guardanapo de pano com tranças de fitas de cetim, ramos de alecrim, elásticos coloridos ou chaveiros. Basta usar a imaginação
- Bandanas novas também podem servir de guardanapo ou jogo americano
- Componha a mesa com caixinhas com cheirinhos ou pimentas, vasinhos com plantinhas de felicidade ou flores, além de presentes podem compor a decoração do ambiente
Na hora da saída
- Ter o telefone de pontos de táxis confiáveis ou serviço de motorista para os convidados que exagerarem um pouco na bebida é uma boa pedida
- Docinhos embrulhados em trouxinhas de pano são ótimas lembranças para quem está indo embora. (Fonte - Dicas de Lívia Alves, iG São Paulo 22/01/2011 07:59)
Márcio P. Oliveira – 23/01/2011
Tel.: 8839-3341 E-mail: molivier@ig.com.br molivier3@gmail.com
Paixão pelo Vinho
Este informativo apresenta as dicas de promoções e os eventos ligados ao vinho que irão se desenvolver na nossa Capital e nas cidades em que temos amigos do vinho. É também um resumo dos encontros que se desenrolaram durante a semana, com as notícias veiculadas pelos principais articulistas nacionais, em jornais ou revistas especializadas sobre o assunto, que são aqui reproduzidas sem nenhuma alteração. As informações sobre os vinhos que serão ou foram degustados nos eventos são de responsabilidade dos seus realizadores.
CONTEÚDO DESTA EDIÇÃO
● AGENDA DE EVENTOS DE VINHOS E VIAGENS PROGRAMADAS
● CURSOS, DEGUSTAÇÕES, EVENTOS ENO - GASTRONÔMICOS
● VINHO E CULTURA - NOTÍCIAS ENO - GASTRÔNOMICAS E DICAS
● PROMOÇÕES DE VINHOS E ACESSÓRIOS EM BH
● CHRISTOVÃO DE OLIVEIRA JR. – “ENOTURISMO DE ALTO NÍVEL ”
● LUIS COSTA – “ NO REINO FUGAZ DOS ODORES “
● PAUL WHITE – “O EXCESSO DE ÁLCOOL NOS VINHOS “
● MARIA JOÃO DE ALMEIDA – “ CHAMPANHE PARA BEBER O ANO INTEIRO”
● LUIZ HORTA – “ O LEMA É VINHO E PROGRESSO”
AGENDA DE EVENTOS DE VINHOS E VIAGENS PROGRAMADAS :
● 25.JAN.2011 – 3ª-feira - 20:00 HS – ENOPIRA – DEGUSTAÇÃO SOLIDÁRIA: Degustação em prol de vitimas das chuvas em Itaipava/RJ. Vinhos espanhóis- Rioja I Importadora Cava de Vinhos (Itaipava). www.cavadevinhos.com . Palestrante- Luiz Otávio Peçanha. VINHOS APRESENTADOS: 1- Cava Benito Escudero Extra Seco I 2- Campillo Blanco 2008 I 3- Razon 2005 I 4- Campeador Crianza 2005 I 5- Faustino Crianza 2005 I 6- Campillo Reserva 2002 I 7- Serna Imperial Reserva 2001 I 8- Solar de Becquer Reserva 2001. Valor da participação- um donativo em dinheiro. O valor arrecadado será enviado para a Juliana, secretaria da Cava de Vinhos, que teve sua casa atingida e mesmo assim (junto com Jesus) está ajudando as crianças da região comprando chupetas, mamadeiras, fraldas e outros itens básicos. Serão necessários também material de construção para ajudar na reconstrução das casas. Obs- quem não puder participar e quiser colaborar com um donativo de qualquer valor, pode fazer o depósito diretamente em conta: Juliana Italo Candido Silveira - Banco Itaú S/A. AG.8062 - C/C- 03162-3. A equipe do Solar Fazenda do Cedro também está ajudando as pessoas de Areal e de São José do Vale do Rio Preto. Quem quiser colaborar, entrar em contato com a Beatriz Barros (24)2223 3618. http://fazendadocedro.blogspot.com/ Solidariedade, cultive este sentimento. Somente 15 vagas. LOCAL: ENOPIRA - Rua Mamede Freire nº 79 I Piracicaba SP. FONE: para Informações e Inscrições: (019) 3424-1583- Cel. (19) 8204-0406. Luiz Otávio- E-mail- luizotaviol@uol.com.br
26.JAN. 2011 – 4ª-feira - 20:30 HS - PORTO ALEGRE / RS - AROMAS DE VERÃO 2011 - Jantares que harmonizam com o melhor da estação! Quatro cozinhas, quatro estilos, quatro momentos. Vinhos, bate-papo e alta gastronomia! Confira a programação de jantares temáticos que a Vinho e Arte preparou para o verão 2011.
26 de janeiro . 4ª-feira - 20h30 - “Vinhos e Viagens” / Wok Restaurante - Chef Rafael Jacobi
08 de fevereiro – 3ª-feira- 20h30 - “Brasilidades - Vinho e Música” / Don Lara Restaurante
14 de fevereiro – 2ª-feira - 20h30 - “Cozinha de Terroir” / Le Bateau Ivre - Chef Gerard Durand
28 de fevereiro – 2ª-feira - 20h30 - “Vinhos & Thai Food“ / Koh Pee Pee
Os jantares acontecerão em Porto Alegre, nos restaurantes citados. Consulte sobre cardápios, vinhos, valores e reservas de mesas. Vagas limitadas. Reservas e informações: (51) 9331 6098 ou mariaamelia@vinhoearte.com ou vinhoearte@gmail.com . Realização: Maria Amélia Duarte Flores. Enóloga / Vinho e Arte Consultoria e Eventos / Porto Alegre RS www.vinhoearte.com
● 27.JAN.2011 – 5ª-feira - 20:00 HS – ENOPIRA – DEGUSTAÇÃO DE VINHOS BRANCOS PELO MUNDO - Rias Baixas, Vinho Verde, Rheingau e Mosel. Palestrante- Luiz Otávio Peçanha. VINHOS APRESENTADOS: 1- Martin Codax Albariño 2009 I 2- Reguengos de Melgaço Alvarinho 2007 I 3- Doctor Loosen Riesling Ürzinger Würzgarten 2007 I 4- Pazo Pondal Albariño 2006 I 5- Pedralonga Albariño 2006 I 6- Bathasar Riesling Kabinett Trocken 2006 I 7- Clemensbusch Riesling Kabinett Trocken 2006 I 8- Clemensbusch Riesling Vom Roten Schiefer 2006. DURANTE A DEGUSTAÇÃO SERÁ SERVIDO: Casquinha de Siri. APÓS A DEGUSTAÇÃO SERÁ SERVIDO: Escondidinho de Bacalhau. PREÇO POR PESSOA: R$ 100,00. Somente 15 vagas. LOCAL: ENOPIRA - Rua Mamede Freire nº 79 I Piracicaba SP. FONE: para Informações e Inscrições: (019) 3424-1583- Cel. (19) 8204-0406. Luiz Otávio- E-mail- luizotaviol@uol.com.br
● 28.JAN.2011 – 6ª-feira - 20:00hs - TRÊS CORAÇÕES – SOCAVI – DEGUSTAÇÃO BOTA-FORA WORLD WINE - Teremos a oportunidade de, a preços muito interessantes, degustar uma seleção de vinhos importados pela World Wine - La Pastina, uma das maiores firmas do ramo no Brasil. Provaremos: 1. Crémant de Bourgogne "Perle de Nuit" Blanc de Noirs Brut - Borgonha, França - espumante branco de uvas tintas, feito dentro de rigorosas normas do INAO para os "crémants"; 2. Anima Umbra Bianco IGT 2008 - de Arnaldo Caprai, Umbria, Itália - refrescante branco do centro da Itália, do melhor produtor umbro. spanhóis da Matarromera / Emina: 3. Emina Rosado 2008 – Cigales ; 4. Matarromera Melior 2007 (tinto) - Ribera del Duero ; 5. Emina Crianza 2005 (tinto) - Ribera del Duero ; . Emina Prestigio 2006 (tinto) - Ribera del Duero. E, para encerrar com chave de ouro, olhem só: 7. Fondillón Gran Reserva 1980 (isso mesmo, 1980), de Salvador Poveda - Alicante - Espanha - vinho de sobremesa feito por um processo sui generis, muito complexo, experiência realmente única. Depois desse festival enológico, teremos um bom jantar, cujo cardápio e detalhes enviaremos em uma próxima mensagem, assim como os preços do evento. Desde já, entretanto, reserve lugar em sua agenda para esta ótima chance de conhecer grandes vinhos e lembre-se: carpe diem ! Dia 28 de janeiro de 2011 - sexta-feira - 20:00 horas - Informações e Inscrições com Janete, pelo telefone (35) 3232 1086. SOCAVI- Local do Evento: AMTC - Rua das Paineiras, 55 - Alto do Peró.
● 08.FEV.2011 – 3ª-feira – 17:00 ÀS 22:30 Hs – SBAV-MG: DEGUSTAÇÃO DE VINHOS DA IMPORTADORA VÍNICA - A SBAV-MG realizará das 17hs ás 22hs 30, uma degustação para apresentação dos vinhos da importadora VÍNICA (Portugal,Espanha,Itália e França) em sua sede, com a presença de Paula Chiea Kerr Fonyat - Diretora da Importadora. A VÍNICA foi criada para introduzir no mercado brasileiro vinhos de alta qualidade de produtores criteriosamente selecionados. As vagas destinadas aos associados da SBAV-MG foram limitadas a 40 pessoas. Favor confirmar reserva pelo email vb.carneiro@ig.com.br até dia 04/02/2011. Local: Sede da SBAV-MG. Valor Individual: NÃO INFORMADO. Informações e Reservas: Tel. (31) 3296-7843 - secretaria@sbavmg.com.br. Para conhecer melhor a Importadora, visite o site: www.vinica.com.br
● 17.FEV.2011 – 5ª-feira - 20:00 HS – ENOPIRA – DEGUSTAÇÃO DE VINHOS ESPANHÓIS – IMPORTADORA PENÍNSULA. Palestrante- Luiz Otávio Peçanha. VINHOS APRESENTADOS: 1- El Perro Verde 2009- DO Rueda I 2- Finca Nueva Tempranillo 2008- DOCa Rioja I 3- Finca Nueva Crianza 2006- DOCa Rioja I 4- Canestruc L’Equilibrista 2007- DO Catalunya I 5- Martín Sarmiento 2005- DO Bierzo I 6- Mustiguillo Mestizaje 2009- DO Vino de Pago El Terrerazo I 7- Mustiguillo Finca Terrerazo 2007- DO Vino de Pago El Terrerazo I 8- Mustiguillo Quincha Corral 2007- DO Vino de Pago El Terrerazo I 9- Teso La Monja Victorino 2007-DO Toro. APÓS A DEGUSTAÇÃO SERÁ SERVIDO: Paella mista. PREÇO POR PESSOA: R$ 130,00. Somente 15 vagas. LOCAL: ENOPIRA - Rua Mamede Freire nº 79 I Piracicaba SP. FONE: para Informações e Inscrições: (019) 3424-1583- Cel. (19) 8204-0406. Luiz Otávio- E-mail- luizotaviol@uol.com.br
● 19 a 27.FEV.2011 – SAÍDA GARANTIDA – ULTIMAS VAGAS - VIAGEM ENOGASTRONÔMICA A MENDOZA EXPERIÊNCIA DE VINHOS GOURMET com uma pitada de Buenos Aires. A Argentina é um dos principais produtores de vinhos, não somente do continente americano, mas dos chamados países do Novo Mundo. E quando se fala em vinho argentino, é MENDOZA que vem logo à lembrança, porque em sua província é produzido cerca de 70% de todo o produto nacional, e responde pela exportação de 20% do que produz. Ela fascina qualquer amante de vinho com a diversidade de rótulos produzidos nas mais de mil bodegas locais, dos mais populares aos mais sofisticados.
Se destacam 4 diferentes áreas de cultivo e produção:
o Região do Centro, entorno a capital Mendoza, num raio de até 40 km, onde nos encontramos com Maipu, Godoy Cruz, Luján de Cuyo, Perdriel e Agrelo.
o Região Leste, a uns 80 km ao leste de Mendoza com Lavalle, San Martín, Santa Rosa, Junín e Rivadavia
o Região do Valle del Uco, a uns 100 km ao sul-oeste de Mendoza, uma das áreas cultivadas de maior qualidade de toda Argentina, com Tupungato, Tunuyán e San Carlos, e
o Região Sul, a mais distante de Mendoza, a uns 250 km para o sul com San Rafael, General Alvear e Malargüe
Desde o sopé da cordilheira dos Andes e o Aconcagua, como referência, continua ao Leste um deserto de 149 mil km2, que no último milênio foi se tornando em magníficos oásis de cultivo e de vida na área de Cuyo. Vinhedos, oliveiras, canais, valetas, ruas arborizadas com plátanos diagramam com suas galerias de diferentes tonalidades de verdes à cidade de Mendoza e seus arredores.
E essa evolução da qualidade e consumo do vinho argentino, seu dinamismo em constante mutação, desde vinícolas industriais, boutiques e artesanais, sejam com grande aplicação das tecnologias ou mantendo como em outras, a tradição como lema, é o que pretenderemos descobrir ao longo desta experiência, junto a outros elaboradores de produtos gastronômicos como azeite, vivenciando também a Boa Mesa com Chefs e Restaurantes de renome na região, sem mencionar o “Leit Motiv” em visitar uma novíssima e pequena propriedade de um mineiro cujo primeira safra chegará a ver a luz nesta próxima colheita no Vale do Uco dentro do projeto The Vines of Mendoza – Private Vineyard Estates, que possibilita a um Amante do Vinho e enófilo fazer um sonho tornar-se na realidade e se converter num pequeno produtor coordenado e supervisado por um enólogo de nome reconhecido internacionalmente como Santiago Achaval. ROTEIRO PREVISTO:
1º Dia – 19 FEV - SAB – BELO HORIZONTE – MENDOZA. Vôos Gol/Aerolineas Argentinas. Saída de Confins BH as 11:06 hs. (ou outras cidades de origem), via SP e Buenos Aires, com chegada prevista em Mendoza as 21:25 hs. Recepção, traslado e acomodação de 6 nts. no Hotel Diplomatic Park Suítes de 5* em Mendoza.
2º Día - 20 FEV – DOM – MENDOZA – LUJÀN DE CUYO - MENDOZA. Visita panorâmica de Mendoza com guia local em português. A meia manhã, prosseguimento a Luján de Cuyo, para visita com degustação da Bodega Carlos Pulenta-Vistalba seguida de Almoço Gastronômico de Boas Vindas no elegante Restaurante La Bourgogne com lindas vistas para os seus vinhedos. Após almoço retorno a Mendoza. Resto dia livre.
3º Día - 21 FEV - 2ª.feira – MENDOZA – VALLE DEL UCO/THE VINES - MENDOZA. Saída ao Valle del Uco para visita temática entorno ao projeto único na Argentina de The Vines of Mendoza – Private Vineyard Estates. Recepção e visita instalações, conhecer os processos de elaboração, os sistemas de condução, e os segredos e técnicas de várias degustações. Visita dos vinhedos Clos de los Gaúchos e produtor próximo Gimenez Riili, seguido de experiência gastronômica aos pés dos Andes com um tradicional e típico “asado” mendocino regados com os vinhos destes produtores a convite de The Vines. Após almoço retorno a Mendoza. Resto dia livre.
4º Día - 22 FEV - 3ª.feira - MENDOZA – MAIPU - MENDOZA. Saída para a sub-região de Maipu da Região Central, maior elaboradora de produtos agro alimentares de Mendoza. Visita com degustação de produtos da interessante Olivícola Pasrai com produtos orgânicos ligados ao azeite de alta qualidade. Visita com degustação da Fazenda Almacén del Sur com produtos agro e horto-granjeiros, onde será feito o Almoço. A tarde, em Mendoza, evento no Tasting Room ou no The Vines Wine Bar&Vinoteca. Jantar livre.
5º Día - 23 FEV - 4ª.feira - MENDOZA – VALLE DEL UCO - MENDOZA. Saída ao Valle del Uco para visita com degustação de vinhos de 3 vinícolas significativas. A inédita Atamisque, a emblemática Salentein com Almoço Harmonizado e um ícone da região como Clos de los Siete, Andeluna ou similar. No final da tarde, retorno a Mendoza. Resto do dia livre.
6º Dia - 24 FEV - 5ª.feira – MENDOZA – COZINHANDO EM PERDRIEL – MENDOZA. Na sub-região Perdriel da Região Central, em Luján de Cuyo, Minicurso de Culinária com destacado Chef do Restaurante da conceituada vinícola Norton, finalizando com Almoço Harmonizado, após o qual retorno a Mendoza. Resto da tarde livre. À noite, Jantar Gastronômico de despedida no que é considerado o melhor e mais tradicional Restaurante da cidade, o 1884 do Chef Francis Mallman junto a Bodega Escorihuela.
7º Dia - 25 FEV - 6ª.feira - MENDOZA – BUENOS AIRES. Traslado para o Aeroporto. Saída vôo as 11:25 para Mendoza com chegada prevista as 12:57 em Aeroparque Buenos Aires. Recepção, traslado e acomodação de 2 nts. no Hotel Broadway All Suítes de 4*. As 19:00 Happy Hour na Enoteca La Casa de Nieto Senetiner para Degustação Gourmet de Queijos e Vinhos apresentada por Sommeliers da casa acompanhada por Finger Food e Saladas Delikatessen.
8º Dia - 26 FEV – SAB - BUENOS AIRES. Dia livre. - A noite, traslado ao Faena Hotel+Universe, membro The Leading Hotels of the World. No Restaurante El Bistrô, projetado por Phillipe Starck, e considerado 3º Melhor Restaurante de Hotel do Mundo pela Revista Hotels Magazine início da Faena Experience de Menu Degustação Harmonizado a modo de Jantar de Despedida da viagem, da mão do Chef Mariano Cid de la Paz com experiência no Restaurante La Alqueria do Hotel El Bulli Hacienda de Benazuza, próximo a Sevilla do Chef Ferrán Adriá.
9º Dia - 27 FEV – DOM – BUENOS AIRES – BELO HORIZONTE. Traslado ao Aeroporto Aeroparque de Buenos Aires. Saída as 14:05 hs com destino a BH, via SP, com chegada prevista as 20:04. (Ou outros destinos). INCLUI: Passagens aéreas cl.econômica — Tx. Embarque — Traslados e deslocamentos em serviço privativo — 8 nts. de acomodação com café e impostos, sendo 6 em Mendoza em Hotel 5* e 2 em Buenos Aires em Hotel 4* — 6 visitas com degustação a Vinícolas — Visita especial ao Projeto The Vines — 5 Almoços com Vinho — 2 Jantares com Vinho — Aula Culinária — Visita de 2 produtores gastronômicos de azeite e orto-granjeiros — 2 visitas a Enotecas com degustações — Visita turística a Mendoza com Guia local em português — Acompanhamento desde BH de Enófilo, Consultor turístico e guia operacional em português — Completa Apostilha com informações dos destinos, regiões e produtores vitivinícolas visitados. PREÇO: Parte Terrestre: US$ 2.565,00 por pessoa em apto. duplo. US$ 720,00 acréscimo em individual. Pgto. em R$ ao câmbio do dia, total até 28 JAN 2011. Outros planos de financiamento sob consulta. Parte aérea: Para saída de BH, US$ 680,00 + US$ 110,00 Tx. Embarque. Pgto. a vista ou em 5 vezes no cartão. Condição de grupo para emissão no dia 7 JAN 2011. PRAZO INSCRIÇÕES: IMEDIATO, mediante pgto. sinal de R$ 1.000,00 por pessoa. OBS. — Aéreo para saídas de outras cidades: Brasília US$ 680,00, Florianópolis US$ 765,00, Rio de Janeiro US$ 835,00 e São Paulo US$ 580,00 — Outras origens sob consulta — Hotéis, Restaurantes e visitas turísticas, vinícolas e outros produtores, conforme roteiro ou similares, podendo variar a sua ordem — Roteiro projetado para saída com mín. 18 pessoas — Seguro Assistência em Viagens opcional para 9 dias de US$ 30,00 — Extensões opcionais sob consulta — Inscrições somente do terrestre sem aéreo Taxa de US$ 100,00 por pessoa. RESERVAS: Na Zênithe Travelclub de Belo Horizonte. Tel. (31) 3225-7773. german@zenithe.tur.br UM ROTEIRO IMPERDÍVEL COM SUAS ULTIMAS VAGAS DIPONÍVEIS – FAÇA SUA INSCRIÇÃO IMEDIATA !!!
● 05 a 14.MARÇO.2011 - ROTEIRO PELAS VINÍCOLAS PORTUGUESAS - A Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil - Minas Gerais, sua Confraria Eno-Gastronômica e a Master Turismo convidam para uma Viagem às Vinícolas Portuguesas. O projeto "Viagem às Vinícolas portuguesas" foi idealizado pela Confraria Eno-Gastronômica da Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil-Minas Gerais, com consultoria do enófilo Gerson Lopes. O roteiro da Master, que passará pelas cidades de Lisboa, Porto, Pinhão, Monção, Ponte de Lima e as regiões do Douro e Minho, proporcionará aos viajantes visitas com degustação de vinhos à Quinta da Bacalhoa, Quinta do Vale do Meão, Estação Vinícola Amândio Galhano, Caves Taylor e vinícolas onde são produzidos o célebre Barca Velha e o vinho Alvarinho. O roteiro começa dia 5 de março, com a partida de Belo Horizonte para Lisboa, e se completa em 14 do mesmo mês, na cidade do Porto, de onde o grupo retornará a Belo Horizonte.
O enófilo Gerson Lopes, editor e criador do site www.vinhoesexualidade.com.br , garante que o roteiro programado "é maravilhoso". "Já fiz duas vezes e é algo inesquecível. Boa comida e vinhos estarão te esperando, com certeza", afirma, com entusiasmo.
Confira o roteiro completo:
05/03, sexta-feira - Belo Horizonte/ Lisboa - Comparecimento ao aeroporto para check-in e embarque no vôo TAP 138 – 23h35, com destino a Lisboa.
06/03, sábado - Lisboa - Chegada a Lisboa. Traslado privado para o Hotel Don Pedro. Check in e alojamento. À tarde, visita guiada na Cidade de Lisboa. Regresso ao Hotel, alojamento.
07/03, domingo – Lisboa - Café da manhã no hotel. Saída do hotel em ônibus de turismo em direção à margem sul. Visita à Quinta da Bacalhoa, incluindo uma degustação de vinhos. Almoço em Sesimbra, em restaurante local. À tarde, visita à Casa de José Maria da Fonseca com prova de vinhos. Regresso ao hotel em Lisboa, alojamento.
08/03, segunda-feira - Lisboa/ Porto/ Pinhão - Café da manhã e check-out. Depois, traslado para o aeroporto de Lisboa para check-in e embarque com destino à cidade do Porto. Às 9h15, chegada ao Porto, transfer em ônibus de turismo para o Hotel CS Vintage no Pinhão. No caminho, passagem em Vila Real para visita ao Solar de Mateus. Almoço no Solar do Paço, perto de Vila Real. No final da visita, continuação da viagem até ao Pinhão. Chegada ao hotel no Pinhão. Check-in e alojamento
09/03, terça-feira - Pinhão/ Douro - Café da manhã no hotel, saída em ônibus de turismo para visita a uma Quinta tradicional do Douro – Quinta das Carvalhas para degustação de vinhos e almoço na quinta. À tarde, visita à Quinta do Vale do Meão, com prova de vinhos (nessa quinta foi criado em 1957 o célebre vinho Barca Velha, hoje pertencente à família Olazabal). Regresso ao hotel no Pinhão. Alojamento
10/03, quarta-Feira - Pinhão/ Douro - Café da manhã. Saída do hotel para um passeio de trem, na histórica linha do Douro. Visita e almoço na Quinta da Ervamoira e visita ao Museu Arqueológico. À tarde, visita a uma Quinta do Alto Douro para uma prova completa de vinhos. Regresso ao hotel no Pinhão. Alojamento.
11/03, quinta-feira - Pinhão/ Monção/ Ponte de Lima - Café da manhã, saída para Ponte de Lima. No caminho, visita e almoço na Quinta da Aveleda, incluindo degustação de vinhos verdes. Continuação da viagem até Ponte de Lima, com visita à Estação Vinicola Amandio Galhano, junto à Ponte da Barca, um exemplo de êxito na experimentação de novas castas. Chegada ao Solar Paço de Calheiros. (Sugere-se jantar caseiro no próprio Paço ou então, provar o célebre sarrabulho num dos restaurantes locais. Opcional). Check-in e alojamento.
12/03, sexta-feira - Ponte de Lima - Após café da manhã, saída para encontro com produtores de vinho verde, com visita ao Palácio da Brejoeira e prova do famoso Alvarinho. Almoço em Melgaço no restaurante O Panorama, que se destaca na apresentação das suas entradas. Após almoço, regresso ao hotel. Resto da tarde livre. Sugestão de jantar: Restaurante Encanada em Ponte de Lima. (Opcional)
13/03, sábado - Ponte de Lima/ Porto - Café da manhã e check-out, saída em ônibus de turismo para retorno à cidade do Porto. Visita panorâmica da Cidade, incluindo a Igreja de S. Francisco. Chegada ao Hotel Yeatman. Check-in e alojamento. Breve visita a pé pelo centro histórico, seguido de um passeio no Douro em barco rabelo, com passagem pelas 5 pontes. Ao final da tarde, visita das caves Taylor com prova de vinho do Porto. Regresso ao hotel. Á noite jantar de encerramento nas Caves Taylor. Após jantar regresso ao hotel, alojamento.
14/03, domingo - Porto/ Belo Horizonte - Café da manhã e check-out, traslado para o aeroporto para check-in no voo TAP 1963/139 rumo ao Brasil. Chegada a Belo Horizonte às 22h20. Informações: Câmara Portuguesa de Comércio no Brasil - Minas Gerais - Tel.: (31) 3213 1557 - Lourdes / E-mail: secretaria@camarabrasilportugal.com.br . Master Turismo - Tel.: (31) 3330 3667 - Amanda / E-mail: amanda.ribeiro@masterturismo.com.br
● 18 a 21.AGO.2011 – VAMOS A MONTANHA 2011- Vamos à Montanha de Campos do Jordão 2011 - 18 a 21 de agosto de 2011 - Orotour Garden Hotel- Campos do Jordão-SP.
Situação atual do VAM2011:
- VAM2011- 180 vagas- 135 inscrições.
- Wine Dinner Grego- 90 vagas- 86 inscrições
- Amarone- 60 vagas- 56 inscrições
- Vinhos da Córsega- 15 vagas- 06 inscrições
- Porto Taylor's- 25 vagas- 26 inscrições- Lotada. Reservas em lista de espera.
- Campanha Gaúcha- 30 vagas - 06 inscrições
- Grandes Bourgogne da Côte de Nuits- 15 vagas- 15 inscrições confirmadas com pagamento- Lotada.
- Espanha- 30 vagas- 32 inscrições confirmadas com pagamento- Lotada.
- Mesa Redonda sobre vinhos brasileiros- 45 vagas- 08 inscrições
- Jura e Savoie- 15 vagas- 13 inscrições.
- Terroir Bourgogne- 45 vagas- 46 inscrições- confirmando as inscrições.
- Eiswein- 30 vagas- 35 inscrições confirmadas com pagamento- Lotada.
E Vamos à Montanha de Campos do Jordão 2011. Detalhes em www.enopira.com.br
VINHO E CULTURA - NOTÍCIAS ENO - GASTRÔNOMICAS E DICAS :
● VINHO BRASILEIRO TEM SUA SEGUNDA IG - Em 2002, foi o Vale dos Vinhedos quem recebeu a primeira Indicação Geográfica (IG) concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) a uma região produtora brasileira. Com a conquista da IG, foi instaurada uma nova fase na organização de arranjos produtivos locais Brasil afora. O café do Cerrado Mineiro, a carne bovina do Pampa Gaúcho da Campanha Meridional e a cachaça de Paraty, no Rio de Janeiro, são alguns dos produtos e regiões que seguiram pelo rastro aberto pelo Vale, vindo a também serem distintos com uma Indicação. Pois a vitivinicultura continua na vanguarda: é ela, agora com Pinto Bandeira, também na Serra Gaúcha, o primeiro setor brasileiro a deter duas Indicações Geográficas (no caso, da espécie Indicação de Procedência (IP)). Foi em 7 de outubro, à noite, no salão paroquial da localidade, quando a IP Pinto Bandeira foi oficialmente apresentada. A solenidade de entrega do diploma de registro da Indicação Geográfica à Associação dos Produtores de Vinho de Pinto Bandeira (Asprovinho) foi assistida por cerca de 180 pessoas,entre diretores das vinícolas associadas à Asprovinho, representantes das instituições envolvidas com o projeto e de entidades vinculadas ao setor vitivinícola, autoridades regionais, comunidade local e imprensa. No ato, também foram lançados os primeiros vinhos com o selo da IP Pinto Bandeira: três espumantes e dois tintos.
A Indicação surge sob um “bom signo”: 7 de outubro é o dia em que se festeja Nossa Senhora do Rosário de Pompéia, padroeira de Pinto Bandeira. Características da Indicação Pinto Bandeira. A área da Indicação de Procedência Pinto Bandeira é delimitada em 81,38 quilômetros quadrados, 91% dos quais em Bento Gonçalves – e 9% em Farroupilha. A altitude média é de 612 metros (entre 500 e 770 metros). Seu clima é temperado quente, de noites temperadas e úmido.
O regulamento da IP prevê a elaboração de quatro tipos de vinho: espumante fino,espumante moscatel, tinto fino seco e branco fino seco. Há outras especialidades: o espumante fino, por exemplo, só pode ser elaborado pelo método tradicional (champenois).
O presidente da Associação dos Produtores de Vinho de Pinto Bandeira (Asprovinho),Luciano Vian, destaca a produção de espumantes como principal potencial da região. Nesse sentido, já se identificaram as variedades branca Chardonnay e tinta Pinot Noir como as de melhor desempenho na região, por conta de suas características de clima e de solo. A detentora do registro da Indicação, a Asprovinho, reúne seis vinícolas: Cooperativa Aurora–unidade Pinto Bandeira, Cooperativa Pompéia, Don Giovanni, Geisse, Terraças e Valmarino.
Os primeiros vinhos com o selo: Na noite de 7 de outubro, foram apresentados os cinco primeiros vinhos com o selo da IP Pinto Bandeira, os quais puderam ser degustados em coquetel após a solenidade de certificação. São eles:
* Espumante Cave Geisse Brut – método tradicional, da vinícola Geisse;
* Espumante Don Giovanni Brut Champenoise Chardonnay/Pinot Noir, da vinícola Don Giovanni;
* Espumante Valmarino Brut Champenoise 2009, da vinícola Valmarino;
* Vinho tinto seco Valmarino Merlot 2009, da vinícola Valmarino;
* Vinho tinto seco Valmarino Ano Treze Cabernet Franc 2008, da vinícola Valmarino.
● SEGUNDA EDIÇÃO DO BH RESTAURANT WEEK - A segunda edição da BH Restaurant Week será no mês que vem. A data já está definida: do dia 14 a 23, sendo a semana especial (só para clientes Mastercard Gold e Platinum) entre os dias 7 a 13. O esquema será o mesmo da edição passada, ou seja, refeições individuais de três etapas (entrada, prato principal e sobremesa) a R$ 27,50 no almoço e R$ 39 no jantar! Bebidas e serviço à parte, claro. A melhor novidade é que a lista de restaurantes participantes aumentou. Passou de 30 para 47 - pelo menos por enquanto, já que a relação definitiva de casas que participarão do evento só será fechada ao longo da semana que vem. Os nomes que já “vazaram” no mercado são: Copa , Borgevita , Verde Gaio , Rima dos Sabores , Flores , 68 La Pizzeria , Benvindo , Bodega 361 , Piacenza , Casa dos Contos , Chez Aline , Key , Osteria Degli Angeli , Parrillero , Primeli , Urbano Santiago . Duas casas ficaram de fora: Fabbrica Spaghetteria (unidade BH Shopping; a de Lourdes vai continuar) e Devassa. A participação do Matusalém ainda não foi definida. Entre os que retornam estão Haus München, Ficus, Hermengarda, Feliz e Maharaj (que participará no almoço e jantar e terá três opções de prato principal).
● VINDIMA 2011 NA PIZZATO - Dia da Colheita e Piquenique nos Vinhedos são as atrações da PIZZATO para celebrar a vindima 2011. Tradicional no Rio Grande do Sul, a festividade atrai turistas de todo o país para a natureza e os vinhos da Serra Gaúcha.
A PIZZATO Vinhas e Vinhos promove duas atrações para comemorar a vindima 2011 em Bento Gonçalves, no Vale dos Vinhedos, onde está localizada a vinícola. Uma das atrações é o Dia da Colheita, que acontece todos os sábados, de 12 de fevereiro a 19 de março de 2011. A programação é de um dia e os visitantes participam da colheita com o proprietário Plínio Pizzato. Ele irá explicar todo o processo da viticultura, do plantio das videiras ao amadurecimento das uvas. Junto com os enólogos, os participantes irão conhecer a vinificação, com a tradicional "pisa das uvas". Depois os visitantes seguem para a prova dos vinhos, finalizando com almoço harmonizado com vinhos e espumantes da PIZZATO.
Outra atração fica por conta do Piquenique nos Vinhedos, que acontece diariamente a partir de 1º de fevereiro até 30 de março de 2011. No cardápio são oferecidos queijos, pães e biscoitos coloniais, frutas secas, frutas frescas da estação, chocolates, espumante, vinho, suco de uva natural e água.
DIA DA COLHEITA NA PIZZATO - todos os sábados, de 12 de fevereiro a 19 de março de 2011, incluindo o domingo e a segunda-feira de Carnaval. Horário: das 10h às 15h. Grupos fechados: mínimo de 14 pessoas e máximo de 24, em qualquer data e horário deste período. Reservar antecipadamente. Valor individual: R$ 135,00 (com direito a uma bolsa personalizada). Crianças até 12 anos: R$ 15,00 (com direito a um boné infantil).
PIQUENIQUE NOS VINHEDOS - Diariamente a partir de 1º de fevereiro até 30 de março. Preços: para 1 pessoa: R$ 85,00; 2 pessoas: R$ 130,00; crianças (acompanhadas de adultos) R$ 32,00. Reservar antecipadamente (com 24h de antecedência). Confira a programação completa no site www.pizzato.net
Mais informações: e-mail: comercial@pizzato.net
MSN: comercial@pizzato.net
Telefone: (54) 3459 1155 e (54) 8136 4858
● VINDIMA 2011 NA SERRA GAÚCHA - Já estamos em época de colheita de uvas na serra gaúcha. Ainda pouco numerosa já que é o período inicial, mas logo alcançaremos um volume grande de uvas colhidas principalmente de uvas brancas onde em grande parte resultarão excelentes vinhos espumantes. A vindima inicia agora nas regiões mais baixas com as uvas brancas como a chardonay e tem fim nas regiões mais altas da serra gaúcha no início de abril com as uvas tintas tardias como a cabernet sauvignon. O período distinto de colheita de cada microrregião produtora é um dos aspectos que contribuem para caracterizá-las. Todos os anos a TERRABELA disponibiliza roteiros no período da colheita onde é possível acompanhar o processo inicial de elaboração de vinhos, provar uvas finas nos vinhedos, conhecer os produtores e saber de suas expectativas, provar vinhos recentemente elaborados (não engarrafados) etc. Os roteiros também reservam visitas a vinícolas com degustações especiais dos melhores vinhos finos elaborados na serra gaúcha, refeições memoráveis e ainda aspectos culturais e festivos deste período tão esperado.
Abaixo seguem as datas dos roteiros regulares para a Vindima 2011, que prevê grupos limitados e atendimento diferenciado:
21 a 23 de janeiro: Especial colheita de uvas brancas e elaboração de vinhos espumantes;
10 a 13 de fevereiro: Período de colheita de uvas tintas. Várias microrregiões.
18 a 20 de fevereiro: Festa Nacional da Vindima em Flores da Cunha e microrregião dos Vinhos dos Altos Montes;
05 a 08 de março: Especial feriado de carnaval;
18 a 20 de março: Vale dos Vinhedos e região adjacente.
INFORMAÇÕES E RESERVAS: Terra Bela Viagens e Turismo: (xx) – (54) – 3292-1461 ou
turismo@terrabela.com.br
● NOVOS ROTEIROS ENO-GASTRONÔMICOS ESTÃO SENDO PREPARADOS PELA ZENITHE TRAVELCLUB – Desde que o processo de transformar as uvas em vinho foi desenvolvido, há cerca de cinco mil anos, o homem se interessa por suas sutilezas e variações, assim como, ir descobrindo paralelamente o prazer, a arte e a cultura gastronômica. Visitar as regiões vinícolas, numa fascinante viagem através dos sentidos, oferecidos pela cultura e costumes locais, conhecer de perto os produtores de destaque e os maiores templos da gastronomia mundial, é uma deliciosa, divertida e romântica maneira de conhecer novos lugares e desfrutar dos conhecimentos da enologia e da boa mesa, duas artes cada vez mais associadas. Inusitadas sensações que alimentam a alma e aguçam a sensibilidade, proporcionam uma alegria maior pela vida. Assim, para que você possa se programar para os novos roteiros, a ZENITHE TRAVELCLUB anuncia seus próximos projetos de viagens:
Fev/2011 - Mendoza - Argentina. Uma oportunidade de visitar Bodegas e Produtores de destaque na principal região produtora, conhecendo com mais profundidade as uvas emblemas nacionais e como os argentinos estão se tornando uma referência de qualidade mundial. Veja o roteiro previsto, neste VINOTICIAS, lançado para 19 a 27.FEV.2011, ou entre em contato com Zênithe Travelclub de Belo Horizonte. Tel. (31) 3225-7773. supervisao@zenithe.tur.br
Abril ou Maio/2011 – Catalunya e Andaluzia - Espanha. Um passeio pelas borbulhas dos Cavas produzidos na Catalunya, abrindo caminho por um aprofundamento no conhecimento do vinho espanhol. Visitas a produtores e bodegas destacados, num roteiro de fino gosto. Nov/2011 - Austrália e Nova Zelândia. Um passeio pelas regiões de Waiheke, Marlborough, Christchurch, visitando não apenas belas paisagens, vinícolas de renome mundial, mas também áreas de observação de baleias e golfinhos. Visitas nas regiões de Melbourne, Yarra Valley, Adelaide, Barossa Valley, McLaren Valley, Sidney e Hunter Valley, num roteiro imperdível.
Abril/2012 - Panorama Vinícola do Chile. Se você estava com saudades do Chile, seus problemas acabaram. Um roteiro pelo que há de melhor na vinicultura chilena.
Set/2012 - Degustando a Safra de 2009 em Bordeaux – França. Se existe uma região e um único vinho que há gerações mantém a reputação da França, é Bordeaux. Um vinho que é padrão de comparação em todo mundo e origem do estilo de tintos intensos, com sabor de frutas negras como ameixa, amora, cassis, cereja, groselha, mirtilo, integradas com madeira doce como cedro (caixa de charutos), especiarias como pimenta–do-reino, pimentão, aromas florais de violetas, grãos de café torrados, que evolui muito bem com a guarda em adega. Bordeaux é considerada a maior e provavelmente a mais conhecida região produtora de vinhos finos do mundo, com uma excepcional diversidade, já que em suas vastas áreas de vinhedos, distinguem-se 57 denominações oficiais. É neste cenário que desenvolveremos nossa viagem enogastronômica, tendo oportunidade de provar a fina e rica culinária local, visitar os belos Châteaux que criaram a reputação dos grandes e lendários vinhos de Medoc, Pessac-Leognan, Sauternes, Saint-Emilion, entre outros. Uma avaliação de como a arte e cultura do vinho fundiram-se para criar produtos sublimes em complexidade e fascinação. (lembrando que em 18/09/2012 começam as Feiras e Liquidações de Vinhos por toda França, com preços excepcionais).
A programação não está restrita a estes roteiros, podendo ser oferecidos novos projetos de viagens e datas. Para maiores informações, contate: ZENITHE TRAVELCLUB – O Prazer de Viajar com Estilo - Zenithe Viagens e Turismo. Endereço: Rua Sergipe, nº 1.167 - Sala 1301. Belo Horizonte - MG. Tel: (31) 3225-7773.
● MESAS DO BRASIL - Oito lugares para incluir no seu roteiro de férias e comer bem. Ninguém duvida da riqueza de nossa culinária. Cada canto do país tem um tempero típico, um ingrediente emblemático, um jeito de comer. A uma semana do fim das férias, ainda é tempo de conhecer um pouco da cultura de alguns Estados. Melhor ainda se for por meio da comida. Não sabe por onde começar? Nós sugerimos.
Nossa viagem começa pelo litoral de Pernambuco, em Porto de Galinhas. Lá, onde peixes são abundantes. O restaurante Beijupirá é a cara da cidade anos atrás. Um Porto mais artístico do que comercial. Lugar reconfortante, colorido, até vibrante. Fica lindo com a luz do dia, e fresco com o vento. À noite é meio mágico, coisa de cinema. Há atenção em todos os detalhes da casa. Do porta talheres de pano em formato de peixe ao cardápio desenhado; do drinque não-alcoólico 'fingida de pitanga' ao camarão com fatias de manga; do picadinho de carne de sol com farofa de ovo, banana, arroz e feijão verde à rede estrategicamente pendurada para o momento de descanso. Tudo parece presente com laço. A casa de Olinda, aberta ano passado, também é linda. O restaurante tem ainda filiais em Fernando de Noronha e na Praia dos Carneiros. Todos com estilo, ao mesmo tempo, comum e único.
Quem estiver com um pouco mais de tempo (e sem as crianças), pode dar uma esticada e passar o fim de semana na Aldeia Beijupirá. Para chegar à Praia do Laje, no Alagoas, por Recife, só de balsa. Os quartos têm decoração rústica, mas atenta a minúcias. Ficam bem afastados uns dos outros. A praia é belíssima, a piscina e tal. Mas o que mais encanta é o café da manhã. A começar pelo horário: funciona até às três da tarde. E nada de bufê. A primeira refeição do dia é servida em etapas, como um menu degustação. A sequência de tapioca, queijo de coalho, ovos, frutas e o alucinante bolo de capim santo é acompanhada por café coado, leite morno, chás, sucos, água de coco, chocolate.
Saindo em direção ao Sul, a próxima parada é a Praia do Forte, na Bahia. No Terreiro Bahia, pratos típicos do Estado, que são a cara do Brasil, chegam à mesa com capricho (mas sem afetação!). As pimentas, farinhas e o dendê marcam a gastronomia de Tereza Paim, chef orgulhosa de sua culinária. Entre as delícias do menu, peixe do dia em crosta de pimenta e limão (confira a receita). No passeio a pé pela cidade, vale parar na Sorveteria do Forte e tomar um gelado de pinha, umbu, seriguela, jaca, biri-biri. Fica bem no meio da vila mais conhecida no município de Mata de São João, a 80 quilômetros de Salvador. Chegando lá, pergunte a qualquer caiçara sobre o paraíso dos picolés: “Fica em frente à casa da farinha”, ele dirá.
Descendo um pouco mais, encontramos uma boa amostra da variedade culinária do país no Janelas com Tramela, em Gonçalves, Minas Gerais. O cardápio homenageia o Brasil, com pratos que traduzem as peculiaridades gastronômicas de cada região. Baião de dois (foto abaixo), por exemplo, representa o Nordeste, galinhada com pequi, o Centro-Oeste. Quem quiser devorar mineirices pode se deliciar com pastéis de angu, caldinho de feijão, linguiça acebolada. A casa é comandada pelos gêmeos, de 19 anos, Juliano e Fernando Basile, nomes que estão despontando nesse mercado. A cidade, destino frequente de amantes de esportes radicais, tem outros atrativos goumands. A fábrica de geléias Senhora das Especiarias é um deles e perfuma as ruas de paralelepípedo com o aroma de framboesa madura.
Quem está em São Paulo, em férias ou não, pode fugir para um almoço no restaurante Tenda do Nilo. Com apenas 31 lugares, a lojinha de esquina, no bairro do Paraíso, serve o melhor da comida árabe – é a tal da gastronomia internacional, que tão bem traduz a capital paulista. As libanesas Xmune e Olinda Isper não são gêmeas, mas trabalham com afinação perfeita. A primeira na (minúscula) cozinha, a outra no salão. A comida é pré-preparada da casa das irmãs, na outra ponta do mesmo quarteirão. O faláfel (bolinhos de grãos-de-bico), os charutos de uva, o fatte (carne com grão-de-bico, coalhada, castanha e alho) beiram a perfeição. Quando a estonteante sobremesa mil e uma noites (bolo de semolina, creme de nata, pistache e calda de flor de laranjeira) chega à mesa, Olinda provoca o cliente: "Está pronto para sonhar"? É mais do que isso, é delírio.
Aldeia Beijupirá: Praia do Laje, 10 km, Porto de Pedras, Alagoas, (82) 3298-6520 / www.aldeiabeijupira.com.br
Beijupirá Porto de Galinhas: Rua Beijupirá, s/nº, Ipojuca, Porto de Galinhas, Pernambuco, (81) 3552-2354 / www.beijupira.com.br
Beijupirá Olinda: Rua Saldanha Marinho, s/nº, Amparo, Pousada do Amparo, Olinda, Pernambuco, (81) 9744-1144/ www.beijupira.com.br
Terreiro Bahia: Alameda das Estrelas s/n, Praia do Forte, Bahia, (71) 3676-1754/ www.terreirobahia.com.br
Sorveteria do Forte: Avenida ACM, s/nº, Praia do Forte, Bahia, (71) 8216-2301
Janelas com Tramela: Rua Coronel João Vieira, 65, centro, Gonçalves, Minas Gerais, (35) 3654-1259 / www.janelascomtramela.com.br
Senhora das Especiarias: Rua Capitão Antônio Carlos, 195, Gonçalves, Minas Gerais, (35) 3654-1450
Tenda do Nilo: Rua Coronel Oscar Porto, 638, São Paulo, SP, (11) 3885-0460/ www.tendadonilo.com.br
RECEITA: Peixe do dia em crosta de pimenta e limão com legumes
Receita da chef Tereza Paim, do Terreiro Bahia, na Praia do Forte
Rendimento: 4 porções
Ingredientes: 960g de lombo de peixe fresco I 120ml de azeite de oliva I Pimenta doce em fatias I Tomilho a gosto I 1 receita de crocante* I Sal e pimenta do reino a gosto I 240ml de molho de cajá
Modo de fazer: Deixe os filés marinando no azeite com o tomilho e a pimenta doce por 2 horas. Retire, salgue e cubra com o crocante*, colocando em assadeira para levar diretamente ao forno em 180°C por 20 minutos.
*Crocante: 20g de cebola ralada I 7g de alho fatiado bem fino I 50g de castanha de cajú processada I 50g de licuri seco triturado I 40g de manteiga gelada I 150g de farinha panko I 5g de pimenta doce julienne I 5g de pimenta dedo de moça sem semente julienne I 5 g de Pimenta de cheiro sem semente julienne I Zest de limão siciliano I Sal a gosto
Modo de fazer: Misture tudo e cubra o peixe, levando a assar em forno com temperatura de 180°C por 20 minutos. (Fonte – Roberta Malta - iG São Paulo 23/01/2011).
. NOTAS DE DEGUSTAÇÕES QUE ACONTECERAM RECENTEMENTE:
● DEGUSTAÇÃO DE VINHOS DA CASTA PINOT NOIR NO NOVO MUNDO NA CONFRARIA DO BELVEDERE: Para muitos, a casta mais sublime e elegante que existe. A Pinot Noir é uma das uvas mais complexas do mundo. De nome charmoso, ela é a grande dama das uvas viníferas européias, particularmente na França de onde é autóctone. A magia da Pinot talvez se explique pelo seu caráter feminino, volúvel e inconstante. Ficou famosa a resposta do professor Emile Peynaud, pai da enologia francesa, quando lhe perguntaram qual o melhor vinho que provara. “Um Pinot Noir, disse. E o pior? Um Pinot Noir, completou.
A Pinot Noir é uma casta tinta, originária da França. Não existe mistério quanto a sua origem, sua terra natal é a espetacular Borgonha há mais de 2 mil anos. Os primeiros registros de seu cultivo remetem aos Gauleses em torno de 150AC. Sua importância e reconhecimento são antigos. Em 1395, o então Duque da Borgonha, Felipe, proíbe o plantio e cultivo da casta Gamay na Côte D’Or por considerá-la de qualidade inferior, privilegiando a Pinot Noir. Poucas são tão importantes no mundo como ela. Cultivada há séculos, nunca se conseguiu saber exatamente o que o seu nome significa. Contudo, acredita-se que este provenha da própria configuração dos seus cachos que se assemelham a pinhas ou outras coníferas. Manuseá-la nas vinhas exige muito trabalho e, para a degustar, é necessária uma compreensão diferente da que normalmente necessitamos ter para outros vinhos tintos.
Os romanos antigos conheciam essa uva pelo nome Helvenacia Minor e já a transformavam em vinho no século I AC. Reconhecida mundialmente por sua excelente qualidade, a pinot noir possui denominações diferentes que variam de país a país. É cultivada na Argéria, Argentina, Austrália, Áustria (chamada de Blauburgunder ou Spätburgunder), Brasil, Canadá, República Tcheca, Inglaterra, França, Alemanha (Spätburgunder), Grécia, Hungria, Itália (Pinot Nero), México, Nova Zelândia, Suiça (Clevner, chamada de "Dole" quando misturada com Gamay Noir), Estados Unidos e Iugoslávia (Burgundac). Por ser tão antiga, a Pinot Noir originou toda uma família de uvas: Pinot Gris e Pinot Blanc. Além disso, segundo recentes estudos de DNA, 16 castas distintas têm a Pinot Noir na sua origem, dentre elas: Chardonnay, Gamay, Melon de Bourgogne (Muscadet) e Auxerrois (Malbec). O cultivo em outras partes do mundo só começou na década de 1990 (Nova Zelândia, Califórnia, Oregon, Austrália).
Procuramos com esta degustação apresentar vinhos de uma casta pouco entendida pelos amantes de vinhos encorpados e potentes, que também que os preconceitos devem ser vencidos, e indo mais além, combinando arte e história, harmonizando pratos mais indicados e que certamente agradaram os participantes.
1- LEYDA PINOT NOIR LOT 21 2003 – 14% - Vale de Leyda - CHILE – Importado pela GRAND CRU – R$ 161,00: Consagrada pelos seus brancos a Vina de Leyda tem investido bastante na produção dos Pinots Noir. A região dos vinhedos tem forte influência marítima, (está a 14 Km do Oceano Pacífico) com uma grande amplitude térmica, que favorece o cultivo das cepas Pinot Noir e Sauvignon Blanc que necessitam de clima ameno. O vinho encanta por sua suavidade, complexidade e elegância. Sem duvida um dos expoentes da vinicultura chilena. Cerca de 90% da produção da Viña Leyda é para exportação e atinge 27 países, esse Pinot Noir é uma das tentativas da Leyda em criar um Pinot Noir de classe mundial no Chile. Todo o processo de produção do Lote 21 é artesanal e o vinho é envelhecido por 12 meses em barricas de carvalho francês. Premiações mais Relevantes: "Eleito o melhor Pinot Noir chileno pelo guia Descorchados 2008" Coloração de media intensidade, rico em frutas vermelhas, fresco e mineral, na boca é profundo, acidez e álcool bem integrados e taninos sedutores. O Lote 21 é considerado por muitos com o melhor Pinot Noir da América Latina. Robert Parker deu 91pontos para safra 2008. Potencial de Guarda: O potencial dos Pinots de Leyda é de 10 anos. Como este vinho era safra 2003, poderia tranquilamente ser bebido daqui 2 anos. Temperatura de Serviço Sugerida: 16 a 18ºC. Características Organolépticas: Cor rubi típica da Pinot, portanto mais clara. Revela um excitante nariz com notas de frutas vermelhas, como framboesas, cerejas do bosque, toque defumado. Na boca é complexo e equilibrado, com boa persistência. Corpo médio. Muito caráter em boca, com densidade, sem perder a boa acidez, o que aliás o deixa agradabilíssimo. Ótima companhia para salmão, carnes brancas, especialmente magret, e de caça, molhos cremosos. (3 Votos como Melhor Vinho da Noite – Nota Mediana: 81/100)
2- CROSSPOINT PINOT NOIR MONTEREY COUNTY 2005 – 14% - EUA - R$ 127,00: O irrequieto Jerry Lohr produz vinhos instigantes, que sempre emergem com muita personalidade do mar de vinhos californianos. Ex-cientista da NASA, foi o precursor qualitativo em duas zonas hoje valorizadíssimas da Califórnia: Monterey para os vinhos brancos e Paso Robles para os vinhos tintos. Possui atualmente 1.200 hectares de vinhedos plantados após longos estudos de adaptação de castas, clones e sistemas de condução a cada bloco de terra. Características do Solo: Marga, arenoso, com ótima drenagem. Elaboração: As uvas foram colhidas no ponto ótimo de maturidade. Com seleção de cachos, desengace e posterior fermentação em tanques de inox com temperatura controlada e leveduras selecionadas.Temperatura sugerida para de Serviço: 16 a 18ºC. Sugestão de Guarda: até 5 anos. Premiações mais relevantes: Wine Spectator: 90 pontos (08); Robert Parker: 92 pontos (05); Robert Parker: 90 pontos (07). Características Organolépticas: Aromas de frutas maduras, toques de farmácia, lembrando esparadrapo. Também tem notas de fruta em compota, especiarias e leve toque floral. O ataque em boca é macio, frutado e fresco. Ótimo equilíbrio e retro-gosto Boca de boa persistência. Corpo Médio. Combinações: Pato assado ao molho de cerejas, peru com frutas secas, medalhão de salmão grelhado malpassado ao molho de Pinot Noir, risotto de codorna e funghi. (1 Voto como Melhor Vinho da Noite – Nota Mediana: 85/100. Eleito o TERCEIRO MELHOR VINHO DA NOITE)
3- NUITS-SAINT-GEORGES LAMBLIN & FILS 2006 – FRANÇA – importado pela CASA DO VINHO - R$ 168,00 : Temperatura sugerida de Serviço: 14 a 16ºC. Sugestão de Guarda: Pronto para consumo podendo ser guardado por mais 5 anos. Características Organolépticas: Cor rubi claro, típica de Pinot. Aromas de boa intensidade, complexo misturando cereja, passas, couro, trufa, especiarias e temperos. Na boca o Nuit-Saint-Georges mostra taninos macios, e reflete o perfil aromático. Corpo Médio. Combinações: Bom parceiro para molhos de vinho vermelhos, carnes vermelhas grelhadas ou assadas, queijos meio encorpados... (Nota Mediana: 75/100)
4- LUCA PINOT NOIR 2007 – 14,5% – Vale do Uco - ARGENTINA – Importado pela VINCI - R$ 115,00 : Os vinhos argentinos feitos com a Pinot Noir ainda não alcançaram o destaque que o chilenos, neo-zelandeses e outros vinhos do novo mundo, sem falar nos borgonhas, imbatíveis em estilo e classe. Mas é uma uva que vem sendo testada por grandes produtores portenhos, como por exemplo a Bodega Chacra, que tem obtido resultados surpreendentes com esta uva. O Luca Pinot Noir é mais um exemplo bem feito de vinho argentino com esta uva. Consistente, frutado com esta uva costuma ser e um vinho com muito sabor. Produzido por Laura Catena, é um dos melhores Pinot Noir da América do Sul, possui uma característica "terrosa" pouco comum nos vinhos do Novo Mundo. Refinado e envolvente, de minúscula produção. Premiações mais relevantes: Recebeu 93 pontos de Robert Parker na safra de 2006, a nota mais alta concedida por Robert Parker a um Pinot Noir argentino! E nesta safra de 2007 levou um ponto a menos, ficando com altos 92 pontos, mesma pontuação da safra 2008. Vinhedos: Uvas de altos vinhedos da região de Tupungato, na província de Mendoza. Vinificação: Fermentação tradicional com controle de temperatura. Maturação: Envelhecido 12 meses em barricas de carvalho francês, sendo 60% de barricas novas. Temperatura de Serviço Sugerida: 15º a 18ºC. Teor Alcoólico: 14,5% Sugestão de Guarda: Pronto para consumo, mas pode muito bem aguardar 5 anos antes de ser bebido. Características Organolépticas: Coloração rubi, típica de Pinot. Muitas notas de frutos silvestres, aroma de café, groselha e carvalho. Um vinho fácil de gostar e de beber. Na boca é marcante, com taninos macios e boa acidez. As frutas negras estão presentes em boca. Final com boa persistência, madeira bem integrada. Excelente com pato, carne de caça e massas. (3 Votos como Melhor Vinho da Noite – Nota Mediana: 83/100)
5- GLEN CARLOU PINOT NOIR 2008 – 14,5% - AFRICA DO SUL – importado pela GRAND CRU - R$ 77,00 : A vinícola Glen Carlou foi fundada em 1983, na conhecida região de Paarl. Essa safra o vinho passou 11 meses em barricas de carvalho francês. Elaboração: Sua colheita é feita manualmente, com todo o cuidado, para não danificar as uvas. Somente são colhidas as uvas saudáveis e maduras. O resultado é um vinho de coloração vermelho brilhante com um vivo aroma de frutas silvestres. Na boca o Glen Carlou é longo e de sabor marcante, com toque de caramelo Temperatura sugerida de Serviço: 14 a 16ºC. Sugestão de Guarda: Pronto para consumo, mas dá para guardar por 6 anos. Características Organolépticas: O vinho tem coloração rubi, típica de Pinot. Muito aromático, com notas de frutos silvestres, aroma de fruto do café, groselha e carvalho. Em boca é frutado e fácil de beber, de corpo médio. Na boca é marcante, com taninos macios e boa acidez. Fundo levemente vegetal. Final tem boa persistência, com discretíssima madeira e palato marcado por frutos delicados. É um vinho equilibrado, delicado, apesar do leve "calor" dado pelo álcool. Um vinho perfeito para acompanhar queijos não muito fortes, carnes brancas, massas ou pizzas. (Nota Mediana: 78/100. Eleito o VINHO COM MELHOR CUSTOXBENEFÍCIO DA NOITE)
6- LEYDA PINOT NOIR LAS BRISAS VINEYARDS 2008 – 14% - CHILE – Importado pela GRAND CRU - R$ 97,00 : a Viña Leyda fica situada na região do Valle de San Antonio e esse vinho como um bom Pinot Noir chileno tem cor bem escura e sabor marcante, totalmente diferente dos Pinots do Velho Mundo e mesmo entre os degustados nesta noite era o mais escuro. A vinícola é relativamente jovem, fundada em 1998. É pioneira no Valle de Leyda – San Antonio e deu origem a esta nova denominação de origem chilena em 2002. Seus 245 hectares de uvas estão plantados a 14 kms do Oceano Pacífico, em solo de origem argilosa, com profundidade mediana e uma excelente camada de quartzo na superfície, o que permite um desenvolvimento de vinhas bem balanceadas, com vigor controlado e baixos rendimentos. Potencial de Guarda: O potencial dos Pinots de Leyda é de 10 anos. Como este vinho era safra 2008 poderia tranquilamente ser bebido daqui alguns anos. AA boa surpresa é que o vinho está pronto para ser bebido. Temperatura de Serviço Sugerida: 16 a 18ºC. Características Organolépticas: Com vermelho brilhante. No nariz é frutado, com morangos, notas de cerejas e nuances herbáceas. Delicado e refinado no palato, onde aparece o sutil toque de madeira combinado com notas minerais e acidez correta. (5 Votos como Melhor Vinho da Noite – Nota Mediana: 90/100. Eleito sob todos os aspectos o MELHOR VINHO DA NOITE)
7- SAINT CLAIR VICAR´S CHOICE PINOT NOIR 2008 – 13,5% – NOVA ZELANDIA – importado pela GRAN CRU - R$ 92,00 : Elaboração: 8 meses em barricas de carvalho. Temperatura de Serviço: 16 a 18ºC. Teor Alcoólico: 13,5%. Sugestão de Guarda: Pronto para consumo ou guarde por 3 anos. Características Organolépticas: Cor rubi de boa intensidade, típica de Pinot. Notas frutadas de cereja, framboesa, groselha e baunilha tostada. Um vinho de médio corpo de taninos macios e harmoniosos. Paladar redondo, macio, cheio, acidez equilibrada, taninos suaves e sabores que perduram. Cereja e framboesa dominam o paladar e são apoiados por toques de groselha. Na boca é macio, com tudo bem integrado. Vai bem como aperitivo. Um vinho ideal para acompanhar carnes vermelhas, massas, aves e caças sem muito condimento. (4 Votos como Melhor Vinho da Noite – Nota Mediana: 87/100. Eleito o SEGUNDO MELHOR VINHO DA NOITE)
§ PROMOÇõES DE VINHOS E ACESSÓRIOS EM BH:
● PROMOÇÃO ENOTECA DECANTER – PROMOÇÃO DE VINHOS ESPUMANTES ROSÉS PARA REFRESCAR O VERÃO COM DESCONTOS DE 15% – Rondineé Rosé Brut – de R$ 29,65 por R$ 25,20. Kriter Rosé Brut – de R$ 66,50 por R$ 56,53. Crémant de Bourgogne Rosé François Labet – de R$ 90,00 por R$ 80,75. Ferrari Rosé Brut – de R$ 182,60 por R$ 155,21. Authentique Rosé Brut Grand Cru Barnaut – de R$ 191,20 por R$ 162,52. Enoteca Decanter _ Preços para gfs de 75 ml. Loja de Vinhos com enogastronomia. Acesse nosso site www.enotecadecanter.com.br e peça seu vinho. Rua Fernandes Torinho 503 Funcionários - (31) 3287-3618 / (31) 8807-3357. Peça seu vinho pelo tel: 31 3287-3618
● PROMOÇÃO MISTRAL – VERÃO É A ESTAÇÃO DOS ROSÉS. Vinho Viñas del Vero Rosado 2006 – de R$ 35,32 por R$ 25,08. VENHA CONHECER A LINHA COMPLETA DE TAÇAS E DECANTERS RIEDEL NA MISTRAL. Somente para os vinhos anunciados e estas ofertas são válidas até 31/01/2011 ou até o final dos estoques, desde que a cotação do dólar comercial não ultrapasse R$ 1,72. Promoção válida apenas para pessoa física. Local: MISTRAL BELO HORIZONTE - Rua Cláudio Manoel, 723 - Savassi - BH. Tel: (31) 3115-2100.
SELEÇÃO DE ARTIGOS VEICULADOS NA MÍDIA RELACIONADA A VINHOS
Os artigos a seguir são reproduções das matérias e arquivos veiculados nos principais jornais brasileiros, que tratam do tema, sendo citados sem nenhum valor de juízo, correções, inserções ou censura, procurando divulgar a cultura do vinho entre as pessoas que recebem o Vinotícias.
● CHRISTOVÃO DE OLIVEIRA JR. - ESTADO DE MINAS - IN VINO VERITAS - 23/01/2011
Escreveu o artigo “ ENOTURISMO DE ALTO NÍVEL “ - Viajar por regiões vinícolas é projeto da maioria dos enófilos e programa constante de alguns. É um tipo de turismo que cresce de forma exponencial em todo o mundo, e o Brasil não fica de fora dessa onda. Atualmente, a valorização de nossa moeda é uma grande alavanca deste movimento. Em todas as grandes cidades, são inúmeras as operadoras de turismo que se especializam em viagens assim. As ofertas são inúmeras, e os principais destinos estão na Europa, mas Argentina, Chile, África do Sul e até mesmo Austrália são países cada vez mais visitados pelos enoturistas.
O que muita gente desconhece é que temos bem mais perto de nós, e por um preço muito mais em conta, uma das melhores regiões do mundo para o enoturismo. Bem aqui, no nosso país, está um daqueles destinos que forçosamente deveria fazer parte de listas do tipo “mil lugares para conhecer antes de morrer”: a Serra Gaúcha.
Inúmeras são as razões que podem tornar inesquecível uma viagem à região, que a cada ano apresenta mais atrações. Inicialmente, tenho que citar as belezas das paisagens de uma vasta área. Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Gramado, Canela e diversas outras pequenas cidades são capazes de agradar àqueles de gosto mais exigente. No entanto, o deslocamento entre as diversas vinícolas do local é algo que deve ser cuidadosamente planejado, uma vez que pequenas distâncias podem exigir um tempo grande de viagem, tamanho é o numero de atrações no caminho.
No ponto que interessa ao enófilo, o vinho, as vantagens da Serra Gaúcha são muitas, a começar pela qualidade das vinícolas ali instaladas. São instalações de grande diversidade. É possível conhecer de empreendimentos familiares a negócios gigantescos, que impactam principalmente aqueles que conhecem instalações de outros países. Muitos não imaginam que, no Brasil, existem vinícolas do porte e da modernidade, por exemplo, de uma Miolo, Salton ou Casa Valduga. Pode-se constatar também que todas, desde as de menor porte, estão equipadas com os mais modernos equipamentos de vinificação. Em todas as que visitei, um item comum é a qualidade do atendimento ao turista. Em algumas, além de se conhecer todo o processo de produção do vinho, existe a possibilidade de se fazer um curso básico de degustação.
Outro fator importante e que tem impulsionado em muito o enoturismo é que diversas vinícolas oferecem hospedagem, em pacotes dos mais variados pacotes, capazes de atender todas as faixas orçamentárias. Pode-se ficar em vinícolas pequenas, familiares e aconchegantes ou em um luxuoso SPA do Vinho. Também vale destacar a qualidade dos restaurantes da região. Há grande variedade de estilos, mas qualquer que seja o local escolhido, o vinho sempre será uma parte importante do serviço. Deve-se ressaltar, também, que muitas vinícolas têm seu próprio restaurante e oferecem, além de refeições de alta qualidade, uma verdadeira aula de harmonização. Fundamental para aqueles que viajam em família é que a região oferece diversão para todas as faixas etárias e para diferentes interesses. Os diversos operadores de turismo da área oferecem múltiplas opções de alto nível.
O início do ano é uma época especial para visitar a Serra Gaúcha, uma vez que coincide com o período de colheita das uvas. Isso acrescenta um grau maior de interesse, pois além de a paisagem ficar ainda mais atraente, pelas videiras repletas de uvas, aumenta a atratividade das visitas. Muitas vinícolas oferecem a oportunidade de acompanhar a colheita, e até de participar dela. Também é possível acompanhar de perto diversas fases do processo de elaboração dos vinhos. Tudo isso torna uma viagem à Serra Gaúcha uma obrigação para quem gosta de vinho e de turismo de qualidade. Aproveite para conhecer e se cadastrar no site para receber newsletters de Gerson Lopes - www.vinhoesexualidade.com.br
● LUIS COSTA – REVISTA WINE – A ESSENCIA DO VINHO
Escreveu o artigo “ NO REINO FUGAZ DOS ODORES “ – É a história de um assassino que viveu na França do século XVIII. Mas é também, provavelmente, um dos mais inebriantes romances dos últimos 20 anos. Falo-vos de “O Perfume”, celebrizado livro de de Patrick Suskind que nos fala do abominável Jean-Baptiste Grenouille, mas que nos fica na memória por estar envolto, tal como o seu título sugere, numa atmosfera literária dominada pelo “reino fugaz dos odores”. Foi o meu livro de férias do Verão de 1990 ou 1991, se a memória não me atraiçoa, tantos anos passaram entretanto. Apesar da violência repugnante de algumas das suas passagens, o romance de Suskind – que Stanley Kubrick não teve tempo de adaptar ao cinema, para infortúnio dos amantes da sétima arte – é uma espécie de encantador paradoxo, com momentos e descrições tão execráveis quanto belas.
E porque vos falo agora de “O Perfume”? Porque nunca antes me tinha apercebido, de modo tão intenso, das similitudes entre os perfumes e os vinhos, entre o perfumista e o enólogo, entre as famílias aromáticas de uma e de outra coisa, entre a captação da essência aromática que se guarda numa garrafa de vinho o num pequeno frasco de perfume.
A precisão olfativa de Jean-Baptiste Grenouille, personagem central deste romance, deixaria roído de inveja o mais conceituado dos enólogos. É que Grenouille tinha o dom incomparável de avistar tudo através do olfato, mais do que qualquer olhar, sem necessitar da presença física do que cheirava. Por isso, mesmo sem nunca ter visto o mar era capaz de perceber que o imenso oceano “cheirava a uma vela inchada pelo vento, onde a água, o sal e um sol frio se uniam” num odor simplório que “era simultaneamente um odor grandioso e único no seu gênero” – que levava Grenouille “a hesitar dividi-lo em odores a peixe, sal, água, sargaço, frescura e outros”. Porque Grenouille não separava os odores do mar, tal como o enólogo não divide a componente aromática do seu vinho quando busca atingir a quintessência do que produz. Atente-se nesta bela descrição de Patrick Suskind para melhor percebermos a analogia irrecusável entre o perfume e o vinho: Grenouille “preferia manter a unicidade do odor do mar, memorizá-lo num todo e usufruí-lo sem divisões” – pois “o odor do mar agradava-lhe tanto que desejou poder um dia tê-lo em toda a sua pureza, e em tal quantidade que lhe permitisse embriagar-se nele”. E porque me lembrei agora de vos falar de “O Perfume”, um romance com tantos anos de prateleira? Porque afinal, e ao contrário do que eu supunha, é possível ir ainda mais longe do que a notável imaginação literária de Suskind.
Pois não é que a perfumista Alexandra Balahoutis decidiu conceber um perfume que tem a presunção de captar não apenas os aromas que resultam dos vinhedos da californiana “Colgin Cellars”, mas as componentes aromáticas de toda a propriedade, dos odores dominantes naquele reputado “terroir” de Napa Valley? Segundo garante a própria Alexandra, o resultado é uma conjugação de notas florais e de madeira, “tal como sucede com os grandes vinhos”. E a última coisa que pretendeu “foi conceber um perfume que cheirasse literalmente a vinho”, mas que captasse, isso sim, “alguns dos aromas que se escondem num copo de vinho”. Achei graça a tão inusitada idéia de fazer um perfume assim, por reunir simbolicamente as duas metades de uma natureza comum. Mas a 320 dólares cada frasquinho de apenas 0,25 cl, mais vale gastar esse dinheiro… em vinho. Por exemplo, numa garrafa de Barca Velha 2000. E ainda sobram uns trocado. (Fonte – LUIS COSTA Wine 5O ).
● PAUL WHITE – REVISTA WINE – A ESSENCIA DO VINHO
Escreveu o artigo “ O EXCESSO DE ÁLCOOL NOS VINHOS “ – Aqui, nos antípodas de Portugal, está frio. O Inverno está no auge e nada se intromete entre mim e o gelo da Antártida. Da janela vejo as águas agitadas e azuis do Pacífico enquanto bebo um Zinfandel australiano… com 17% de álcool! Embora arda na garganta, gosto do calor profundo que provoca. O seu caráter ardente reduz a conta de aquecimento central aqui de casa e, como “aquecedor”, cumpre todos os requisitos. Detestei este mesmo vinho quando o degustei em ambiente de adega, no Verão passado. Foi como beber uma vodka morna numa praia ensolarada. O álcool dominava aromas e sabores limpos, deixando-o desagradavelmente quente, pesado, seco e aborrecido. Era espesso, quase o suficiente para mastigar. Apesar de poderoso, apresentou-se tão refrescante como engolir um escorpião. Comprei o vinho, não por ter gostado, mas porque era milagroso, uma proeza de vinificação moderna, uma aberração da natureza. Em questão de vinhos era um monstro bastante assustador. A inflação do álcool é um grande problema do vinho. Durante a última década, o nível médio de álcool aumentou 1,5 graus em termos mundiais. Nos anos 80 e princípios dos anos 90 os vinhos com mais de 13% de teor de álcool eram normalmente rotulados de “quentes”. Aliás, vivíamos numa época em que os 12 a 12,5% constituíam o nível médio de álcool da maioria dos vinhos de mesa - com exceção das colheitas invulgarmente quentes e alguns vinhos das áreas ensolaradas das regiões do sul. Agora que 15 a 17% passaram a ser valores de um novo limite, os vinhos “quentes” de outrora são hoje considerados… “frescos”. Porque será que existem tantos vinhos com elevado teor de álcool?
UMA QUESTÃO DE OPÇÃO: O aquecimento global é geralmente considerado o responsável, mas não estou totalmente convencido. Tenho conhecimento que os produtores que possuem vinhas em espaços contíguos produzem vinhos com 13%, alguns, enquanto outros atingem os 15,5%. Isto sugere que “o alto teor de álcool” é uma opção que os produtores de vinho tomam de forma consciente. Ao contrário do Vinho do Porto, do Sherry e dos Madeira, nos quais adicionam brandy ou aguardente para fortificar vinhos de baixo teor alcoólico até 20%, vinho de mesa que tenha sido naturalmente fermentado não deve atingir os 17%. O fermento natural não consegue sobreviver a ambientes de alto teor alcoólico. Durante a fermentação, as “criaturazinhas” têm dificuldade em converter o açúcar em álcool acima dos 13%. Começam a morrer em massa por volta dos 14%, estando alguns ainda vivos pela altura dos 15%. A ciência e a tecnologia mudaram esse paradigma. O 17% Zinfandel que estou a beber foi criado com a recém desenvolvida linhagem de leveduras “robustas” que enriquecem o álcool e convertem os açúcares das uvas de forma mais eficiente.
Tal como um cãozinho de circo, este vinho passou por muitos arcos. A viticultura é atualmente mais cientifica. As vinhas são treinadas com eficiência, ao ponto de as uvas serem agora mais maduras e mais concentradas do que antigamente – quanto mais madura for a uva, mais açúcar é produzido e, portanto, maior é o teor alcoólico daí resultante. Muitas destas práticas, desenvolvidas para climas frios onde a dificuldade de amadurecimento das uvas é grande, são agora aplicadas em vinhas onde o clima é mais quente. A partir daí podem resultar uvas sobremaduras, super concentradas e com açúcar suficiente para produzir 15-17% de álcool. Para além da ciência e da tecnologia, a cultura e a moda também têm impulsionado os níveis de álcool. Apesar de um ou dois “gurus” do vinho na América muitas vezes serem considerados culpados por imporem as suas tendências pessoais e por serem fortemente influenciados por vinhos com madeira, mais maduros, altamente alcoólicos, ao estilo do Vinho do Porto seco, esta tendência é igualmente forte na América do Sul e na Austrália, onde esses mesmos “gurus” têm pouca influência. Avaliações e competições de vinho têm desempenhado um papel importante, revelando a tendência de preferir vinhos com alto teor alcoólico. Num conjunto de 50 vinhos são os que possuem maior teor alcoólico que se destacam entre a “multidão”, conquistando assim medalhas de ouro e pontuações superiores a 90 pontos. Isto acontece porque o álcool tem uma doçura natural (pensem em vodka pura) que amplifica o seu sabor. A textura espessa do álcool faz com que o vinho seja mais suave, mais completo e mais denso. E como o álcool tem “perfume”, os aromas do vinho chegam facilmente ao nariz.
Numa luta entre Arnold Swartzenager e Johnny Depp, este último não teria a mínima hipótese. Da mesma forma, se colocarmos um vinho de 12,5% - cujos cheiros e sabores sentem-se entre si – contra um vinho com 15%, estes últimos normalmente ganham. Os produtores e comerciantes de vinho compreendem-no muito bem. Assim sendo, onde está o problema? Medalhas de ouro, vinhos com 95 pontos… qual é o mal? Além disso, a maioria das pessoas prefere “Arnie” a “Johnny”! Tudo são pontuações e o gosto é subjetivo. Tudo tem o seu tempo e lugar. O meu estilo “Dry Port” 17% Zinfandel funcionou perfeitamente numa noite fria. Não me levem a mal. Adoro beber um Porto em pequenas quantidades depois do jantar, mas nunca bebo quantidades astronômicas durante o jantar. Teriam que levantar-me do chão. Estes vinhos têm o seu lado negativo. Vinhos personalizados são facilmente dominados pelo álcool, o que faz com que o vinho perca o seu foco. O álcool é muito difícil de equilibrar: choca facilmente com a acidez e os taninos. Nos piores casos, o álcool acaba por dominar o vinho como uma queimadura profunda. Sendo muitas vezes um monstro grande e assustador, esses vinhos acabam por ser um assombro no copo. Agradeço, mas não.
Globalmente está a crescer um movimento que grita “basta!”. Queremos vinhos que possamos beber sem problemas. Algo que não nos desgaste ou nos torne prematuramente sonolentos. Algo que cheire mais a uvas, menos a conhaque. Algo que seja mais ”food friendly”. Algo que, depois de beber, possamos conduzirem segurança. O vinho costumava ser assim. Quem sabe não voltará a sê-lo… um destes dias. (Fonte – Paul White Wine 49).
● MARIA JOÃO DE ALMEIDA – UM BRINDE COM – PALADAR / ESTADÃO – 20/01/2011
Escreveu o artigo “ CHAMPANHE PARA BEBER O ANO INTEIRO “ – Já visitei a região de Champagne por várias vezes e a última em que lá fui, há dois anos, produtores e organismos oficiais uniam esforços para promover seu famoso vinho para além dos momentos de celebração.
Com a qualidade dos espumantes a aumentar e o consumo de champanhe a diminuir, o que eles defendem desde então é que se beba champanhe todo o ano, não apenas em aniversários, casamentos e fins de ano (ou outras comemorações), mas também às refeições, onde podem ser harmonizados com os mais diversos pratos.
Hoje, os responsáveis pela campanha de promoção do consumo, liderada pelo Comité Interprofessionnel du Vin de Champagne, bem se podem dar por satisfeitos, visto que cada vez mais se bebe desse vinho à mesa. Mesmo assim, espumantes produzidos pelo mundo conquistaram seu lugar ao sol.
A qualidade alcançada, a par com a diversidade dos mesmos, permitiu alargar o âmbito das situações de consumo. Além disso, muitos produtores espalhados pelo mundo perceberam a importância de comunicar os seus produtos, havendo por isso também um maior conhecimento por parte dos consumidores. Por último, o fator preço foi outro importante item para o aumento de consumo de espumantes, já que nesses vinhos há sempre boas opções para todos os bolsos (no champanhe, não será fácil encontrar um barato).
Portugal já há muito produz bons vinhos espumantes. E é da região da Bairrada, onde se são feitos mais da metade dos espumantes portugueses, que nos chegam algumas das melhores propostas, com a Aliança e a Adega Luís Pato a liderar a lista de opções.
E como ambos exportam vinhos para o Brasil, tente encontrar o Aliança Vintage Bruto 2004 (dominado por notas minerais e de tostados e maçãs verdes) ou o Luís Pato Vinha Formal 2008 (com notas de fruta madura e resina), os dois já a pedir comida. Da Bairrada, os espumantes Quinta das Bágeiras Super Reserva 2005 ou o Borga 2006, do produtor Carlos Campolargo, também serão boas sugestões. Mesmo assim, caso não se aventure a comprar topos de gama, qualquer um desses produtores faz espumantes mais baratos e a bom preço para acompanhar refeições menos complexas, podendo também servir de aperitivo.
De outras regiões portuguesas chegam-nos ainda outras sugestões a agradar paladares exigentes. Do Douro, os famosos Vértice; da região das Beiras, os Murganheira (ambos com uma gama completa de espumantes, a vários preços). Do Dão, os conhecidos espumantes de boa relação qualidade/preço da Dão Sul (grupo Global Wines), produtor fortemente representado no Brasil que agora também lançou três espumantes topo de gama: Conde de Santar 2008, Encontro Grande Cuvée 2008 e Cabriz Encruzado 2007. Da Península de Setúbal, ainda o Casa Ermelinda de Freitas Bruto ou, do Alentejo, o Herdade do Esporão Bruto.
Se procurar numa boa garrafeira, certamente encontrará algumas dessas boas referências de Portugal. Há muito por onde escolher. Eu, que sou boa apreciadora de champanhes e outros vinhos espumantes, não me faço de rogada. Não é só em época de festas que os provo ou bebo. Volta e meia, lá estou eu com um copo de espumante na mesa a acompanhar a refeição. Haverá melhor alegria do que celebrar a vida todos os dias? Feliz ano-novo!
● LUIZ HORTA – GLUPT! – PALADAR / ESTADÃO – 20/01/2011
Escreveu o artigo “ O LEMA É VINHO E PROGRESSO “ – Gabriel está se tornando mais conhecido por suas invenções que pelo sobrenome. Ele é um Pisano, família quase sinônimo de vinho uruguaio, e isso poderia ser um peso, obrigando-o a seguir tradições. Mas os Pisanos são os mais vanguardistas dos tradicionalistas, ou talvez a tradição seja mesmo uma invenção constante. Anos atrás, mal entrado na idade legal para beber, Gabriel pediu ao tio, o exuberante Daniel Pisano, aquele dos bigodes mais conhecidos no mundo dos vinhos, uma barrica e umas uvas. "Barrica nova custa quase 1 mil", conta Daniel. "O que o garoto ia fazer com aquilo?" Deixou. O resultado da aventura foi o Etxe Oneko, vinho fortificado de Tannat que hoje é um dos mais vendidos pela vinícola familiar de Canelones.
Foi a prova de que os Pisanos tinham nova geração de enólogos surgida naturalmente. Daquela criação para cá, o irrequieto Gabriel rodou o mundo, estagiou na Califórnia, na Catalunha, na Austrália. Foi mochileiro e seguiu sua vida "like a rolling stone". Voltou ao Uruguai cheio de ideias. O trio Pisano – os tios Daniel e Gustavo e o pai, Eduardo – coçam a cabeça eventualmente, mas deixam que experimente.
O grande estalo para a família foi a recuperação de vinhedos esquecidos em uma joint venture com franceses que não decolou. A Viña Progreso nasceu para ser uma produtora de vins de garage no estilo bordalês. Virou o laboratório para os atrevimentos bem-sucedidos de Gabriel. Numa visita, ano passado provei todos os vinhos. Dois me encantaram especialmente e vieram pesando na mala, pois ainda não tinham importador: o especialíssimo Sueños de Elisa Tannat 09 de barrica aberta e o Viognier 10.
Sueños de Elisa é uma revolução. Gabriel inventou o Tannat macio, já pronto para beber, usando técnica de fermentação com o barril destampado e muita bâtonnage (veja o box). O vinho tem o toque Pisano, sinceridade, clareza, boa fruta madura, com o acréscimo de uma maciez inédita no Uruguai. O rótulo é um dos sonhos de Elisa Pisano, que desenha seus passeios oníricos. Tudo a ver, pois a Viña Progreso é um delírio que funcionou.
Barrica aberta amansa taninos: A feitura dos vinhos é totalmente artesanal, pela personalidade do jovem enólogo e pelo tamanho do empreendimento. A técnica de fermentar com barrica aberta ele trouxe do Priorato. O mosto é mantido longamente com as borras, que são empurradas para baixo seis vezes por dia. O resultado são vinhos mais macios. Pena que a importadora ainda não tenha o Sueños de Elisa, corte de Tannat, Petit Verdot e Cabernet Sauvignon, vinho sui generis, concentrado e delicado ao mesmo tempo. Pena também que a garrafa que eu trouxe sofreu um acidente e não pude voltar a provar o vinho.
O Viognier também é ótimo, com tipicidade da casta, sem os riscos de quando ela aparece no Novo Mundo: não é pesado nem alcoólico nem enjoativo. Confirma a vocação do Uruguai para brancos. É fresco, saboroso e intenso, sem peso. Vinci: A importadora Vinci está trazendo, por enquanto, só dois dos vinhos da Viña Progreso - Reserva Tannat 2008 e o saboroso e estiloso Reserva Viognier 2010 (ambos a R$ 49).
● PARA LER E REFLETIR
DETALHES QUE FARÃO A DIFERENÇA PARA VOCÊ BEM RECEBER EM CASA: É sempre um prazer receber amigos para um jantar, uma reunião de trabalho ou apenas para jogar conversa fora. Em qualquer ocasião a visita precisa se sentir a vontade, como se estivesse em sua própria casa.
Pequenos cuidados na arrumação e mimos simples deixados em lugares estratégicos podem garantir a sensação de bem-estar e deixar seus convidados encantados, esperando ansiosamente pela próxima visita. Confira.
Na entrada:
- Enfeite o hall de entrada com flores. Isso demonstrará o quanto seus convidados são bem-vindos
- Ofereça chinelos e sapatilhas de vários tamanhos em uma cesta de fibra natural para quem quiser ficar mais confortável deixando o sapato de salto lado. Em festas a beira da piscina a dica é ainda mais válida.
- Separe um espaço da casa para servir de chapelaria, onde os convidados deixarão suas bolsas e casacos
- Em caso de organizar uma grande recepção, contrate serviço de vallet. É bastante simpático e elimina os problemas de conseguir uma vaga para o carro na rua, se ela for muito movimentada.
No banheiro
- Antes de tudo, garanta sempre a limpeza do local
- Um spray aromatizador ajuda a deixar o banheiro um espaço sempre agradável. Outra alternativa é colocar, em cima da pia, bowls com cascas secas, como laranja, tangerina e limão. A fragrância cítrica se espalhará pelo local garantindo um aroma refrescante
- Organize uma cesta ou caixa bonita com itens básicos de maquiagem, escova, presilhas, grampos, elásticos, tiaras spray para cabelo e até secador para as mais vaidosas retocarem o visual durante a festa
- Kits de higiene - com escovas de dente, cremes dental, fio dental, antisépticos bucais e absorventes - também são bem bacanas
- Ter também kits de primeiros-socorros, com Band-Aid, remédio para dor de cabeça e cólica e até mesmo Engov, para os que não quiserem ficar indispostos no dia seguinte
- Coloque bombons, chicletes e balas em bowls de vidro sobre a pia
- Espalhe velas pelo local. Uma iluminação baixa garante sensação de aconchego e conforto à qualquer ambiente
- Coloque um revisteiro estiloso com revistas de vários segmentos
- Bowls de vidro com bombons, chicletes e balas garantem um charme a mais ao banheiro
Caso seja uma data especial, toalhinhas bordadas como motivos relacionados à festa ajudam a personalizar ainda mais a festa
- Em eventos mais sofisticados, deixe uma pessoa no banheiro para ajudar a retocar o penteado, a maquiagem ou fazer uma costura simples em alguma peça que tenha rasgado acidentalmente
- Durante o inverno, coloque algumas opções de meia-calça no banheiro, para as convidadas que rasgarem o acessório
Na área da festa
- Procure saber, antes da festa, o gosto musical de seus convidados e coloque como música de fundo
- Reúna fotos de viagens e passeios com seus convidados e faça distribua-as em portas-retratos pela casa
- Deixe entre os convidados um cooler com suas bebidas preferidas
- Em um carrinho lateral, balcão ou canto de mesa crie um minibar com bebidas, canudos, mexedores coloridos e bowls transparentes com frutas picadas para que todos possam se servir
- Se a festa for ao ar livre e a temperatura começar a diminuir, ofereça echarpes ou mantinhas aos seus convidados. A dica vale também para a hora da saída
- Fazer um caminho de velas por todo o local da festa garante ao ambiente charme e aconchego
- Se o programa for assistir um DVD, prepare pequenos potes individuais para as pipocas
- Reserve um lugar para almofadas grandes ou pufes para que os convidados tenham onde relaxar
- Caso crianças também tenham sido convidadas, contrate animadores para que todos possam se divertir durante a festa
- Espalhe almofadas grandes e pufes pela sala para que todos tenham onde relaxar as pernas
- Coloque profissionais para fazer rápidas massagens durante a festa
Na mesa
- Toalhas coloridas sempre ajudam a alegrar o ambiente. Combine-a com a louça para não ficar exagerado
- Separe arranjos baixos para florir o centro da mesa sem atrapalhar a conversa
- Se tratar-se de um jantar, invista em velas coloridas ou dentro de copinhos de diversas cores para dar um brilho extra à noite
- Reúna fotos de seus convidados e mande fazer mosaicos plastificados que possam servir de jogo americano ou porta-copos. Ao final da festa, as visitas poderão levá-los de recordação
- Se quiser pré-determinar o posicionamento dos convidados à mesa, crie cartõezinhos coloridos e simpáticos com o nome de cada um e coloque-os à frente dos pratos
- Utilize garrafas vazias como vaso de flor. O arranjo ficará simpático e dará um toque sustentável à decoração
- Uma flor boiando num recipiente com água também pode fazer às vezes de vaso decorativo
- Corte ao meio pequenas garrafas de vidro para servir de bowl para petiscos
- Colocar folhas de hortelã ou rodelas de limão ou laranja na jarra de água dará um sabor especial ao líquido e ainda ajudará a enfeitar a mesa
- Use garrafas vazias como vaso de flor e velas para completar a decoração da mesa
- Prenda o guardanapo de pano com tranças de fitas de cetim, ramos de alecrim, elásticos coloridos ou chaveiros. Basta usar a imaginação
- Bandanas novas também podem servir de guardanapo ou jogo americano
- Componha a mesa com caixinhas com cheirinhos ou pimentas, vasinhos com plantinhas de felicidade ou flores, além de presentes podem compor a decoração do ambiente
Na hora da saída
- Ter o telefone de pontos de táxis confiáveis ou serviço de motorista para os convidados que exagerarem um pouco na bebida é uma boa pedida
- Docinhos embrulhados em trouxinhas de pano são ótimas lembranças para quem está indo embora. (Fonte - Dicas de Lívia Alves, iG São Paulo 22/01/2011 07:59)
Márcio P. Oliveira – 23/01/2011
Tel.: 8839-3341 E-mail: molivier@ig.com.br molivier3@gmail.com
